Home Energy lança serviço de monitorização de consumos

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A Home Energy e a ZON lançaram um serviço de eficiência energética, o WATT, que permite aos clientes acompanhar o consumo de electricidade da sua casa na sua televisão ou através da internet, utilizando um PC, tablet ou até o telemóvel. 
 
O serviço regista o histórico dos consumos e recomenda a melhor potência contratada e sistema tarifário. Adicionalmente, o cliente passa a conhecer o seu consumo instantâneo, o que lhe permite reduzir os consumos de stand-by e substituir ou desligar os equipamentos mais ineficientes, poupando até 25 por cento nos custos de electricidade.
Os clientes ZON irão ficar ainda a conhecer a pegada de carbono da sua casa e, no futuro, poderão compensar as suas emissões através de um simples comando na sua televisão. O serviço será lançado em 2011.
Fonte: Ambiente Online

Governo cria nova tarifa social para electricidade

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Clientes que usufruam da nova tarifa não verão a sua factura aumentada além de 1% em 2011.

Mais de 670 mil famílias deverão passar a usufruir de uma tarifa social de electricidade, cujo aumento em 2011 não poderá passar de 1%, segundo aprovou hoje o Conselho de Ministros.

De acordo com o comunicado divulgado no final da reunião, a tarifa social de fornecimento de energia eléctrica destina-se "a clientes finais que se encontrem numa situação de carência sócio-económica", entre os quais: os beneficiários do complemento solidário para idosos, do rendimento social de inserção, do subsídio social de desemprego, do primeiro escalão do abono de família e da pensão social de invalidez.

Com a tarifa social, o Governo diz que "passa a ter um instrumento que permite limitar a variação da tarifa para os clientes finais que se encontrem numa situação de carência sócio-económica, independentemente do seu comercializador, através de um desconto nas tarifas de acesso às redes", que resulta num desconto na factura final destes consumidores. 

Fonte: RR

Schneider Electric constrói projecto solar de referência em Itália

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A Schneider Electric foi seleccionada pela AES SOLE Italia para ser a principal fornecedora de EPC (Engineering, Procurement and Construction) para a construção, operacionalização e manutenção de um projecto de energia solar na região de Puglia (Itália).

A central fotovoltaica terá uma capacidade anual de 56GWh, o que satisfaz as exigências energéticas de uma cidade de 40 000 habitantes. Com uma capacidade máxima de produção de 43MW, o parque é constituído por 600 000 painéis solares que ocupam um total de 250 hectares.

«Com o seu portfólio de gestão de energia abrangente e integrado, a Schneider Electric é o único operador no mercado a fornecer uma oferta na área das renováveis que está de acordo com os requisitos especiais e as necessidades do consumidor» referiu Julio Rodriguez, vice-presidente executivo, Power Global & EMEAS Business, da Schneider Electric.

Os produtos e serviços do grupo abrangem todos os requisitos, desde a produção de energia até à distribuição, incluindo: estudos de engenharia, gestão de projectos e construção; estruturas mecânicas; subestações de inversores e de ligação à rede; sistemas de monitorização geral para a central energética; vedações, controlo de acesso, videovigilância, serviços de operacionalização e de manutenção. 
Fonte: Portal Ambiente

ITER vai realizar primeiro teste com hidrogénio em 2019

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Primeiros testes do Reactor Experimental de Fusão Nuclear (ITER) vão utilizar hidrogénio, porque é limpo, permite flexibilidade no trabalho de investigação e não é radioactivo. Entre 2024 e 2026 começam as experiências com combustível real. (Veja o vídeo no final do artigo)

Faltam nove anos para a realização dos primeiros testes do ITER, o Reactor Experimental de Fusão Nuclear , actualmente em construção em França. O hidrogénio - não radioactivo, limpo e flexível no trabalho de investigação - vai ser a fonte utilizada em 2019, estando previstas as provas com combustível real e radioactivo, que determinará a viabilidade efectiva do ITER, entre 2024 e 2026.

O projecto pretende "reproduzir o Sol na Terra, com o objectivo de ter uma energia limpa, inesgotável, segura, amiga do ambiente e economicamente atractiva", resumiu Carlos Varandas, presidente do Instituto de Plasmas e Fusão Nuclear (IPFN), associado do projecto ITER. Se nove anos é muito tempo? "É muito pouco tempo, para nós é a mesma coisa que amanhã", disse o director geral do ITER, Osuma Motojima , à margem do 26º Simpósio em Tecnologias de Fusão, SOFT 2010 , que decorre até ao dia 1 de Outubro na Alfândega do Porto. Pouco tempo porque Motojima acredita estar a construir um "projecto que pode contribuir para a paz no mundo" e que, por agora, conseguiu já a proeza de juntar Europa, EUA, China, Japão, Federação Russa, Coreia e Índia em torno de um mesmo objectivo.

A fusão nuclear obedece a um princípio simples: pega em átomos muito leves - hidrogénio e os seus isótopos, deutério e trítio - e fá-los fundir. Dessa fusão nasce um elemento com uma massa menor; os produtos das reacções perdem massa e libertam energia, que é usada para aquecer água, transformá-la em vapor de água, fazer mover a turbina e produzir electricidade. É uma energia que não produz resíduos radioactivos e que, potencialmente, pode gerar bastante energia a partir de pequenas quantidades de combustível.

Parece a solução ideal para um dos grandes problemas do planeta - o fornecimento de energia. Mas há um desafio enorme pela frente: o de tornar o ITER economicamente atractivo. É que, para já, "as fusões realizadas não conseguiram um ganho de energia", explicou Carlos Varandas, acrescentando que é preciso "conseguir uma amplificação de energia entre 5 e 10 para que o ITER seja comercialmente atractivo".

