REN lucra 144,8 M€ até Setembro

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A REN- Rede Eléctrica Nacional registou 144,8 milhões de euros de lucro nos primeiros nove meses deste ano, anunciou esta terça-feira a empresa.

A empresa refere que os resultados não são comparáveis com os do ano passado devido à integração do negócio do gás, ocorrida no terceiro trimestre de 2006.

As receitas operacionais ascenderam a 404,9 M€, enquanto o EBITDA ajustado se cifrou em 294,6 M€.

Os números divulgados superaram as previsões dos analistas, que apontavam para lucros na ordem dos 119 M€.

Fonte:http://diariodigital.sapo.pt

Material magnético moldável simplifica fabricação de motores elétricos

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Fabricação de motores eléctricos

Calcula-se que em uma residência típica existam cerca de 60 motores eléctricos. Um automóvel moderno, por sua vez, possui mais de 100. A construção da maioria deles utiliza como elemento magnético uma série de placas metálicas montadas umas sobre as outras, com bobinas de fios de cobre enroladas ao seu redor.

A montagem dessa estrutura é tecnicamente simples, mas trabalhosa - o processo de fabricação de um motor eléctrico desses possui cerca de 60 etapas.


Material magnético moldável

O que os engenheiros desenvolveram agora foi um novo tipo de material magnético que pode ser moldado em qualquer formato, eliminando a necessidade da montagem das placas e enrolamento dos fios, reduzindo o processo de fabricação de um motor para poucas etapas.

O material magnético é uma mistura de uma liga de ferro em pó com um polímero - cuja composição não foi divulgada pelos cientistas - que demonstrou uma excelente rendimento energético. Mantendo as dimensões dos motores, a substituição das tradicionais bobinas enroladas sobre chapas metálicas pelo novo material mais do que dobrou o rendimento do motor.

"A técnica não é adequada para motores de alto desempenho, como servo-motores. Mas para ventiladores, bombas, aplicações domésticas e automóveis ela é uma solução perfeita," diz Alküla.

Fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br

Portgás investe 2,3 milhões para levar gás natural a Ponte de Lima

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A Portgás vai investir 2,3 milhões de euros até 2010 para levar a rede de gás natural a Ponte de Lima. Até agora já foram construídos 40 quilómetros de rede primária e 5562 quilómetros de rede secundária, o que permitirá abastecer, numa primeira fase, as freguesias de Arca, Feitosa, Ponte de Lima e Ribeira.

Até ao final de 2007, a empresa do grupo EDP disponibilizará mais 550 mil euros para investir no prolongamento da rede secundária do concelho, o que representa a construção de 21 quilómetros. No final de 2008 ficarão instalados 31 quilómetros de rede secundária de abastecimento, num investimento global que rondará os 5,5 milhões de euros.

«A Portgás dá, assim, continuidade à expansão da rede pública de distribuição de gás natural e contribui para o desenvolvimento dos concelhos, para a melhoria da qualidade de vida dos seus habitantes e para o reforço da competitividade das empresas da região», sublinha a EDP.
Dos 29 concelhos pertencentes aos distritos do Porto, Braga e Viana do Castelo, que constituem a área de concessão da Portgás, 21 já são abastecidos com gás natural.

Energia mais cara em Portugal que na UE penaliza domésticos

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Os preços da energia em Portugal continuam muito acima da média europeia, mas são sobretudo as famílias e empresas mais pequenas que pagam a maior diferença. Esta conclusão, tirada a partir dos últimos dados do Eurostat para as tarifas do primeiro semestre de gás e electricidade (com IVA), é sobretudo válida para o gás natural, do qual as grandes indústrias gozam em Portugal de preços melhores que a média da UE e que a própria Espanha.

