Semicondutor vira fotocatalisador e gera hidrogênio a partir da energia solar

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Os semicondutores revolucionaram nossa civilização, ao permitir a construção de transístores e díodos de estado sólido, circuitos integrados, microprocessadores e, finalmente, dos computadores. Agora, uma descoberta feita por cientistas do Instituto Max Planck, na Alemanha, pode fazer com que os semicondutores revolucionem também a forma como geramos energia eléctrica.

Energia limpa

O hidrogénio é considerado o combustível do futuro porque sua queima produz apenas água como subproduto. E o melhor dos mundos poderá ser alcançado se ele puder ser produzido a partir da energia solar, outra fonte de energia limpa e renovável.

Todo o hidrogénio vendido comercialmente hoje é produzido a partir do gás natural, um combustível fóssil. Agora, os pesquisadores alemães conseguiram fazer com que um material semicondutor funcione como catalisador, mais especificamente como fotocatalisador, quebrando a molécula da água (H2O) em oxigénio e hidrogénio utilizando a luz do Sol como fonte de energia.

Hidrogénio gerado com energia solar

No final do mês de Julho, outra equipe anunciou ter alcançado 70% de eficiência em um processo semelhante, embora não tenham divulgado detalhes sobre o processo de catálise utilizado.

Na pesquisa agora publicada, a equipe do Dr. Martin Demuth utilizou o dissiliceto de titânio (TiSO2), um material semicondutor, como fotocatalisador para quebrar a molécula de água e produzir oxigénio e hidrogénio. O processo é similar ao que ocorre nas plantas com a fotossíntese, que converte a luz do sol directamente em energia química.

Com o novo fotocatalisador, o hidrogénio é produzido sem envolver a geração de corrente eléctrica, simplificando enormemente o processo e ajudando a diminuir os custos. Mesmo que tecnicamente viáveis, a adopção destas novas tecnologias de geração de energia limpa deve vencer também a barreira do custo de produção do hidrogénio, que não pode ser caro demais.Ver notícia completa-->

Fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br


EDP inaugura 1º parque eólico nos EUA

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A EDP inaugurou segunda-feira o parque eólico de Prairie Star, nos Estados Unidos, o primeiro desde que a adquiriu a empresa Horizon Wind Energy, num investimento de 129 milhões de euros, anunciou hoje a Energias de Portugal.

Em comunicado, a energética refere que, «através da sua empresa de energia eólica para o mercado norte-americano, Horizon Wind Energy, inaugurou ontem [segunda-feira] o parque eólico de Prairie Star, no Estado do Minnesota, com uma potência instalada de 100,65 MW e que representou um investimento de 182 milhões de dólares (129 milhões de euros)».

Este empreendimento, «o primeiro a ser inaugurado desde que o grupo EDP adquiriu a Horizon em Julho deste ano, «abrange os municípios de Clayton, Bennington, Marshall e Grand Meadow e, quando estiver totalmente operacional, em Dezembro de 2007, irá gerar 362.000 MW/h de energia limpa, o suficiente para abastecer cerca de 36 mil casas da região e evitando a emissão anual de 290 mil toneladas de C02», refere a EDP.

A nota acrescenta que a electricidade produzida será adquirida pela Great River Energy of Elk River, segundo maior fornecedor de electricidade no estado do Minnesota.

Quando o parque de Pairie Star estiver totalmente operacional, acrescenta a EDP, a Horizon Wind Energy «passará a deter um total de 821 MW de capacidade líquida instalada em todo o mercado dos EUA, bem como mais de 500 MW em construção».

A Horizon Wind Energy é detida em 100 por cento pela energética portuguesa.



Fonte: Dinheiro Digital

Mini-estação gera electricidade com hidrogénio produzido por bactérias

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Mini-estação gera eletricidade com hidrogênio produzido por bactériasUma empresa emergente de biotecnologia dos Estados Unidos apresentou nesta semana uma mini-estação geradora de electricidade a partir do hidrogénio. O hidrogénio é produzido no próprio local, a partir da digestão de lixo orgânico por bactérias no interior de um bio-reactor.

Bactérias produzem hidrogénio

A geração de hidrogénio a partir da acção de bactérias sobre o lixo vem sendo desenvolvida por vários grupos de pesquisas ao redor do mundo. Até agora, porém, os melhores resultados haviam sido alcançados com células a combustível, seja passando pela geração do hidrogénio, seja por geração de electricidade directamente pelas bactérias.