Europa é o principal investidor

Há esperança de resolver este problema. E o investimento da Europa - 6,6 mil milhões de euros, três vezes mais do que o inicialmente previsto - é uma prova de que está a ser dado crédito ao projecto. Um investimento que, realça Carlos Varandas, não é de "dinheiro vivo" e que se realiza durante os próximos 20 anos, aproximadamente: "Os 6,6 mil milhões de euros correspondem essencialmente a salários de pessoal e componentes, apenas 5 a 8% corresponde a dinheiro vivo".

Se o projecto tiver o sucesso esperado, terá ainda de ser construída uma máquina que transforme em electricidade a energia térmica de fusão. "Não é um processo complicado", garante o especialista, "é um processo semelhante ao das centrais térmicas, por exemplo". E tal investimento não representa um custo adicional para o Governo: "Em teoria, não fazemos investimentos directos no ITER, fazendo parte da Euratom teremos esses privilégios automaticamente".

"O nuclear é como o défice, um tabu que precisa de ser desmistificado". A afirmação é do presidente do IPFN, que acredita que é preciso "reabrir o debate sobre o nuclear" em Portugal. "A prioridade devem ser as renováveis, mas não concebo o futuro sem centrais nucleares", afirmou. É que o aumento do preço do petróleo já tornou necessário o "lançamento de uma nova geração de reactores de fissão nuclear, os da Geração 3, tão seguros como uma central térmica ou hidroeléctrica".





Fonte:Expresso

A tempestade que chegou ao negócio das renováveis

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As dificuldades de acesso ao crédito também assolou o sector, numa fase em que enfrenta novos desafios.

Apesar dos ventos favoráveis que têm impulsionado o forte crescimento da energia eólica em Portugal, o sector não conseguiu escapar à crise financeira e às dificuldades de acesso ao crédito que afectam a economia em geral.

"A banca está a exigir que os projectos tenham mais capitais próprios dos accionistas. Ainda há algum tempo não ia além dos 10%, agora chega a atingir os 30%", revela o presidente da Associação Portuguesa das Empresas de Energia Renovável (APREN), António Sá da Costa.
Um cenário a que se alia outro tipo de exigência, de acordo com o mesmo responsável: os projectos passaram a ser escrutinados com muito maior detalhe.

Acabou assim a época em que as instituições financeiras eram sedutoras incansáveis e os promotores de energias renováveis um alvo preferencial de namoro.
Fonte: Económico

Novo projecto de energia das ondas em Portugal

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Investimento de 8,1 milhões de euros tem que ter localização definida até final de Novembro ou corre o risco de sair do País.
O consórcio europeu Standpoint, liderado pela irlandesa Wavebob e  em que participa também o grupo português Generg, está a finalizar a  escolha do local na costa portuguesa para a instalação de um conversor  da energia das ondas. Segundo avançou ao DN o secretário-geral da Generg, Ricardo Jesus, a decisão terá que ser tomada até ao final de Novembro, de forma a permitir cumprir o calendário do projecto, que envolve um investimento de 8,1 milhões de euros, dos quais 5,1 milhões correspondem a fundos comunitários.
O sistema de aproveitamento energético a partir do movimento das ondas do mar que será utilizado tem por base um conversor WEC (wave energy convertor), que a Wavebob está  a desenvolver há 10 anos na Irlanda  e já conta com testes de mar desde 2006. "Mas a uma escala menor, e o  protótipo que se pretende instalar na costa portuguesa é à escala real", explicou Ricardo Jesus, acrescentando que o objectivo é ter o equipamento na água no final de 2011, para ser testado durante um ano.
A escolha do local é fundamental para o êxito do projecto, sendo a zona piloto criada pelo Governo, perto da Nazaré, a preferida. Mas "uma segunda zona, perto do Porto,  está também a ser estudada, pois é essencial ter o local definido  em Novembro", salientou Ricardo Jesus, que não gostaria de ver o projecto ir para outro país.  Reino Unido, Irlanda e Espanha são potenciais segundas escolhas.
Além da Wavebob e da Generg, participam no consórcio também a sueca Vattenfall e as alemãs Germanischer Lloyd e Hydac System.

Energia geotérmica

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Transístor de grafeno bate recorde mundial de velocidade

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Transístor de grafeno

Pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, superaram algumas das dificuldades técnicas para lidar com o material mais promissor do momento, o suficiente para construir o transístor de grafeno mais rápido já fabricado até agora.

Detentor do recorde de mobilidade de cargas elétricas entre todos os materiais conhecidos - a velocidade na qual a informação eletrônica é transmitida através de um material - o grafeno é um excelente candidato para a fabricação de equipamentos eletrônicos de alta velocidade.

Mas as técnicas tradicionais para fabricar transístor a partir das folhas de grafeno geralmente produzem um material de qualidade bastante aquém do seu potencial teórico.

Auto-alinhamento

A equipe do professor Xiangfeng Duan melhorou significativamente a qualidade dos transistores de grafeno criando um novo processo de fabricação que usa um nanofio como guia para o alinhamento das "pernas" do transístor.

O auto-alinhamento é um elemento chave na criação de nanotransistores porque, com a diminuição das dimensões do componente, é cada vez mais difícil fazer com que as portas do componente não fiquem desalinhadas - as portas são os conectores que permitem interligar os transistores ao restante do circuito.

"Esta nova estratégia supera duas limitações encontradas anteriormente em transistores de grafeno", explica Duan. "Primeiro, ela não gera quaisquer defeitos significativos no grafeno durante a fabricação, de forma que a mobilidade das portadoras de carga se mantém. Em segundo lugar, usando uma abordagem de auto-alinhamento com um nanofio como porta superou as dificuldades de alinhamento anteriormente encontradas, permitindo fabricar componentes com canais muito curtos, com um desempenho sem precedentes."

Transístor de grafeno mais rápido do mundo

Os avanços permitiram a fabricação de transistores de grafeno que operam com uma frequência de corte de até 300 GHz - comparável à velocidade dos melhores transistores do momento, feitos de arseneto de gálio ou fosfeto de índio.