Segundo os dados revelados pela Direcção-Geral de Energia, os domésticos portugueses pagavam valores 26% a 27% acima da média europeia na electricidade. Esta média refere-se a dois tipos de clientes, um com um consumo anual de 1200 kilowatt/hora (kWh) e outro com 3500 kWh. Já para os clientes industriais, a diferença de preços continua a penalizar Portugal, mas menos. Um cliente-tipo com consumo anual de 1,25 gigawatt por hora (GWh) tem uma tarifa que era na primeira metade do ano 4,4% acima da média da União Europeia. Ver notícia completa-->

EDP aposta em redes inteligentes

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A EDP Distribuição lançou, ontem, o projecto InovGrid, que vai permitir, numa primeira fase, com um investimento de 70 milhões de euros, investir em redes de distribuição inteligentes e instalar 200 mil Energy Box com funcionalidades de telecontagem, até 2009. A EDP é, assim, a primeira empresa em Portugal a apresentar um projecto de investimento nas redes de distribuição de electricidade inteligentes ("smarts grids"), associada à instalação de Energy Box na casa dos clientes.
Com este projecto, a eléctrica nacional procura responder a um novo paradigma energético que passa pela aposta nas renováveis, pela microgeração e pela procura de um uso mais eficiente da energia. O projecto InovGrid, cujo de-senvolvimento vai ser feito em parceria com o INESC Porto, a Efacec, a Janz e a Edinfor, vai obrigar a uma forte intervenção na rede de distribuição de electricidade, introduzindo-lhe funcionalidades avançadas de telegestão de energia, capacidade de integração da microgeração e mecanismos inteligentes que vão permitir uma nova forma de gerir e controlar a rede. Ver notícia completa-->

Novo LED de luz branca é esperança promissora para revolução na iluminação

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Cientistas indianos anunciaram um feito longamente esperado e que poderá revolucionar o mundo da iluminação. Eles produziram um LED capaz de emitir luz branca, o elo que faltava para que essas lâmpadas de estado sólido venham a substituir de vez as lâmpadas fluorescentes e as incandescentes que ainda restam.
LED de luz branca
Os cientistas anunciaram ter conseguido fabricar um LED baseado em um novo composto de fósforo utilizando nanocristais do semicondutor sulfeto de cádmio misturado com manganês. Ele produz uma tênue luz branca estável que se mantém constante ao longo do tempo e apresenta um desempenho geral superior à das gerações anteriores de LEDs.
O novo LED de luz branca está no primeiro estágio de desenvolvimento e, mesmo sendo promissor, ele deverá ser aprimorado para que possa vir a ser utilizado em aplicações práticas.
Luz de estado sólido
Os LEDs são muito mais eficientes do que as lâmpadas fluorescentes e incandescentes e poderão representar um corte substancial no consumo de eletricidade para iluminação. Para isso, entretanto, é necessário que os cientistas consigam produzir um LED capaz de emitir luz branca pura, e não como fruto da mistura de LEDs vermelho, azul e verde.
Cientistas japoneses recentemente relataram progressos nesse mesmo sentido, embora não tenham divulgado maiores detalhes sobre seu LED de luz branca. Para outros avanços na área, veja Criado material fosforescente capaz de emitir luz branca e Luz branca emitida por dispositivo sólido.

Política fiscal promete incentivar renováveis em 2008

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O Orçamento de Estado (OE) para 2008 veio dar um novo empurrão às energias renováveis, ao alterar o actual panorama fiscal que permite que apenas os contribuintes sem empréstimo à habitação possam deduzir à colecta (IRS) os investimentos feitos em equipamentos de energias renováveis.

A proposta de OE possibilita que qualquer pessoa possa agora fazer uma dedução à colecta de 30 por cento do custo do equipamento e até 777 euros, quando a actual legislação não permitia que esta dedução fosse cumulável com a do empréstimo de habitação. Abrangidos são todos os equipamentos novos para utilização de energias renováveis e, de equipamentos para a produção de energia eléctrica e ou térmica (com potência até 100 kW), que consumam gás natural, incluindo equipamentos complementares indispensáveis ao seu funcionamento.

