Impacto dos raios sobre a poluição e o efeito estufa está subestimado, diz NASA

A mais recente campanha de pesquisas feita por cientistas da NASA revela alguns detalhes interessantes sobre os raios. Mas também revela alguns dados de fato surpreendentes, mesmo para os cientistas.
A cada ano, mais de 1,2 bilião de raios atingem a superfície da Terra. Ruanda tem a maior ocorrência de raios por quilometro quadrado, enquanto os pólos têm a menor ocorrência.
Experimentos de campo e de laboratório revelaram que o núcleo de alguns raios atingem 30.000 Kelvin, uma temperatura quente o suficiente para fundir instantaneamente a areia e quebrar as moléculas de oxigénio e nitrogénio em átomos individuais.
Embora interessantes, estas são apenas algumas - mas não as mais importantes - dentre as mais recentes descobertas dos cientistas sobre os raios.

Poluição causada pelos raios

O mais impressionante vem agora: cada um dos biliões de raios produz compostos poluidores tão danoso ao homem e às plantas quanto as mais poluentes das actividades humanas.
As descargas eléctricas dos raios - atinjam elas o solo ou não - produzem óxidos de nitrogénio - os conhecidos NOx - que reagem com a luz do Sol e com outros gases na atmosfera para produzir ozónio.
Próximo à superfície terrestre, o ozônio pode ameaçar a saúde de plantas e dos animais - aí incluído o homem. Nas altitudes mais elevadas da atmosfera, ele é um potente gás causador do efeito estufa. Por outro lado, quando ainda mais alto, na estratosfera, ele bloqueia a radiação ultravioleta, que causa câncer no ser humano.
E, longe de apregoarem qualquer coisa do tipo "conclusão definitiva sobre os raios," os cientistas da NASA afirmam que sua pesquisa é apenas parcial, e que os impactos dos resultados sobre os modelos climáticos deverão ser muito maiores do que os agora anunciados. Ver notícia completa-->

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