Trabalho em conjunto nas renováveis pode poupar 10 mil milhões por ano

O apelo aos Estados-membros consta de uma comunicação apresentada hoje em Bruxelas relativa aos progressos realizados pela União Europeia para promover as energias renováveis, e que aponta para que os objetivos fixados para 2020 (de 20 por cento de energias renováveis) sejam provavelmente alcançados, ou mesmo ultrapassados, o que não impede a Comissão de pedir uma intensificação dos esforços.

Reforçando que a probabilidade de os objetivos serem alcançados aumenta “se os Estados-Membros puserem totalmente em prática os respetivos planos de ação nacionais e se os instrumentos de financiamento forem melhorados”, a Comissão sublinha igualmente “a necessidade de reforçar a cooperação entre os Estados-Membros e de integrar melhor a energia produzida a partir de fontes renováveis no mercado único europeu”.
“Segundo as estimativas, estas medidas poderão permitir realizar 10 mil milhões de euros de economias por ano”, enfatiza o executivo comunitário, tendo o comissário europeu responsável pela Energia, Günther Oettinger, comentado que “se os Estados-membros trabalharem em conjunto e produzirem energia renovável onde ela custa menos, as empresas, os consumidores e os contribuintes irão beneficiar”.

A nível da cooperação entre os Estados-membros, a Comissão aponta três mecanismos que a podem favorecer, designadamente as “transferências estatísticas” (através das quais um Estado-membro com um excesso de energia renovável a pode “vender” estatisticamente a outro Estado-membro cujas fontes de energia renováveis sejam mais caras), projetos conjuntos de cofinanciamento (e consequente partilha estatística), e ainda planos de apoio conjuntos (de harmonização integral ou parcial dos mesmos).
Destak/Lusa 

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