A alteração responde, assim, às mais diversas críticas de personalidades do sector e não só, que alertaram para o facto da legislação desincentivar a proliferação de equipamentos de energias renováveis pelo consumidor final, contrariamente ao que o Governo anunciava como seu propósito, nomeadamente com a publicação da legislação relativa à microgeração.

O produto da venda de electricidade feita pelos microgeradores, ou seja os consumidores que produzam electricidade em suas casas, passa a estar isenta de IRS, o que vem simplificar o sistema e representa uma situação incentivadora da instalação deste tipo de aparelhos.

No entanto, uma das críticas que também se têm vindo a fazer sentir, mas que não foram acatadas neste OE, respeita à redução de 12 para 5 por cento da taxa de IVA aplicada a equipamentos de energias renováveis.

Fonte:
Ambiente Online

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O projecto social do Rock in Rio – Lisboa, dedicado este ano ao ambiente, lançou a sua primeira grande acção: o concurso «Rock in Rio Escola Solar». O concurso é um desafio às escolas do 2º e 3º ciclos do ensino básico e do ensino secundário de todo o País que deverão apresentar projectos que conjuguem benefícios de carácter ambiental e social. As 20 escolas vencedoras receberão os painéis fotovoltaicos, sendo que terão de vender parte da energia produzida à rede eléctrica. As receitas provenientes desta venda deverão reverter para outros projectos sociais, através da SIC Esperança, bem como para os três melhores projectos. Os sistemas fotovoltaicos, com uma capacidade de até 3,5 kWp cada, vão permitir, ainda, divulgar a temática das energias renováveis e das alterações climáticas junto do público jovem.
Os sistemas instalados serão complementados com terminais informáticos para que possam monitorizar online os resultados de produção de energia dos sistemas de cada escola e, ao mesmo tempo, aceder a informação útil sobre questões relacionadas com a utilização racional de energia e com as alterações climáticas.

As inscrições dos projectos a concurso decorrem até 30 de Outubro e deverão ser efectuadas através do site oficial do Rock in Rio, em www.rockinrio-lisboa.sapo.pt - , até ao final do corrente ano. Os projectos apresentados deverão poder ser implementados até ao final do ano lectivo 2007/ 2008.

Electricidade sem concorrência em 2008

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Ainda não deverá ser em 2008 que haverá concorrência no mercado eléctrico para os clientes domésticos. Pelo menos foi esse o sinal deixado ontem pelos potenciais competidores da EDP durante o Fórum da Energia promovido pelo Diário Económico, um dia depois da ERSE (Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos) ter anunciado uma subida das tarifas de 2,9% para 2008, abaixo das expectativas. Galp, Unión Fenosa, Endesa e Iberdrola foram claras quanto à inexistência de condições no mercado eléctrico português para avançar com novas ofertas ou reforçar as já existentes para o segmento empresarial. O baixo nível das tarifas reguladas e a insuficiente capacidade de interligação de Espanha são os argumentos dos potenciais concorrentes da EDP que só deverão avançar quando tiverem produção própria em Portugal. Ou seja, a partir de 2009, quando estiverem a operar as primeiras centrais a gás.

Depois de ter anunciado, na apresentação dos resultados semestrais, o objectivo de entrar no mercado de venda final de electricidade em 2008, o presidente da Galp Energia veio ontem dizer que, afinal, não entrará nesta actividade enquanto não tiver produção própria. Ferreira de Oliveira tinha revelado em Agosto a intenção de comprar energia a terceiros, através de leilões de capacidade, em Portugal ou Espanha, para a venda. Ontem realçou que não existe um mercado grossista que permita abastecer o retalhista (consumidor final). No último leilão, a REN só vendeu um terço da energia porque o preço era alto. Por outro lado, não há entre Portugal e Espanha interligações físicas suficientes para haver concorrência. A Galp só vai comercializar electricidade "quando existirem condições para operar sem perder dinheiro" e quando for possível ter uma oferta integrada da produção à venda.