O sistema apresentado pela empresa NanoLogix utiliza o hidrogénio gerado pelas bactérias para alimentar um gerador de electricidade comum, de 5.5 kW, do tipo que se pode comprar no comércio. O que os engenheiros fizeram foi adaptá-lo para queimar hidrogénio, ao invés de gasolina.


Geração local de energia

Os responsáveis pela pesquisa não divulgaram maiores dados técnicos, como a eficiência do processo ou a quantidade de lixo necessária para operação contínua do gerador.

De qualquer forma, a geração local de hidrogénio para abastecimento de um gerador comum é um enfoque muito mais realista para adopção imediata do que as células a combustível, que ainda são caras e pouco eficientes.



Fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br

Lisboa Energy Fórum 2007 quer debate internacional das questões petrolíferas

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A Galp Energia e a Fundação Mário Soares querem que o "Lisbon Energy Fórum 2007", que se realiza no próximo dia 2 de Outubro, em Lisboa, se transforme numa referência a nível internacional enquanto fórum de debate das questões petrolíferas.

O presidente da Galp Energia, Manuel Ferreira de Oliveira, afirmou durante a apresentação do evento, onde também esteve presente Mário Soares, que a organização pretende repetir o fórum em 2008 e posteriormente realizá-lo, pelo menos, de dois em dois anos em Lisboa.
"Queremos que seja um fórum global com a presença dos gestores de topo das maiores empresas energéticas mundiais", afirmou Ferreira de Oliveira.

O objectivo é juntar empresas produtoras e empresas distribuidoras e comercializadoras de petróleo a nível mundial para reflectirem sobre o tema "Segurança do abastecimento e segurança dos mercados".
No fórum vão estar presentes os líderes de algumas das maiores produtoras de petróleo e gás a nível mundial como a russa Gazprom, a argelina Sonatrach, a empresa nacional iraniana do petróleo (NIOC), a brasileira Petrobras, a venezuelana PDVSA e a indiana ONGC .
As multinacionais BP, Eni, Chevron, Repsol e Total vão também estar presentes ao mais alto nível.
Ferreira de Oliveira afirmou que o objectivo da organização foi ter presentes no evento os líderes de empresas dos países economicamente emergentes BRIC -Brasil, Rússia, Índia e China - não tendo sido possível contar com a presença da China.

Esta opção justifica-se porque "grande parte das tensões energéticas em que vivemos é motivada pelo crescimento económico destes países", afirmou.

Fonte:http://economia.publico.clix.pt

Portugal ganha mais oito parques eólicos

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"Com o petróleo acima dos 80 dólares o barril e a necessidade de reduzir as emissões de CO2 [dióxido de carbono], não temos tempo a perder. Estamos a fazer a maior aposta de sempre nas energias renováveis", declarou, ontem, o ministro da Economia, Manuel Pinho, na assinatura do contrato da "fase B" das eólicas, que vai permitir, ao consórcio Ventinveste injectar na rede nacional até 400 megawatts de energia eólica.

"Nos últimos dois anos multiplicámos por quatro a potência eólica instalada e lançámos mais projectos hídricos do que nos últimos vinte anos", disse o ministro, considerando que, ao nível das renováveis, Portugal "está no pelotão da frente".

O projecto da Ventinveste, que tem como accionistas principais a Galp Energia, a Martifer (31%) e a Enersis (30%), prevê um investimento total de 636 milhões de euros, em seis anos, na instalação de oito parques eólicos e na criação de um "cluster" industrial, constituído por 15 unidades fabris (da Ventinveste ou de membros do consórcio), com capacidade para produzir anualmente 130 aerogeradores e 267 conjuntos de pás. No total, serão criados 1300 novos postos de trabalho - metade dos quais no distrito de Aveiro, onde serão construídas duas fábricas uma de pás, no porto de Aveiro, e outra, de caixas multiplicadoras, em Vagos.

Fonte:http://jn.sapo.pt

Reator de plasma transforma lixo em energia

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No futuro, o lixo urbano poderá iluminar residências. Para que esta previsão se concretize, pesquisadores do IPT e do ITA, com apoio da Fapesp, uniram esforços num projecto que estuda o tratamento do lixo municipal, hospitalar e industrial para produção de energia.

Reactor de plasma

O processo formulado utiliza plasma gasoso (gás aquecido por descarga eléctrica, com temperaturas muito elevadas, acima das obtidas na combustão) como fonte de calor para converter energia eléctrica em energia térmica para gaseificar o lixo.