A diferença é que, como o grafeno tem uma mobilidade de cargas muito superior à destes materiais semicondutores de alto desempenho, há muito espaço para sua otimização - os pesquisadores acreditam ser possível chegar na faixa dos terahertz.

Para se ter uma ideia do avanço, em 2008 a IBM ganhou as manchetes dos jornais ao apresentar um transístor de grafeno que chaveava a uma velocidade de 26 GHz - veja IBM constrói transístor de grafeno mais rápido do mundo.

Fonte: Inovação Tecnológica

Cientistas britânicos produzem eletricidade a partir da urina

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Cientistas britânicos das universidades de Heriot-Watt (Edimburgo) e de St. Andrews (Escócia), desenvolveram uma célula de combustível que produz eletricidade diretamente da urina, a partir da ureia.

O processo de produção não precisa da aplicação de voltagem para separar a ureia mas apenas de um elétrodo de baixo custo, que faz com que a reação química aconteça espontaneamente. Segundo a revista britânica "New Scientist", os detalhes técnicos deste elétrodo são por enquanto secretos.

Shanwen Tao, o cientista que lidera este projeto, calcula que cada adulto produza anualmente urina suficiente para um automóvel andar 2700 km, devido à energia que a ureia contém. A ureia representa cerca de 2% do peso da urina.
Um dos resíduos mais abundantes da Terra

A urina é um dos resíduos mais abundantes na Terra: os quase sete mil milhões de habitantes do planeta produzem dez mil milhões de litros por dia. Se adicionarmos a produção dos animais criados pela indústria pecuária, este número é várias vezes superior.

Mas depurar a urina nas estações de tratamento de esgotos, de modo a evitar a contaminação dos rios, mares e ecossistemas, é um processo que exige avultados recursos financeiros e que consome muita energia.

A nova tecnologia poderá vir a ter no futuro uma grande diversidade de aplicações, não apenas nos automóveis mas também no fornecimento de eletricidade aos edifícios de escritórios e das explorações agropecuárias, ou a aparelhos de rádio e telemóveis em regiões remotas.
Automóveis: rede de estações de serviço já existe na Europa

Curiosamente, já existe na Europa (tal como em vários países da Ásia) uma rede de mais de 6.000 estações de serviço que vendem combustível com 32,5% de ureia para abastecer camiões e autocarros a diesel, no âmbito de um diretiva europeia que entrou em vigor em 2006 destinada a minimizar o impacto ambiental da combustão do diesel. Isto significa que "a infraestrutura já está montada", salienta Shanwen Tao.

Há ainda outras tecnologias que estão neste momento a ser testadas. Na Universidade de Ohio, em Athens (EUA), os cientistas estão a fabricar hidrogénio a partir da urina usando células eletrolíticas. E na Universidade do Estado da Pensilvânia, em University Park, a aposta vai para a produção de energia a partir de bactérias.

Os efluentes dos esgotos contêm bactérias e matéria orgânica, e quando as bactérias a consomem produzem eletrões que se combinam com o oxigénio. Se este processo acontece em reservatórios sem oxigénio, os eletrões podem ser aproveitados para a produção de eletricidade. 

Fonte: Expresso

Maior turbina movida a marés do mundo começa a ser instalada

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Energia das marés

A maior turbina movida a energia de marés do mundo será testada na Escócia.

Criada pela empresa Atlantis Resources, a turbina AK-1000 será instalada para testes no Centro Europeu de Energia Marinha em Orkney, na Escócia.

Segundo a empresa a turbina subaquática foi desenvolvida para suportar a pressão das mais fortes correntes marinhas.

Com hélices de 18 m de diâmetro, mais de 22 m de altura e 1,3 mil toneladas, ela pode gerar até 1 MW de eletricidade, o suficiente para abastecer cerca de mil casas.

A empresa também afirma que por causa de sua baixa velocidade, a turbina não causará danos à vida marinha.

Se passar nos testes, a turbina poderá ser a primeira de muitas a serem instaladas na costa da Escócia.

Ao longo dos últimos anos, a Grã-Bretanha vem desenvolvendo uma espécie de rede de distribuição de energia submarina, conhecida como WaveHub, para viabilizar a exploração da energia das ondas e das marés - veja Inglaterra cria infraestrutura para aproveitar energia das ondas e das marés.


Fonte: Inovação Tecnológica

Mais 16 centrais a fazer energia eléctrica do lixo

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Plano do Governo é reforçar em 40% a produção de energia por esta via até 2012.
Portugal vai ter mais 16 centrais de produção de electricidade a partir dos lixos. As novas centrais entrarão gradualmente em funcionamento nos próximos dois anos e juntam-se às nove já existentes, prevendo-se que venham assegurar uma produção energética superior a 140 mil megawtts (Mw) por ano.
Trata-se de aumentar em 40% a produção concentrada no universo empresarial do Estado (350 mil Mw), que em 2009 evitou a importação de 207 mil barris de petróleo e poupou a emissão de 268 mil toneladas de dióxido de carbono (CO2).
Das 16 novas centrais, nove irão produzir electricidade através de biogás de aterro e as restantes sete da valorização orgânica dos resíduos. Entre estas inclui-se a da Valnor, em Avis, cujo investimento de 7,5 milhões de euros agora iniciado deverá estar concluído em 2012, permitindo produzir 2750 Mw por ano através de digestão anaeróbia, processo biológico no qual a matéria orgânica é transformada em biogás que pode ser usado na produção de energia eléctrica e térmica.