E foi de prejuízos que falou o administrador da Unión Fenosa, Luis Díaz Lopez. Apesar de "estar para ficar" no mercado português, a eléctrica galega diz que as comercializadoras, onde se inclui a EDP e a Endesa, perderam entre Julho e Setembro 18 milhões de euros, por não conseguirem aceder à energia mais barata, do lado espanhol, para abastecer os seus clientes em Portugal. Para além das tarifas a clientes finais, Díaz Lopez queixa-se das elevadas tarifas de acesso às redes de distribuição, que servem as pequenas e médias empresas, e que diz "são 80% superiores às de Espanha".

O presidente da Iberdrola Portugal, Pina Moura, insistiu que enquanto a escassez da oferta e distribuição não se reflectir nas tarifas - que por imperativos políticos não cobrem os custos da energia - continuará a haver distorções na eficiência e no mercado. Já o presidente da Endesa Portugal, que na semana passada tinha ameaçado abandonar o mercado de venda nacional, diz que a eléctrica vai manter a estratégia para Portugal, apesar de ter novos accionistas. "Mas é preciso que nos deixem actuar". Aos jornalistas, Nuno Ribeiro da Silva, não quis falar da proposta de aumento da electricidade: "o ministro da Economia não quer que as empresas espanholas falem das tarifas portuguesas". Não deixou contudo de comentar, ironicamente, as contas da ERSE sobre a subida de um euro, ou duas bicas por mês na factura mensal, dizendo que são "bicas fiadas", ou seja, vão custar mais a prazo.

Fonte: DN Online

Energy Bus promove eficiência energética de norte a sul de Portugal

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A EDP apresentou hoje o Energy Bus, um autocarro temático, dirigido para a utilização racional da electricidade. A meta final deste veículo será a de informar, sensibilizar e promover o consumo eficiente da energia eléctrica em Portugal. Até ao final de 2008, o autocarro e uma equipa qualificada irão percorrer o País de norte a sul.

O Energy Bus terá Lisboa como ponto de partida, proporcionando a todos os visitantes uma viagem interactiva, com equipamentos de demonstração de novas tecnologias, experiências, painéis informativos, folhetos e conselhos úteis, com o objectivo de incentivar os portugueses a adoptarem comportamentos mais eficientes e amigos do ambiente.

Esta iniciativa foi desenvolvida pela EDP, em parceria com o Instituto Superior Técnico – IDMEC, e a TerraSystemics, no âmbito do Plano de Promoção de Eficiência no Consumo de Energia Eléctrica, aprovada pela ERSE – Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos.


Fonte: Ambiente Online

"Amor e ódio" de elétrons pode explicar supercondutividade

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Um fenómeno descrito pelos cientistas como um caso de amor e ódio entre eléctrões poderá revolucionar o campo da supercondutividade, ajudando os cientistas a entenderam os mecanismos básicos de seu funcionamento. Os supercondutores já estão sendo utilizados em equipamentos de ressonância magnética e até em motorestransformadores eléctricos. O problema é que esses materiais capazes de transportar electricidade sem qualquer resistência só funcionam em temperaturas criogênicas, e esse resfriamento tem impedido a disseminação de seu uso.

Supercondutividade flutuante

Agora, cientistas da Universidade de Oxford, na Inglaterra, descobriram um fenómeno que eles chamaram de supercondutividade flutuante, que ocorre em temperaturas até 50% mais altas do que aquelas nas quais a supercondutividade normal é destruída.

A flutuação da supercondutividade ocorre quando os electrões ficam "indecisos" se eles se amam - e se emparelham para formar a supercondutividade - ou se odeiam - e se repelem, dando ao material a característica de isolante. Essa "indecisão dos electrões" foi observada durante a transição de supercondutor para isolante de um material supercondutor orgânico - que possui carbono em sua composição. Ver notícia completa-->

Fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br

PT e Sonae estudam venda de electricidade

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Primeiro foram as eléctricas a investirem nas telecomunicações. Mas os tempos mudaram e novas tendências se impuseram. O negócio da comercialização de energia está agora a despertar o apetite de empresas como a Portugal Telecom (PT) e a Sonaecom.