Introduzido no reactor a plasma, o lixo se degrada e gaseifica gerando gases menos poluentes do que os obtidos em processos usuais de tratamento de resíduos, como em aterros sanitários ou incineração.

Reciclagem ou queima

António Carlos da Cruz, pesquisador envolvido no projecto, destaca que a maior vantagem do processo está na eficiência para resolver o problema do lixo. "Primeiramente, ainda consideramos a reciclagem como método mais eficaz para a economia de energia; mas para os materiais que não podem mais ser reciclados esta é, na nossa visão, a melhor maneira de lidar com o problema."

O pesquisador explica que os aterros sanitários geram gás carbónico (CO2) e metano e que este segundo gás é ainda pior que o primeiro como causador do efeito estufa. "O efeito de um litro de metano equivale ao prejuízo de 21 litros de CO2. Este processo que estudamos ainda produz CO2, mas já está livre dos malefícios do metano", exemplifica. Ver notícia completa-->

Fonte:www.inovacaotecnologica.com.br


Modelo Continente pesquisa novas soluções para reduzir energia

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Em 2006, o consumo de energia eléctrica da Modelo Continente foi de 271 Gwh, que corresponde à emissão 132 146 toneladas de dióxido de CO2 equivalente. O valor corresponde a um crescimento de 5,4 por cento comparativamente com o ano anterior. De acordo com o relatório de sustentabilidade da empresa, «a evolução dos consumos de energia eléctrica nos úl­timos três anos reflecte o ciclo de expansão da empresa, bem como novas necessidades de utilização de ener­gia, quer para o conforto térmico e luminoso das ins­talações, quer para o cumprimento de novos requisitos legais».
De qualquer forma, a empresa tem adoptado medidas que já deram frutos, como a substituição das lâmpadas de iodetos metálicos por iluminação fluorescente, substituição os balastros convencionais por balastros electrónicos ou o controlo da pressão de condensação do gás refrigerante em função da temperatura exterior.
Terminado um primeiro ciclo de gestão de energia, o enfoque vai agora para a pesquisa de novos equipamentos e de novas soluções. O destaque centra-se na área de frio que representa cerca de 40 a 50 por cento dos consumos das lojas alimentares, com tendência a aumentar, dada a procura crescente de produtos refri­gerados.
«O novo desafio é, pois, a procura de fontes al­ternativas de energia. Prevê-se, já em 2007, a instalação de sistemas de controlo do fluxo luminoso emitido pelas lâmpadas em função da luz que entra nas instalações pelas clarabóias, bem como a recuperação de calor das centrais de frio para aquecimento de água sanitária em estabelecimentos da insígnia Modelo», especifica.
Em matéria de resíduos, a Modelo Continente enviou para reciclagem mais de 1,5 vezes o peso das embalagens colocadas no mercado sob a sua responsabilidade. Por outro lado, recolheu e en­viou para reciclagem 4,64 milhões de pilhas, o que equivale a 73 por cento das pilhas vendidas e a 27 por cento do total das pilhas recolhidas pela Ecopilhas em todo o País. Foi ainda desenvolvido um programa de recolha e envio para tratamento/reciclagem das lâmpadas substituídas nas instalações da Modelo Continente. No âmbito deste programa, em 2006 foram recolhidas 5,2 toneladas de lâmpadas usadas nas lojas e entrepostos da Modelo Continente.
Em 2006, o consumo de água potável nas lojas de maiores consumos foi de 593 021 metros cúbicos, o que representa um crescimento de cerca de 3,5 por cento face ao ano anterior, reflectindo a abertura de novas lojas.

Fonte: http://www.ambienteonline.pt

Semáforo plano de LEDs é mais leve e reduz custos de instalação e manutenção

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Pesquisadores da USP de São Carlos (SP), criaram um novo modelo de semáforo plano, baseado em díodos emissores de luz ( LEDs ), mais leve e que não requer postes especiais para instalação.

Semáforo de LEDs

O semáforo de LEDs consome dez vezes menos electricidade do que os semáforos tradicionais e possui um sistema de baterias que mantém seu funcionamento durante uma hora e meia em caso de queda de energia.

A utilização de LEDs reduz o peso do semáforo e aumenta a qualidade da luz emitida, assim como sua durabilidade, como explica o engenheiro Luiz Gussen: "Sua aparência é semelhante à da tela de um monitor de cristal líquido. A vida útil dos componentes de iluminação é de 50 mil horas, superior à dos modelos convencionais, que duram entre 5 e 8 mil horas, o que poderá reduzir os custos de manutenção".