A valorização energética dos resíduos começou em 2001 na Valorsul, em Loures, cuja central produziu, em 2009, 293 837 Mw (cerca de 80% do total nacional). Se a estes se somarem as unidades que estão fora da alçada do Ministério do Ambiente, a produção de energia a partir dos lixos garantirá as necessidades de 3% do sector doméstico, ou seja, 168 mil famílias, evitando a importação anual de 311 mil barris de petróleo.
A ministra do Ambiente, Dulce Pássaro, diz que o Governo está "muito virado" para estes projectos, que têm a dupla vertente de conciliar a gestão ambiental e a criação de mais-valias energéticas. "Se tratássemos os resíduos da forma tradicional, só em aterro, estávamos a resolver uma parte do problema. Assim, o biogás que resulta da degradação dos resíduos é aproveitado e esta é a aposta certa, seguida nos países com políticas consistentes em matéria de ambiente".
Uma vez concluídos os projectos, Portugal será dos países europeus "com maior adesão a este tipo de solução", diz Rui Berkemeier, da Quercus, acrescentando que ficará instalada uma capacidade de tratamento mecânico e biológico para cerca de 1,5 milhões de toneladas de lixo. "Como o País produz à volta de cinco milhões de toneladas, ainda há uma margem bastante grande para se instalarem mais unidades".

Rui Berkemeier acrescenta que em regiões como o Oeste, Gaia ou Santa Maria da Feira, as unidades projectadas são "muito pequenas", sendo necessários novos investimentos em Lisboa e Porto, para "compensar" o período de paragem dos respectivos incineradores. "A produção de biogás é só uma das vantagens deste sistema, que permite ainda recuperar grandes quantidades de materiais recicláveis, sobretudo plástico, e produzir um composto de qualidade média para a agricultura".
Fonte: DN

Descoberto novo processo de conversão da energia solar

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Pesquisadores da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, descobriram como usar simultaneamente a luz e o calor do Sol para gerar eletricidade.
A técnica tem o potencial para produzir energia solar com o dobro da eficiência dos métodos existentes, tornando-a barata o suficiente para competir com as termelétricas que queimam derivados de petróleo.
Emissão termiônica
Batizado de "emissão termiônica de fótons otimizada", ou PETE (Photon Enhanced Thermionic Emission), o processo promete superar a eficiência tanto das atuais tecnologias de conversão fotovoltaica - os conhecidos painéis solares - quando das usinas termossolares - que usam o calor do Sol para aquecer líquidos que giram turbinas para gerar a eletricidade.
Ao contrário das células solares atualmente usadas nos painéis solares - que perdem eficiência quando a temperatura aumenta - o novo dispositivo se destaca justamente pelo bom funcionamento em altas temperaturas, o que permite seu funcionamento simultâneo no processo termossolar.
"Este é realmente um avanço conceitual, um novo processo de conversão de energia, não apenas um novo material ou uma variação levemente diferente," disse Nick Melosh, que liderou o grupo de pesquisa. "É realmente algo fundamentalmente diferente de como você pode coletar energia."
A célula solar PETE junta em um único componente o mecanismo quântico das células solares - os fótons excitam os elétrons - com o mecanismo termal - que usa a luz do Sol concentrada como fonte de energia termal para produzir eletricidade indiretamente por meio de um motor de calor.
O componente é baseado na emissão termiônica de elétrons fotoexcitados em um catodo semicondutor funcionando em alta temperatura.
Recentemente, cientistas do MIT também anunciaram a descoberta de uma nova forma de produzir eletricidade, usando nanotubos de carbono. Ver notícia completa-->

Renováveis: Portugal cada vez mais limpo

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Electricidade a partir de fontes renováveis cresceu 91% de janeiro a Maio. Só nas eólicas o aumento da produção foi de 50% nos primeiros cinco meses do ano, face a igual período de 2009.

No final de Maio Portugal tinha 9.294 megawatts de capacidade instalada para produção de electricidade a partir de fontes renováveis.
Teoricamente seria quase o necessário para suprir as necessidades do país. O único problema é que estamos a falar de fontes de energia que são intermitentes, como o vento, que nem sempre sopra, ou como a chuva, que nem sempre cai. Ou seja, não garantem a segurança total de abastecimento. Por isso vamos continuar a precisar de outro tipo de geralção eléctrica como as centrais de ciclo combinado a gás natural ou das centrais a carvão, altamente poluentes.

De qualquer forma, Portugal continua bem posicionado em matéria de energias renováveis. Só em 2009, 45% do consumo de electricidade foi assegurado por fontes limpas.
Em 2008 Portugal foi, segundo a Direcção Geral de Energia e Geologia, o quinto país da União Europeia com maior incorporação de renováveis no seu sistema electroprodutor.

No passado mês de Maio começaram a injectar electricidade no sistema uma nova central eólica, uma mini-hídrica, um reforço de potência em dois parques eólicos e ainda microprodução fotovoltaica. Ou seja, também começaram a vender energia á rede muitos particulares que produzem electricidade nas suas próprias habitações.
Fonte: Expresso

Governo admite acabar com subsídios às renováveis

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O fim das tarifas subsidiadas para a produção de energia renovável, que este ano deverão custar perto de 500 milhões de euros ao País, é um cenário admitido num documento que será enviado para Bruxelas


O Governo português admite acabar com os subsídios dados à produção de energias renováveis através das tarifas subsidiadas ("feed-in tariffs", ou FIT). 

Essa é uma possibilidade que o Executivo assume no Plano Nacional de Acção para as Energias Renováveis (PNAER), cuja versão final já está pronta e será enviada à Comissão Europeia muito em breve. 

"No futuro, e dependendo da evolução da competitividade das tecnologias e do seu grau de maturidade, as instalações produtoras de electricidade a partir de fontes de energia renováveis poderão deixar de beneficiar de uma FIT regulada, passando a estar imediatamente integradas no mercado de electricidade", refere o PNAER na sua última versão, que pode ainda ser objecto de comentários até dia 21. O Governo diz que para já "ainda não estão definidos prazos para que isso venha a acontecer". 