O Diário Económico sabe que as duas operadoras têm vindo a estudar esta oportunidade, embora os projectos estejam ainda longe de passar à fase de concretização.

A aproximação aos grupos eléctricos surge na sequência da liberalização total deste mercado e numa altura em que o sector das telecomunicações está a sofrer profundas alterações, com o aumento da concorrência e a convergência de produtos. O que na prática significa que a evolução tecnológica permite hoje a oferta de serviços móveis e fixos, independentemente do equipamento utilizado.

A grande mais valia dos operadores de telecomunicações neste processo é a sua vasta carteira de clientes.

O presidente da Sodesa, uma ‘joint-venture’ entre a Sonae e a Endesa, revela que este dossier está a ser equacionado relativamente à Novis e à Optimus. Francisco Rueda realça, porém, que não há ainda condições no mercado eléctrico para avançar. Ou seja, os mecanismos de preço não garantem tarifas competitivas e também não há flexibilidade no fornecimento de electricidade. Mas uma coisa é certa: se conseguirem entrar no segmento dos domésticos, esta possibilidade volta a colocar-se.

No caso da PT a ideia da aproximação às empresas de electricidade surgiu ainda durante o mandato de Miguel Horta e Costa. O tema chegou a a ser aflorado no âmbito da comissão estratégica e do conselho consultivo da operadora nacional. No entanto, o processo não foi além da mera reflexão e não chegou à fase de elaboração de quaisquer estudo de viabilidade. Nessa altura, em meados de 2005, a Oni ponderava avançar com o seu projecto de ‘power line’. Tecnologia que consistia na oferta de telecomunicações através da rede eléctrica da EDP, a principal accionista da Oni.

A ideia estava, no entanto, lançada e a PT foi contactada por uma empresa eléctrica estrangeira que lhe garantiria o acesso ao fornecimento de energia.

Actualmente, fontes do sector defendem que a energia pode reforçar a base de clientes da operadora numa altura em que a PT vai perde a PT Multimédia (PTM). Com a conclusão do ‘spin-off’, no fim do mês, a PT está a começar uma nova etapa de vida. Mas apostar numa estratégia a solo implica, no imediato, abrir mão dos cerca de 1,4 milhões de clientes de televisão por subscrição. Para compensar essa potencial perda e manter a liderança do mercado, a PT vai ter que se reinventar. Mas partirá sempre em vantagem para o futuro. É a operadora histórica, detentora da infra-estrutura básica de rede fixa. Detém ainda a maior empresa móvel do País e uma capitalização bolsista de mais de dez mil milhões de euros. Para além disto, conta com uma significativa carteira de activos no mercado internacional. Mas nem tudo são vantagens.

A necessidade de revigorar a operação fixa, de forma a ir além da voz e da internet, resultou na recente oferta do serviço de ‘triple play’ (voz, internet e televisão), já para não falar das pressões regulatórias. Na operação móvel vai continuar a contar com uma concorrência renhida. E, a nível internacional, os negócios têm que ser bem ponderados para conseguirem o apoio dos accionistas. A PT diz “que o tema da energia não está, nem estive em cima da mesa”. -->Ler mais

Fonte: Diário Económico

Cinco centrais solares começam a ser construídas sexta-feira

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Estes projectos envolvem um investimento de 7,5 milhões de euros para produzir energia «limpa» para a rede eléctrica nacional nos próximos 20 anos.

Em declarações à agência «Lusa», Iolanda Sousa, da Net Plan, adiantou hoje que o início da construção das centrais com o «lançamento da primeira pedra» está marcado para as 10:00, num terreno de cinco hectares próximo da localidade de Abegoaria, naquele concelho do distrito de Beja.