Semáforo plano

O protótipo do semáforo plano tem 70 centímetros (cm) de altura por 25 cm de largura, para se adequar às especificações das leis de trânsito. "O novo modelo poderá ter entre 20 e 30 milímetros de espessura e pesar no máximo dois quilos, enquanto os semáforos comuns têm de 20 a 25 centímetros e cerca de 20 quilos", afirma o engenheiro.

O sistema de baterias existente no semáforo plano garante seu funcionamento em casos de falta de energia eléctrica por até uma hora e meia. "As baterias permitem manter o trânsito normal, evitando o caos no tráfego", ressalta Luiz Gussen. "Além disso, o consumo de energia dos LEDs é dez vezes menor do que o das lâmpadas convencionais". Ver notícia completa-->

Fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br

Electricidade gerada em casa e vendida à rede

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As famílias portuguesas vão deixar de ser meros consumidores de electricidade. A partir do próximo ano, os clientes de baixa tensão normal podem também produzir energia eléctrica em casa para auto-consumo e vender o excedente.

Uma revolução está prestes a acontecer no sector da
energia emPortugal. Os quase seis milhões de consumidores de electricidade existentes no país, em baixa tensão normal (BTN), são agora os novos potenciais produtores de energia eléctrica.
O Jornal de Negócios apurou que o Governo está já a ultimar o decreto-lei que deverá ser publicado em Setembro para regulamentar a microgeração e permitir que os portugueses instalem soluções para produzir electricidade para auto-consumo e venda do excedente.
O Ministério da Economia e Inovação, responsável directo por esta iniciativa, está agora a discutir com as Finanças o modelo fiscal. A ideia defendida é que as pessoas não tenham de se colectar e fiquem isentas de IRS. Por outro lado, Manuel Pinho está a tentar convencer Teixeira dos Santos para que, tal como as empresas, os novos produtores domésticos venham a ter cinco anos para amortizar os equipamentos. O sistema deverá, porém, ser contemplado apenas no Orçamento do Estado do próximo ano.
O regime actual já prevê que os investimentos em renováveis sejam deduzidos no IRS num montante máximo de 750 euros, mas dentro da componente do crédito à habitação. Devido à escalada nas taxas de juro, há a percepção de que este valor poderá ser insuficiente. A actual lei diz ainda que a produção de electricidade até10mil euros anuais não paga IVA.
O novo quadro legal vem ao encontro de reclamações antigas de vozes do sector, como a de Carlos Pimenta. O ex-secretário de Estado do Ambiente de Cavaco Silva é um dos pioneiros da microgeração emPortugal. “ Demorei quatro anos para licenciar uma potência de 5 kW, mas hoje facturo cerca de 350 euros por mês àEDP, com uma tarifa um pouco superior a 500 euros por MWh”, conta Pimenta, afirmando que “o novo regime abre uma realidade totalmente nova, como aconteceu nas telecomunicações”.
O presidente da associação das renováveis APREN, Sá da Costa, é da mesma opinião e vai aderir. Diz que “a microgeração nunca avançou porque a actual legislação conduz a uma excessiva centralização administrativa dos processos de licenciamento, não garante uma remuneração justa da energia eléctrica produzida e injectada na rede”, já fez as contas e está convencido de que vai ganhar dinheiro. Comuma factura de electricidade anual próxima dos 600 euros, sobre um consumo próximo dos 5,6 MWh, Sá da Costa espera facturar por ano à EDP entre 1400 e 1500 euros. “Não é um negócio da China, mas émuito interessante”, afirma, salientando os efeitos positivos para o ambiente e para a redução da dependência externa de Portugal em termos de combustíveis fósseis.
Os cálculos são baseados na tarifa que deverá ser paga à energia solar fotovoltaica. Apesar de o diploma ainda não estar fechado, tudo aponta para que seja entre 600 e 650 euros por MWh. Está ainda determinado que, sempre que sejam alcançados 10MW de potência instalada, a tarifa vai ser reduzida em5%, sendo que a tarifa está garantida aos produtores por cinco anos ao preço a que foi contratada.Ao fim desse período, passa a ser paga a tarifa em vigor nesse momento, por mais dez anos. No prazo de cinco anos, com uma potência de 10MW, haverá um sobrecusto nas tarifas cobradas aos clientes finais próximo dos 0,5%.