Contadores inteligentes não sobem factura

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António Martins da Costa, administrador da EDP, explicou ao CM que pode não ser o consumidor a pagar a implementação dos contadores inteligentes de electricidade, que melhoram a eficiência energética, adiantando que é um tema que o regulador está analisar. O valor poder ser absorvido pelo distribuidor, admitiu Martins da Costa.
Actualmente, cada contador inteligente custa ainda cerca de 70 euros, mas o custo tem vindo a diminuir. Estes equipamentos estão a ser utilizados no âmbito do projecto piloto InovGrid, em fase de teste com 1300 consumidores de Évora, e que se traduz num sistema mais eficiente de distribuição de electricidade com poupanças ao nível do consumo.
De acordo com o administrador da EDP, o investimento também é compensado pelos beneficíos que este novo sistema de distribuição inteligente acarreta, "quase como instalar um computador em casa dos clientes", explica Martins da Costa, sublinhando que acabam as leituras de energia com estimativas e a alteração da potência contratada ou do plano tarifário feita de imediato sem deslocação de técnicos. Uma mudança que, afirmou, reduz os custos com 'outsourcing'.
Martins da Costa esteve esta quarta-feira na EXPO em Xangai a apresentar aos chineses este modelo revolucionário de consumo de energia eléctrica. Segundo o administrador da EDP, houve já abordagens de grupos internacionais interessados neste modelo.
Fonte: CM

Electricidade sobe em Portugal e cai na Europa

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Portugal é dos países da União Europeia com preços de energia mais elevados, tendo em conta o poder de compra das famílias. Apesar da queda dos custos na média dos 27, em Portugal eles mantinham-se acima dos parceiros europeus.
Os preços da energia caíram na média dos países da União Europeia entre a segunda metade de 2008 e a segunda de 2009. Em Portugal, isto aconteceu para o gás doméstico mas não para a electricidade.
Contra a corrente, os preços da electricidade desceram 1,5% entre os 27 países comunitários mas em Portugal subiram 4,5%, segundo os dados do Eurostat, o gabinete de estatísticas da Comissão Europeia.
O preço da electricidade em Portugal era, era no entanto, mais baixo que o da média comunitária (16,45 euros), o que não invalidada o facto de ser o sétimo mais alto entre os 27, em termos de paridade do poder de compra. Ou seja, embora, em Portugal, o preço real pago por cada cem "quilowatts" fosse de 15,41 euros, quando relativizado, os portugueses pagaram o equivalente a 18,61 pontos acima.
Os países com pior capacidade de poder de compra que Portugal neste campo foram a Hungria, a Polónia e a Alemanha. Em termos de descida de preço real, ela foi mais acentuada em Chipre, na Itália, na Irlanda e na Dinamarca.
Em Espanha, o preço da electricidade também subiu 8,2% - cada cem unidades de electricidade custavam entre 2008 e 2009 16,84 euros, um valor próximo da média europeia.
De notar que em Janeiro de 2009, e também segundo os números do Eurostat, o salário mínimo em Portugal era de 525 euros (475€x14 meses/12 meses=525€) enquanto era de 728 euros em Espanha ou 1642 euros no Luxemburgo, o mais alto de toda a UE.
Quanto ao gás doméstico, tanto os portugueses como os europeus pagaram menos entre 2008 e 2009, mas em Portugal esta descida foi na ordem dos 5,5% enquanto a factura da média da União a 27 diminuiu, nesse período, 16%.

Gás é o quinto mais caro da UE

Ainda assim, as famílias portuguesas pagaram por cada "gigajoule" de gás doméstico mais (16,52 euros) que as europeias (14,67 euros). Em termos de poder de compra, o valor pago pelos lares portugueses era o quinto mais caro no espaço europeu - 19,28 pontos acima. No que respeita o poder de compra só pagaram mais que os portugueses, os suecos, os polacos, os húngaros e os búlgaros. A maior descida dos preços do gás doméstico foram na Bélgica, na Itália, na Letónia e da Eslovénia.
Os vizinhos espanhóis viram os preços do gás descer 18% pagando apenas 14,88 euros por cada unidade.

Fonte: JN

Cabo supercondutor bate record mundial de intensidade de corrente

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Recorde electrizante
Pesquisadores da Universidade Autônoma de Barcelona, na Espanha, construíram um cabo supercondutor que bateu o recorde mundial de intensidade de corrente elétrica, atingindo 3.200 amperes a 24.000 volts.
Os resultados dos testes indicaram que o novo cabo supercondutor tem uma capacidade de 100 MVA (milhões de volt-ampere), cinco vezes mais do que um cabo de cobre convencional com as mesmas dimensões.
Além do cabo, medindo 30 metros, feito de material supercondutor de alta temperatura, os pesquisadores construíram todos os terminais para conectá-lo à rede comum de distribuição.
Cabo supercondutor
Segundo os pesquisadores, se for usado nas linhas de transmissão, o cabo elétrico supercondutor poderia reduzir as perdas de energia entre 50% e 70%, desde que utilizado em pontos-chave da rede de distribuição.
Por ser capaz de transportar uma quantidade de electricidade muito superior em relação aos cabos convencionais, a tecnologia supercondutora torna-se uma alternativa viável para se obter a eficiência desejada dos sistemas de distribuição eléctrica.
As perdas de energia ao longo dos linhões de transmissão, que levam a energia das usinas até os pontos de consumo, representam um desperdício maior de energia do que todas as demais ineficiências somadas.
A economia obtida com o uso de cabos supercondutores já computa o gasto energético com o próprio cabo, que precisa ser resfriado para manter a supercondução. Embora sejam chamados de materiais supercondutores de alta temperatura, essa temperatura é ainda muito menor do que a temperatura ambiente.
Demanda mundial de energia
A demanda mundial de energia deverá dobrar até a segunda metade deste século.
Desta forma, ganhos de eficiência na construção de motores, geradores, transformadores, além do uso de cabos supercondutores, ajudariam a satisfazer essa demanda de energia sem exigir que se dobre o número de usinas existentes hoje.
Segundo os pesquisadores, a tecnologia de transmissão baseada em materiais supercondutores também aumenta a segurança e a confiabilidade da rede, uma vez que os transformadores de material supercondutor não são inflamáveis.