Um dia antes, quinta-feira, o projecto vai ser apresentado durante as primeiras Jornadas Ambientais do Concelho de Ferreira do Alentejo, dedicadas às energias renováveis e que vão decorrer no Centro Cultural Manuel da Fonseca.

A instalação das cinco centrais, com 43 mil painéis fotovoltaicos e uma potência total de 1.800 megawatts (MW), vai decorrer «até meados de 2008», altura em que deverão começar a funcionar em pleno, acrescentou a responsável.

No entanto, previu, «as primeiras duas centrais deverão estar instaladas e começar a produzir e a injectar energia na rede eléctrica nacional até ao final deste ano».

Com base numa tarifa de cerca de 0,31 euros por kilowatt/hora (kWh), acrescentou Iolanda Sousa, as centrais vão vender energia à rede eléctrica nacional durante os próximos 20 anos.

Sem custos de fuel ou emissões, as centrais irão produzir anualmente cerca de 3.000 megawatts/hora (MWh) de energia e evitar a emissão de 2.400 toneladas de gases de efeito de estufa (CO2). Ver notícia completa-->

Fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt


Electricidade mais cara face a Espanha até 2010

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Os portugueses só deverão começar a pagar menos pela electricidade, face aos espanhóis, a partir de 2010/2011, altura em que se estima haver equilíbrio entre o custo da energia nos mercados grossistas dos dois países, ou seja, à saída das centrais eléctricas. Até lá, os consumidores nacionais deverão continuar a pagar mais pela energia, até porque, no imediato, as interligações dos dois países não vão permitir trazer muita energia de Espanha para vender em Portugal.

De acordo com uma projecção da Global Insight para os preços da energia nos próximos anos, o diferencial médio de preços no mercado grossista dos dois países deixará de ser significativo a partir de 2009, mas só a partir de 2010/2011 é que deve estabilizar em baixa - com consequências no preço do retalho, ou seja, aos consumidores.

As diferenças estruturais dos chamados "parques electroprodutores" dos dois países é a principal razão para que os portugueses paguem mais pela electricidade do que os espanhóis. Na prática, a produção espanhola é mais barata, porque assenta quer em energia nuclear quer em centrais a gás natural. Em Portugal, existem apenas duas centrais a gás, estando previsto que, a partir de 2008, entrem em operação novas centrais (da EDP, Iberdrola e Galp Energia), ajudando a baixar a produção com base em carvão e fuel e, assim, os preços.

No longo prazo, também a entrada em operação de mais grandes barragens - dez, até 2020, segundo os planos do Governo - vai ajudar a equilibrar os preços face a Espanha, contribuindo para aliviar a "conta" dos portugueses. Ver notícia completa-->

Fonte:http://jn.sapo.pt


José Sócrates defende novo Plano Nacional de Barragens

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O primeiro-ministro, José Sócrates, fez hoje uma defesa veemente do novo Plano Nacional de Barragens, que será aplicado até 2020, alegando que o desaproveitamento do potencial hídrico ameaça a autonomia e torna Portugal mais dependente do exterior em termos energéticos.
O plano, apresentado hoje em Lisboa, prevê que Portugal atinja em 2020 uma capacidade hidroeléctrica superior a sete mil megawatts e em que os novos aproveitamentos hidroeléctricos a implementar assegurem valores de potência instalada adicional na ordem dos dois mil megawatts.

Ao nível energético, o primeiro-ministro sustentou que falta a Portugal "apenas cinco por cento em definição estratégica, mas 95 por cento em termos de execução". "Este plano representa acção, decisão e visão de médio e longo prazo. Mostra que Portugal quer aproveitar o seu potencial hidroeléctrico", disse o chefe do Governo.

