Células solares de alta eficiência são feitas com esqueletos de microorganismos

Cientistas descobriram como usar organismos marinhos unicelulares para gerar eletricidade a partir da luz solar de uma forma muito mais simples e eficientes do que as tradicionais células solares fotovoltaicas, construídos com
o mesmo silício usado para fazer os chips de computador.

Células solares de diatomáceas


O segredo da descoberta está nas diatomáceas, microorganismos que estão na base de grande parte da vida presente nos oceanos e que existem há pelo menos 100 milhões de anos.

Recentemente, um grupo de pesquisadores ingleses descobriu como reproduzir as diatomáceas em ambientes artificiais, produzindo um material iridescente que poderá ser explorado comercialmente em tintas, cosméticos e até em hologramas para a identificação de produtos - veja Material iridescente poderá obtido a partir do cultivo de algas.

Mesmo sendo organismos biológicos, as diatomáceas possuem conchas microscópicas que podem ser utilizadas para organizar partículas no diminuto mundo da nanotecnologia, criando estruturas altamente organizadas que imitam as soluções criadas pela natureza ao longo de milhões de anos de evolução.


Como numa máquina de fliperama


Usando esse princípio biomimético, que imita a biologia, em vez dos processos tradicionalmente utilizados na indústria de semicondutores, cientistas da Universidade do Oregon, nos Estados Unidos, criaram células solares nas quais os fótons ficam se debatendo no interior da cápsula que os aprisiona, evitando que eles escapem para o exterior sem gerar eletricidade. Esse bater e rebater aumenta significativamente a taxa de geração de energia das células solares.

As novas células solares orgânicas são do tipo DSC ("Dye-sensitized Solar Cells" - células solares sensibilizadas por corante). Para conhecer mais sobre elas, veja a reportagem Células solares orgânicas sem solventes são estáveis e eficientes. Ver notícia completa-->

Fonte: Inovação Tecnológica

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