Fonte: Inovação Tecnológica

Indústria solar propõe tarifa fixa por 15 anos para a microprodução

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Previsibilidade é a palavra-chave. A Associação Portuguesa da Indústria Solar (Apisolar) propôs à Direcção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) a criação de uma tarifa fixa durante 15 anos para a venda de electricidade nas instalações de microgeração. Objectivo: dar aos portugueses que querem ter painéis solares em casa melhor noção de quanto efectivamente receberão.

O regime jurídico da microprodução dá hoje a este tipo de instalações uma tarifa inicial que se reduz ao longo do tempo. A cada 10 megawatts (MW) de potência solar licenciada a tarifa de venda à rede desce 5%. Isso significa que um proprietário que agora instale um painel solar recebe 55,7 cêntimos por cada kilowatt-hora (kWh) produzido, mas se daqui a um ano o País já tiver mais 10 MW licenciados ele passará a receber 52,94 cêntimos. 

Concentrador solar de baixo custo otimiza células solares

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Um novo projeto de concentrador solar poderá levar a dispositivos de concentração da luz do Sol que sejam mais baratos e que exijam menos células fotovoltaicas do que os concentradores solares atuais.

Concentradores solares

Já existem concentradores solares de alta eficiência, que basicamente usam lentes para focalizar o Sol, projetando uma intensidade de luz equivalente a centenas de vezes a incidência normal do Sol, aplicando o foco sobre células solares de alta eficiência.
Esses sistemas tipicamente utilizam matrizes de lentes individuais que focam diretamente em células fotovoltaicas individuais, numa relação uma para uma entre lentes e células. Isso exige um alinhamento preciso e a conexão das diversas células.

Sem montagem e sem ajustes

O novo concentrador solar coleta a luz do Sol com milhares de lentes individuais construídas sobre uma folha. Essas lentes são acopladas a um "guia de ondas" plano que afunila a luz para uma única célula fotovoltaica.
Jason Karp e seus colegas da Universidade da Califórnia construíram um protótipo com apenas dois componentes ópticos primários, reduzindo o material utilizado, além de eliminar a necessidade de montagem e ajustes.

Matriz de lentes

"O motivo real de estarmos tentando construir esse tipo de concentrador solar é certamente o custo," disse Karp, explicando que o projeto reduz o custo do aparato óptico ao usar lentes menores e mais simples.
Mesmo as lentes utilizadas tiveram seu custo reduzido. Partindo de matrizes de lentes disponíveis comercialmente, os pesquisadores empregaram técnicas de impressão como as utilizadas na fabricação de telas para televisores com telas grandes para fazer o acoplamento com a guia de ondas que "recolhe" a luz concentrada de cada lente.

Automontagem molecular: vêm aí os chips que se constroem sozinhos

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Os componentes eletrônicos que formam os chips de computador estão ficando tão pequenos que, em breve, o processo utilizado para fabricá-los, que pouco mudou nos últimos 50 anos, não vai mais funcionar.

Uma das alternativas que os cientistas têm explorado é a criação de minúsculos circuitos usando moléculas que se organizam automaticamente em padrões funcionais - um processo conhecido como automontagem.

Em um artigo publicado nesta semana na revista Nature Nanotechnology, pesquisadores do MIT, nos Estados Unidos, deram um passo importante para tornar a automontagem de chips uma alternativa prática.

Fotolitografia

Atualmente, os chips são construídos camada por camada, por meio de um processo chamado fotolitografia. Uma camada de silício, metal ou algum outro material é depositada sobre uma pastilha e revestida com um material sensível à luz, chamado fotorresiste.

Ao atravessar uma espécie de stencil - uma "máscara" - a luz projeta sobre o fotorresiste uma sombra que é um modelo detalhado do circuito eletrônico que se quer construir. Onde a luz atinge o fotorresiste, ele endurece. A parte não endurecida é lavada com produtos químicos adequados, deixando o circuito "impresso" sobre a pastilha.

O problema é que os componentes que formam o chip - os transistores e outros componentes - já são significativamente menores do que o comprimento de onda da luz usada na sua construção. Os fabricantes têm desenvolvido vários truques para conseguir que a luz produza estruturas menores do que o seu próprio comprimento de onda, mas esses truques não vão funcionar em escalas cada vez menores.

Litografia por feixe de elétrons

A maneira mais óbvia de continuar miniaturizando os componentes eletrônicos que formam o chip seria utilizar feixes de elétrons para transferir os padrões impressos na máscara para a camada de fotorresiste.

Mas, ao contrário da luz, que permite expor um chip inteiro de uma vez, um feixe de elétrons tem que se mover para a frente e para trás ao longo de toda a superfície de um chip, traçando linhas paralelas, como uma colheitadeira trabalhando ao longo das ruas de uma lavoura.

"A diferença é a mesma entre escrever a mão e imprimir uma página de uma vez só," afirma Karl Berggren, que orientou o desenvolvimento da nova tecnologia em conjunto com sua colega Caroline Ross. A lentidão dos passos precisos da litografia por feixe de elétrons torna-a significativamente mais cara do que a litografia óptica convencional. ver notícia completa-->
 
Fonte: Inovação Tecnológica 

Governo promete 121 mil empregos

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Nova Estratégia Nacional é hoje aprovada e visa reduzir a dependência externa, promover as renováveis e criar emprego.

O Governo aprova amanhã, em Conselho de Ministros, a Estratégia Nacional para a Energia, programa que tem por horizonte o ano de 2020, período no qual permitirá a criação de 121 mil novos postos de trabalho "verdes". Um número "perfeitamente fazível", assegurou ontem o ministro da Economia, Vieira da Silva, na apresentação do Plano Novas Energias.

A Estratégia Nacional para a Energia tem como metas a redução da dependência energética do País face ao exterior para 74% (o equivalente a 31% da energia final) e o cumprimento dos acordos de Portugal no contexto das políticas europeias de combate às alterações climáticas, de modo a que 60% da electricidade produzida tenha origem em fontes renováveis.