-->>Veja a notícia completa:
Microgeração I - Electricidade gerada em casa e vendida à rede
Microgeração II - Tecnologias “à lá carte”
Microgeração III - Casos práticos de como poupar energia
Microgeração IV - Experiência internacional inspira Governo português


Fonte: Jornal de Negócios

Células solares têm ganho de 60% graças a nanopartículas de Silício

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Células solares têm ganho de 60% graças a nanopartículas de silício

Recobrir a superfície das células solares fotovoltaicas tradicionais com uma película de nanopartículas de silício aumenta sua eficiência até 60%, reduz o calor gerado e aumenta a vida útil das células.


Nanopartículas de silício

As nanopartículas são feitas do mesmo material do qual são fabricadas as células solares - o silício. Ocorre que, quando reduzidas a dimensões submicroscópicas, na faixa de poucos nanómetros de diâmetro, as nanopartículas de silício fluorescem em diversas cores, dependendo do seu tamanho, o que altera sua interacção com a luz.

Num filme de 1 nanómetro de espessura, as nanopartículas fluorescem na cor azul. O ganho é enorme na faixa ultravioleta, mas chega a apenas 3 por cento na faixa visível do espectro. Aumentando o tamanho das nanopartículas para 2,85 nanómetros é possível alcançar um ganho de 10% na faixa visível do espectro electromagnético e o ganho na faixa do ultravioleta sobe para 67%.


Transporte de cargas eléctricas

"Os nossos resultados apontam para função significativa do transporte de cargas através do filme e rectificação na interface com as nanopartículas," afirma o pesquisador Munir Nayfeh, da Universidade de Illinois, Estados Unidos. O que significa que os ganhos advêm da elevação da tensão e não da corrente.

Nas células solares convencionais a luz ultravioleta ou é filtrada ou é absorvida pelo silício, gerando calor, não electricidade. Esse calor adicional reduz a eficiência e pode diminuir a vida útil das células solares.

A aplicação da nova tecnologia é simples e poderá ser incorporada às linhas de produção actuais de células solares. As nanopartículas devem ser diluídas em álcool isopropílico, que é então aspergido sobre as células solares. Quando o álcool evapora, as nanopartículas ficam firmemente incorporadas sobre a superfície.


Fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br

CIP está preocupada com a competitividade das tarifas de electricidade e fala no nuclear

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A Confederação da Indústria Portuguesa (CIP) considera que as fontes de energia renováveis em Portugal devem ser exploradas, mas alerta para a competitividade das tarifas de electricidade pagas pelos consumidores e volta a falar na energia nuclear, segundo noticia a Lusa.

Tiago Figueiredo Silva

Num documento enviado à Confederação Europeia de Empresas (BusinessEurope), citada pela agência, sobre o papel das energias renováveis em Portugal, a CIP mostra-se preocupada com as consequências do crescimento das renováveis no aumento das tarifas e voltou a afirmar que o carvão e o nuclear "são essenciais", numa perspectiva ibérica, na satisfação do crescente consumo e a "chave para a competitividade das tarifas".

A CIP diz ainda que os objectivos nacionais relativamente à biomassa são excessivos e que se deve explorar o potencial hidroeléctrico das bacias hidrográficas do Douro e Mondego.

A confederação considera que o objectivo de 250 megawatts (MW)de capacidade instalada em biomassa para a produção de electricidade é excessivo, devendo ser privilegiada a utilização das matérias lenhosas e da restante biomassa florestal como matéria-prima, ou, de preferência utilizada como combustível na cogeração.

A CIP aconselha igualmente prudência no que diz respeito aos objectivos nacionais de biocombustíveis, de modo a evitar a "subida descontrolada dos preços dos bens alimentares" e acrescenta que o objectivo de redução do consumo a nível nacional deve ser conseguido através da promoção da eficiência energética.

Fonte:http://diarioeconomico.sapo.pt

Auditorias energéticas vantajosas para as empresas

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Mais do que uma obrigação, o tecido empresarial português está hoje mais consciente das vantagens decorrentes do processo de auditoria. «A gestão de energia é, cada vez mais, um factor de grande relevância nos custos totais de uma empresa, prevendo-se que o mercado continue a evoluir», assinala Carlos Gaspar, director técnico da CMFG – Energia e Ambiente.

De qualquer modo, destaca o responsável, «até 2005, este era um mercado relativamente estagnado. Em todo o País eram feitas em média 35 auditorias para cumprimento do Regulamento de Gestão do Consumo de Energia (RGCE), cuja revisão deverá estar concluída até ao final do ano.

