Hidrogênio é produzido a partir de liga de alumínio e água

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Engenheiros da Universidade Purdue, Estados Unidos, desenvolveram uma técnica que utiliza uma liga de alumínio para extrair hidrogênio da água. O hidrogênio pode então ser utilizado para abastecer células a combustível e até mesmo motores de combustão, em substituição à gasolina.

O método elimina a necessidade de se armazenar e transportar o gás - dois grandes desafios no caminho da criação da economia do hidrogênio, quando se espera que a economia poderá deixar de lado os combustíveis fósseis e queimar hidrogênio, que produz apenas água como sub-produto.

Extração de hidrogênio

"O hidrogênio é gerado sob demanda, de forma que você somente produz a quantidade que você necessita," diz o professor Jerry Woodall, inventor do novo processo de extração do hidrogênio.

O hidrogênio é produzido espontaneamente quando a água é adicionada a pedaços de uma liga de alumínio e gálio. "Quando a água é adicionada, o alumínio na liga sólida reage porque ele tem uma forte atração com o oxigênio da água," diz Woodall. A reação quebra a molécula de água - o oxigênio reage com o alumínio, gerando um óxido e o hidrogênio é liberado.

O gálio é um elemento crítico no processo porque ele impede a formação de uma camada de óxido na superfície da liga de alumínio, como acontece normalmente. Essa camada, que acaba por revestir o material, impedindo que o oxigênio da água continue reagindo com o alumínio, parando o processo de geração de hidrogênio. Ver resto da noticia

Fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br

Novo decreto-lei pode impulsionar a microgeração

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A microgeração, produção descentralizada de energia em pequenas potências, tem-se desenvolvido lentamente em Portugal. Mas um novo decreto-lei previsto para Junho poderá colocar o País na rota da democratização da produção de energia.

Até lá, ser consumidor e produtor, usando as renováveis, é ainda uma raridade. De acordo com estimativas do INESC Porto - Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores do Porto, no cenário mais favorável, a microgeração a partir de energias renováveis poderá chegar aos 30 por cento da energia consumida em baixa tensão, atingindo 1 700 MW de potência instalada correspondente à produção anual de 4 900 GWh.
Tomando como referência o cenário menos optimista, e a utilização de tecnologias fotovoltaicas consideradas as mais maduras, o mercado da microgeração pode render 560 milhões de euros anuais, a somar ao potencial no fornecimento de equipamentos e prestação de serviços. As contas são fáceis de fazer. Basta multiplicar a tarifa de remuneração de electricidade prevista para as centrais fotovoltaica entre 5 e 150 kW (350 euros/MWh) pela potência instalada (1 600 000 MWh). Se optarmos pelo cenário mais favorável, o mercado da microgeração pode atingir os 1 715 milhões de euros por ano.

Com a penetração de dez por cento da microgeração no mercado português, o principal benefício é a redução de perdas na rede eléctrica. O estudo sobre o impacto da microgeração na rede eléctrica coordenado por João Peças Lopes, investigador do INESC Porto, revela que é possível evitar anualmente a perda de 3437 GWh, o que equivale a 370 toneladas de CO2 evitadas e 22 milhões de euros.Este cenário mais realista poderá ser atingido em Portugal no prazo de uma década. «Ainda assim, a legislação teria de ser ainda mais ambiciosa», sustenta João Peças Lopes, que há mais de um ano deu parecer ao Governo sobre o esboço do novo decreto-lei para este sector. «Há aspectos que têm de ser mais aprofundados, nomeadamente a regulamentação, o processo de licenciamento, a credenciação de instaladores e a homologação de equipamentos».

Fonte:http://www.ambienteonline.pt

Painéis solares residenciais economizam energia, mas não dinheiro

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Custo da energia solar

Para se tornarem uma opção economicamente viável, seria necessária uma queda substancial no preço dos painéis solares. Ou, menos desejável, um aumento no custo da energia elétrica de pelo menos três vezes.

Mas nem tudo são considerações econômicas. Ao se avalir o impacto geral de uma fonte alternativa de energia, é preciso levar em conta também a energia total e a poluição envolvida na extração das matérias-primas, na fabricação, instalação e manutenção dos sistemas energéticos.

Nesse caso os resultados mudam bastante. Segundo os pesquisadores, a energia produzida pelos painéis solares durante sua vida útil ultrapassa consideravelmente a energia necessária para sua fabricação, sendo possível recuperar o investimento em apenas dois anos.

As emissões de dióxido de carbono são significativamente menores ao longo da vida útil dos painéis solares, quando a energia solar é comparada com outras formas de geração de eletricidade.

Já os custos econômicos - o dinheiro que sairá do seu bolso para comprar e instalar os painéis solares - somente será recuperado se eles durarem bem mais do que 20 anos. Ver notícia completa-->

Fonte:www.inovacaotecnologica.com.br

Super-circuito elétrico é passo importante rumo à fusão nuclear

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"Este é o mais significativo avanço na geração primária de energia em muitas décadas," afirma o pesquisador Keith Matzen. A incapacidade de manter as reações de fusão nuclear de forma sustentada fez com que a tecnologia adotada na Máquina Z perdesse terreno para os tokamaks como a técnica mais promissora para se atingir a geração ilimitada de energia.

O equipamento agora desenvolvido é chamado LTD ("Linear Transformer Driver") e foi criado por engenheiros russos do Instituto de Eletrônica de Altas Correntes. O LTD consiste em um conjunto circular de 20 blocos básicos, cada um deles formado por um comutador acoplado a dois capacitores.

O conjunto circular é chamado de "cavidade" e consegue transmitir uma corrente de 0,5 milhão de Amperes a 100.000 Volts. Durante os testes, o LTD disparou 11.000 vezes sem apresentar qualquer falha.

Como as cavidades são modulares elas podem ser empilhadas, alcançando até 60 milhões de Amperes e seis milhões de Volts. Teoricamente, essa potência será suficiente para a geração de fusão nuclear suficiente para fazer funcionar uma usina de geração de eletricidade.

Ainda não é possível afirmar se algum dos dois enfoques - os tokamks ou a Máquina Z - conseguirá um dia atingir o sonho da fusão nuclear. Mas o avanço agora obtido pelo menos recoloca as duas técnicas como teoricamente viáveis.Ver notícia completa-->

Fonte:http:www.inovacaotecnologica.com.br