Para tal, o primeiro-ministro anunciou que será aprovada também uma proposta para aumentar a potência da energia eólica em 400 megawatts, o que representa um investimento de 400 milhões de euros.

O plano ontem apresentado visa, ainda, reduzir em 25% o saldo importador energético com a energia produzida a partir de fontes endógenas, o que permitirá poupanças de dois mil milhões.

Sobre os 121 mil postos de trabalho, Vieira da Silva salientou a "matriz de investimento privado" em que assenta o plano. Já Carlos Zorrinho, secretário de Estado da Energia, garantiu que a aposta nas renováveis "é equivalente à aposta numa central nuclear".

Fonte: Diário de Notícias 

Películas ferroelétricas oferecem nova rota para a energia solar

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Filmes ferroelétricos

O Sol parece ser a nossa única fonte realmente confiável de energia renovável. Sabendo disso, os cientistas estão constantemente em busca de formas inovadoras para converter a luz solar em eletricidade.

Apenas nos últimos dias, foram relatados dois recordes mundiais e duas novas células solares uma biocélula, um circuito molecular capaz de transformar luz em eletricidade e até um passo importante rumo à fotossíntese artificial.

Agora foi a vez dos cientistas de Cingapura demonstrarem o potencial dos filmes finos ferroelétricos para captarem a energia do Sol e gerarem energia limpa.

Junção p-n

Os dispositivos fotovoltaicos, incluindo as células solares, produzem eletricidade quando a absorção de luz fornece elétrons com energia suficiente para atravessar uma barreira, chamada de bandgap.

Para gerar uma corrente elétrica útil, porém, esses portadores de carga devem ser guiados em uma direção determinada, não podendo fluir de forma aleatória.

Na maioria dos materiais fotovoltaicos utilizados hoje, como o silício, os cientistas conseguem dirigir os elétrons construindo a célula solar com uma interface conhecida com junção p-n.

Na junção p-n, dois materiais com naturezas diferentes - positivo-negativo ou doador de elétrons e receptor de elétrons - se juntam, facilitando a difusão dos elétrons do material n em direção ao material p. ver notícia completa-->

Fonte:  Inovação tecnológica

Descoberto novo modo de produzir eletricidade

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Ondas de energia
 
Um grupo de pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, descobriu um fenômeno inédito que faz com que ondas de energia sejam criadas ao longo de nanotubos de carbono.

Segundo os pesquisadores, o fenômeno até agora desconhecido poderá levar a uma nova forma de produzir eletricidade.

O fenômeno, descrito como "ondas termoelétricas", "abre uma nova área de pesquisa na área de energia, o que é raro," afirmou Michael Strano, um dos autores do estudo que foi publicado neste domingo (7/3) na revista Nature Materials.

Da mesma foram que um monte de detritos é atirado pelas ondas em uma praia depois de terem viajado pelo oceano, a onda térmica - um pulso de calor em movimento - viajando ao longo do fio microscópico de carbono pode arrastar elétrons em seu caminho, criando uma corrente elétrica.

O ingrediente principal dessa nova receita de energia é o nanotubo de carbono, uma estrutura com dimensões na faixa dos bilionésimos de metro, na qual os átomos de carbono estão dispostos como se fossem uma tela de arame enrolada. Os nanotubos de carbono fazem parte de uma família muito promissora de novas materiais, que inclui ainda os buckyballs e o grafeno.

Princípio de funcionamento

No estudo, cada um dos nanotubos de carbono, que são bons condutores tanto de eletricidade quanto de calor, foram recobertos com uma camada de um combustível altamente reativo e que gera um forte calor à medida que se decompõe.

O combustível é então inflamado em um dos lados dos nanotubos, o que pode ser feito por um feixe de laser ou por uma faísca elétrica, resultando em uma onda térmica que se desloca velozmente ao longo do nanotubo de carbono.

O calor do combustível é transferido para o nanotubo, onde ele passa a se deslocar milhares de vezes mais rapidamente do que a própria queima do combustível. À medida que o calor, que caminha mais rápido do que a chama, realimenta a camada de combustível, cria-se uma onda térmica que caminha ao longo do nanotubo.

Com uma temperatura de mais de 2.700º C (3.000 K), o anel de calor se espalha ao longo do nanotubo a uma velocidade 10 mil vezes maior do que o espalhamento normal da reação química de queima do combustível. O calor produzido pela combustão também desloca elétrons pelo nanotubo, criando uma corrente elétrica significativa. Ver notícia completa--> 

Biocélula usa fotossíntese para gerar eletricidade

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Cientistas do instituto de pesquisas CNRS, da França, transformaram a energia química gerada pela fotossíntese de uma planta em energia elétrica.

A pesquisa demonstra uma nova rota para fotossíntese artificial, uma área de pesquisas promissora que pretende desenvolver uma estratégia de conversão da luz solar em eletricidade de forma ainda mais eficiente e mais ambientalmente correta do que as células solares.

Além do campo da energia, a nova biocélula poderá ter aplicações médicas.

O que é fotossíntese

A fotossíntese é o processo pelo qual as plantas convertem a energia do Sol em energia química. Na presença da luz visível, o dióxido de carbono (CO2) e a água (H2O) são transformados em glicose e em oxigênio (O2) por meio de uma complexa série de reações químicas que ainda não são bem compreendidas pelos cientistas.

Em vez de tentar reproduzir toda a fotossíntese de forma artificial, o que é uma meta desejável, mas ainda distante de ser alcançada, os pesquisadores franceses criaram uma célula alimentada por um biocombustível que é justamente o produto da fotossíntese de uma planta viva (glicose e oxigênio).

De desenho aparentemente muito simples, a célula a bicombustível é formada por eletrodos cujas superfícies foram modificadas com a adição de duas enzimas.