José Sócrates dramatizou eventuais consequências se Portugal optar por "continuar a desaproveitar o seu potencial hídrico" ao nível energético. "Isso coloca em causa a nossa autonomia e torna o país mais vulnerável perante o exterior em termos energéticos", advertiu, antes de se referir a um dos principais eixos políticos do plano. Ver notícia completa -->

Fonte: http://ultimahora.publico.clix.pt

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Nos dias 20, 21 e 22 de Novembro vai decorrer no Núcleo Central do Taguspark, em Oeiras a segunda edição da Expo Energia.

Segundo a organização, "A Expo Energia 2007 consubstancia-se em duas iniciativas paralelas: o 2º Fórum da Energia e um espaço de exposição de produtos e serviços do sector da energia, atraindo profissionais qualificados e diversificados com capacidade de decisão e influência na actividade das empresas e entidades gestoras."

Os interessados, podem consultar mais informação no documento que se segue "ExpoEnergia2007" ou no website: http://www.ambienteonline.pt

Nanofio gera eletricidade explorando energia mecânica do ambiente

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Pesquisadores descobriram que um nanofio - um fio com poucos átomos de diâmetro - consegue gerar electricidade a partir de energia mecânica. Esse nanogerador poderá viabilizar os NEMS, MEMS, as redes de sensores e todos os inúmeros dispositivos electrónicos em nanoescala e microescala, para os quais mesmo as menores baterias disponíveis são grandes demais.

Nanofio piezoelétrico

O nanofio foi fabricado de um material piezoeléctrico - o titanato de bário - o que o faz gerar energia sempre que ele sofre uma deformação mecânica. Um efeito largamente conhecido, mas que encerra dois avanços tecnológicos importantes. O primeiro é a técnica de microfabricação, que permitiu a sintetização de um nanofio na forma de um cristal individual de titanato de bário, medindo 280 manómetros de diâmetro e 15 micrómetros de comprimento.

Mais importante, porém, foi a montagem e o controle preciso do nanofio, o que exigiu a construção de um aparato de accionamento mecânico e medição da tensão eléctrica gerada sem precedentes.

Attojoules

O nanofio foi montado sobre duas plataformas, uma das quais é móvel, separadas entre si por uma distância de 3 micrómetros. O movimento da plataforma móvel é responsável por induzir as vibrações mecânicas no nanofio, o que pode ser feito com passos individuais de apenas 1 nanômetro.

"A energia eléctrica produzida pelo nanofio para cada ciclo vibracional foi de 0,3 attojoules (10-18 Joules)," conta Min-Feng Yu, coordenador da pesquisa. Ver notícia completa-->

Fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br

Iberdrola e Endesa interessadas nas novas barragens

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Joaquim Pina Moura, presidente da Iberdrola Portugal, afirmou à margem de um encontro sobre o Mercado Ibérico de Electricidade (MIBEL) que a Iberdrola está interessada nas novas barragens para aumentar a sua capacidade de produção em Portugal, que neste momento é de 50 megawatts (MW) em eólica e que deverá aumentar substancialmente a partir de finais de 2009 com a entrada em funcionamento da central de ciclo combinado da Figueira da Foz.

«A nossa posição genérica é de interesse. Vamos acompanhar o dossier para ver de que maneira poderemos participar», afirmou aos jornalistas.

Também o presidente da Endesa Portugal, Nuno Ribeiro da Silva, mostrou interesse em concorrer às barragens, que deverão ser atribuídas através de concurso público, apesar de hoje ter afirmado que vai sair do mercado de distribuição de electricidade em Portugal.

A falta de capacidade de produção no país e o estrangulamento das interligações com Espanha ditaram o seu afastamento da comercialização em Portugal, onde, segundo o último relatório da entidade reguladora, ERSE, tinha 54% da quota do mercado liberalizado.

O ministro da Economia disse hoje à agência Lusa que o Plano Nacional de Barragens identifica 10 locais para a construção de novas barragens nos rios Tua, Tâmega, Vouga, Mondego e Tejo, num investimento total de 1.140 milhões de euros, e que dará uma capacidade de produção de mais 1.100 megawatts a Portugal.