O balanço feito por Mário de Matos, do núcleo de Energia do Instituto de Soldadura e Qualidade é semelhante: «Há dez anos as auditorias energéticas eram um negócio marginal, enquanto hoje movimentam valores apetecíveis».

«Os empresários podem retirar benefícios da realização de auditorias e da possibilidade de subsequentes poupanças e respectivas reduções de custos resultantes de planos de racionalização energética, independentemente das obrigações legais», aventa.

Segundo Carlos Gaspar, na grande maioria das empresas, «as medidas implementadas permitem reduções do consumo de energia na ordem dos dez a 15 por cento». Entre os benefícios que podem resultar das auditorias, destaque para o aumento da eficiência energética dos equipamentos instalados, a redução da factura energética, a redução do custo unitário de produção, a identificação de situações de desperdício de energia e respectiva correcção e a redução de impactes ambientais.

Fonte:http://www.ambienteonline.pt

Esfera de 1 centímetro consegue carregar até meio litro de hidrogênio

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Cientistas deram mais um passo - na ainda enorme caminhada que há pela frente - rumo à viabilização do hidrogénio como combustível. Eles sintetizaram um novo material na forma de diminutas esferas, cada uma capaz de conter até meio litro de hidrogénio.

Armazenamento sólido de hidrogénio

Armazenar o hidrogénio em tanques é inviável. Os cientistas sabem que o armazenamento sólido desse gás que promete ser o combustível do futuro é a única saída viável.

Vários materiais estão sendo pesquisados com esta finalidade, entre os quais os hidretos de boro. Uma equipe de um dos laboratórios do Departamento de Energia dos Estados Unidos resolveu apostar no borano de amônia sólido (H3NBH3), também conhecido como AB.

Esferas reaproveitáveis

Fabricado na forma de pequenas esferas ("pellets"), esse composto de boro e nitrogénio consegue armazenar em cada mililitro nada menos do que 1,8 litro de hidrogénio. Cada esfera pesa cerca de 240 miligramas e mede pouco mais de 1 centímetro de diâmetro.

"Assim que o hidrogénio contido no material se esgote, as pellets de AB podem ser refeitas de forma eficiente por meio de um processamento químico," diz o pesquisador David Heldebrant.

Mas as pellets de borano de hidrogénio ainda não estão prontas para ir para os tanques de combustível. Os cientistas agora vão estudar formas de fazer com que a libertação do hidrogénio contido em seu interior possa ser feita de forma mais controlável e que possa ser interrompida com segurança.

Fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br

Telemóvel funciona com electricidade extraída do calor do corpo humano

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O seu telemóvel fica sem bateria e mesmo assim você consegue fazer chamadas, utilizando apenas o calor da sua própria mão como fonte de energia. Os portadores de marca-passos, então, não precisarão mais se preocupar com novas cirurgias para trocas das baterias de seus implantes.

Telemóveis e equipamentos médicos deverão ainda demorar um pouco para serem disponibilizados para clientes e pacientes. Mas o princípio funciona e acaba de ser demonstrado por cientistas do Instituto Fraunhofer, Alemanha.


Celular funciona com eletricidade extraída do calor do corpo

Materiais termoelétricos

O dispositivo utiliza os chamados materiais termoeléctricos, que são capazes de extrair electricidade da diferença de temperatura de dois objectos.

Esses materiais termoeléctricos normalmente exigem uma diferença de várias dezenas de graus Celsius para gerar uma quantidade razoável de electricidade. Mas a diferença de temperatura das nossas mãos e do ambiente externo mal chega a alguns graus. Isto permite a geração de, no máximo, 200 mV, quando qualquer equipamento electrónico exige pelo menos 1 ou 2 V para funcionar.


Redesenhando circuitos de potência

A solução foi então refazer os circuitos electrónicos, para que eles possam funcionar com menos energia. "Nós combinámos uma série de componentes de uma forma completamente nova para criar circuitos que podem operar com apenas 200 mV," diz o professor Peter Spies.

Essa reinvenção dos circuitos de potência permite agora a construção de inúmeros sistemas electrónicos que poderão funcionar sem baterias. Os cientistas já conseguiram fabricar alguns protótipos que funcionam com apenas 50 mV.

Segundo o Dr. Spies, quando eles fizerem as alterações necessárias nos circuitos de chaveamento, será possível ter equipamentos electrónicos funcionando a partir de uma diferença de temperatura de apenas 0,5 ºC.

Fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br