Domando a fotossíntese

Os pesquisadores inseriram sua biocélula em uma planta viva - neste experimento eles utilizaram um cacto.

Assim que os eletrodos, que são muito sensíveis tanto à glicose quanto ao O2, foram inseridos na folha do cacto, os cientistas puderam monitorar a fotossíntese em tempo real, in vivo, o que, por si só, já seria um grande feito científico.

Durante os experimentos, os pesquisadores puderam fazer a primeira observação direta dos níveis de glicose durante a fotossíntese, em tempo real.

Ou seja, além das aplicações tecnológicas, a técnica será de grande utilidade para o entendimento pormenorizado da própria fotossíntese, um objetivo longamente perseguido pelos biólogos - "domar" a fotossíntese significaria uma revolução radical na forma de geração de energia e de alimentos para a humanidade. Ver notícia completa -->

Fonte: Inovação Tecnológica 

Google vai vender energia

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A gigante norte-americana conseguiu uma autorização da Comissão Reguladora da Energia dos EUA e vai passar a negociar electricidade. A nova unidade do grupo vai chamar-se 'Google Energy'.

A Google está a alargar os seus horizontes e vai passar agora a negociar energia. A empresa já tinha anunciado a sua intenção de entrar no mercado energético, e, em 2008, apresentou um plano de eficiência onde garantia que era possível satisfazer, exclusivamente através de energias renováveis, 100% das necessidades dos Estados Unidos.

Com a autorização das autoridades federais, a Google pode agora criar a sua própria companhia de electricidade e controlar os seus custos de produção. A autorização também permite que a Google comercialize energia, embora não seja um objectivo a curto prazo da empresa.

A gigante pretende, com a nova unidade 'Google Energy', tornar-se uma empresa de ponta ao nível das energias renováveis.

Fonte: Diário Económico 

Investimentos em energia eólica ameaçam subir preços da energia

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Nesta década, as empresas da União Europeia terão de investir cerca de um bilião de euros para cumprir as metas governamentais.

Actualmente, está em construção o maior parque eólico em alto mar, a 24Km da costa sueste de Inglaterra. Os postes estão a ser instalados 300 metros acima do mar e têm turbinas Siemens que se elevam a cerca de 1.200 metros acima do mar. O projecto Greater Gabbard - parceria entre a britânica Scottish & Southern Energy e a alemã RWE - é um protótipo do que se espera venha a ser uma expansão significativa da energia eólica nas águas costeiras do Reino Unido. O projecto tem um custo estimado de 115 mil milhões de euros e contará com 140 turbinas. No entanto, o objectivo do governo britânico é instalar diversos milhares nas suas águas até ao final da década.

Para Frank Mastiaux, director do segmento das renováveis no grupo energético alemão Eon, a energia eólica e demais energias alternativas "evoluíram de um nicho para uma escala industrial". A expansão de parques eólicos planeada pelo Reino Unido corresponde apenas a uma parte do investimento gigantesco que a indústria energética da União Europeia (UE) terá de fazer. Nesta década, as empresas da UE terão de investir cerca de um bilião de euros para cumprir as metas governamentais para o desenvolvimento de energias renováveis e redução das emissões de gases com efeito de estufa, substituindo paralelamente muitas das infra-estruturas envelhecidas. A dimensão prodigiosa deste compromisso vai, sem sombra de dúvida, ajudar a moldar a economia, as finanças e a política da Europa nos próximos anos.

Fonte: Diário Económico 

Instalações eléctricas e de gás sem inspecção

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Alteração à lei põe em causa a segurança, dizem os especialistas, e põe em risco 600 postos de trabalho.

A lei que prevê a certificação e inspecção dos projectos e instalações das redes eléctricas e de gás foi alterada, fazendo desaparecer os certificados obrigatórios substituindo-os por termos de responsabilidade. Para os especialistas ninguém ganha: "Perdemos todos".

No dia 27 de Janeiro foi enviado para a Presidência da República, para promulgação, o decreto-lei que faz a revisão do regime jurídico da urbanização e da edificação. Entre várias alterações consta o desaparecimento da aprovação, certificação por entidades externas aos municípios dos projectos de engenharia para as redes eléctricas e de gás, bem como as inspecções feitas na conclusão do projecto. Estas, passam a ser substituídas por termos de responsabilidade subscritos pelo técnico autor do projecto legalmente habilitado.

Ou seja, até agora qualquer projecto urbanístico, privado ou estatal, para obter o licenciamento da autarquia tinha que submeter os projectos de electricidade e de gás a entidades independentes, creditadas para o efeito, e só após a sua certificação poderiam avançar. Concluída a construção essas redes eram alvo de inspecção por parte das mesmas entidades, que verificavam a conformidade do projecto.

A ser promulgada a revisão da lei, o termo de responsabilidade do projectista basta.

É neste ponto que as diferentes entidades, e mesmo os representantes dos construtores a nível nacional, dizem que "ninguém ganha nada com esta alteração, pelo contrário, perdem os consumidores, perde-se a segurança".

O exemplo é dado por Edmundo Fonseca, responsável do Laboratório Industrial de Qualidade (uma das entidades que supervisiona a parte eléctrica desde 1998), ao referir que ,"em dez anos de trabalho, dos 16 mil projectos avaliados 80% apresentavam não conformidades graves e muito graves, ou seja, tinham erros graves que podiam pôr em causa a segurança de quem vai usar os edifícios".

Na mesma linha está o director técnico do Instituto Tecnológico do Gás, João Ferreira, que aponta erros nos projectos na ordem dos 30 a 40%, "sendo que em 5% tinham que ser completamente reformulados porque não satisfaziam nenhuma das regras de segurança".

Para estes dois técnicos, "a promulgação desta revisão é um passo atrás na segurança", acrescentando que "cai por terra o saber acumulado ao longo de anos para melhorar a qualidade e a segurança destes dois serviços". Ver notícia completa--> 

Fonte:JN