No Dia Internacional da Água, Manuel Pinho afirmou ser esta a melhor maneira de o celebrar e «um momento histórico para Portugal».

Com os projectos anunciados do Baixo Sabor e reforços de Picota, Bemposta e Alqueva, serão lançados este ano projectos hídricos com capacidade para 2.000 megawatts, afirmou Manuel Pinho.

Fonte:http://diariodigital.sapo.pt

Amb3E defende símbolo que premeie boa gestão de REEE

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A criação de um símbolo que possa distinguir as boas práticas ao nível da gestão de resíduos de equipamentos eléctricos e electrónicos (REEE) foi um dos aspectos que marcou o encontro do WEEE Forum (associação europeia de indústrias/sistemas de gestão de resíduos de equipamentos eléctricos e electrónicos), que reuniu, no final da semana passada, pela primeira vez em Portugal.

«Na próxima reunião que se realizará em Novembro, em Bratislava, o grupo de trabalho liderado pela Amb3E pretende já apresentar uma proposta mais pormenorizada», adianta ao AmbienteOnline Fernando Lamy da Fontoura, director-geral da Amb3E, um dos 32 sistemas europeus que integra a associação.

O WEEE Forum teve ainda como um dos pontos altos a preparação da discussão da directiva europeia sobre REEE (Directiva 2002/96/CE), cujo processo de revisão está actualmente em curso no seio da Comissão Europeia.

«É importante que o texto da directiva sofra ajustamentos, de forma a que a sua interpretação possa ser a mesma em toda a União Europeia», acrescentou o responsável. Lamy da Fontoura defendeu ainda que países com níveis de desenvolvimento diferentes não devem ter objectivos iguais. «Não faz sentido que as metas sejam as mesmas para a Escandinávia ou para a Roménia».

Em Portugal, a Amb3E conta chegar ao final do ano com uma rede de 100 a 120 centros de recepção, ultrapassando os 86 que já integram o sistema. De qualquer modo, a empresa não deverá alcançar a meta imposta a Portugal. A directiva europeia sobre REEE — actualmente em revisão — tem como meta a recolha de quatro quilos de resíduos por habitante ao ano o que, para Portugal, significaria 40 mil toneladas por ano. Mas como estes valores devem ser correspondentes à sua quota de mercado no Estado-membro — que em Portugal é de 75 por cento —, a Amb3E deverá recolher 30 mil toneladas.

Fonte: http://www.ambienteonline.pt

Martifer e EDP com parceria nos peletes

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A Martifer e a EDP podem vir a estabelecer uma parceria com vista à utilização de peletes produzidos pela empresa liderada por Carlos Martins por parte da eléctrica nacional.

De resto, a Martifer tem estado a preparar a sua entrada nesta área, tendo já constituído a Martifer Wood Pellets, que tem como objecto a produção, fabrico e comercialização de granulados de madeira provenientes de biomassa para utilização em sistemas de aquecimento e de outras formas de produção de energia. A empresa deverá avançar com um projecto em Sines, para 100 ou 150 mil toneladas anuais, que deverá entrar em funcionamento nos próximos seis meses.

Este ano, são três os projectos que também deverão arrancar no País. Em Oleiros, está já adjudicada uma central com capacidade para 20 mil toneladas anuais, encontrando-se em fase de adjudicação mais duas instalações em Vila Real (20 000 toneladas por ano) e em Tomar (100 mil toneladas por ano). Considerando que 10 mil toneladas implicarão um investimento de cerca de um milhão de euros, estas três fábricas poderão implicar valores da ordem dos 14 milhões de euros.

A Jungle Power, que conta com a Gesfinu entre os seus accionistas, tem também previstas duas unidades em Lousada (80 mil toneladas por ano) e Mortágua (60 mil toneladas anuais), enquanto que a Pine Wells avançará com uma instalação na Pampilhosa da Serra (80 mil toneladas por ano).

Fonte: www.ambienteonline.pt