Robô com andar engraçado pula até 8cm de altura

0 comentários

O cientista Tomotaka Takahashi, da Universidade de Kyoto, no Japão, criou um robô que pula.
Batizado de Ropid - uma combinação das palavras robô e rápido, em inglês - ele usa sensores para manter o equilíbrio e obedece a comandos de voz.
O Ropid mede 38 centímetros, pesa 1,6 quilos e consegue pular a uma altura de 8 centímetros. Suas coxas e tornozelos foram projetados para conservar energia.
Takahashi levou 2 anos e meio para construir o modelo. Ele afirma que prefere fazer robôs que possam divertir as pessoas com seus movimentos e capacidade de comunicação a máquinas que sejam apenas úteis ao ser humano.




Fonte: Inovação Tecnológica

Lucros da EDP Renováveis aumentam 19% até Setembro

0 comentários

A EDP Renováveis anunciou esta manhã que os resultados líquidos dos primeiros nove meses do ano aumentaram 19% para 70,1 milhões de euros, acima do previsto pelos analistas.

Analistas contactados pela Reuters estimavam que a empresa liderada por Ana Maria Fernandes obtivesse lucros de 67,1 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano.

O EBITDA subiu 20% para 368,5 milhões, igualando as expectativas dos analistas, que apontavam para 368,6 milhões de euros. As receitas subiram 18,8% para 440,9 milhões de euros.

A empresa chegou a Setembro com um portfolio de 5,6 GW de capacidade instalada sob gestão, distribuído por 6 países em todo o mundo. O aumento de capacidade justifica o crescimento da produção em 36% e também o aumento dos resultados.

A empresa justifica a subida dos lucros também com os menores custos financeiros. Estes desceram 5,4% para 60,6 milhões de euros e os impostos pagos desceram 41,9% para 21,3 milhões de euros.

Os investimentos até Setembro atingiram 1,5 mil milhões de euros (54% na Europa e 46% nos EUA), o que justifica o crescimento da dívida para 2,1 mil milhões de euros, um valor que representa 21% dos activos da companhia.


Criado sensor para visualizar o magnetismo da luz

0 comentários

Quando um sensor detecta a luz - seja nosso olho ou um sensor electrónico - o que está sendo detectado é o campo eléctrico da luz. Mas a luz é uma onda electromagnética, composta de campos magnéticos e eléctricos, um nunca ocorrendo sem o outro.
Até agora, contudo, não havia uma forma de captar esse campo magnético. Até que uma equipe de pesquisadores holandeses, coordenada pelo Dr. Matteo Burresi, inventasse uma. A descoberta foi publicada no último exemplar da revista Science.

Sensor fotoeléctrico

Nós vemos a luz quando a radiação electromagnética de determinado comprimento de onda atinge as células fotossensíveis de nossa retina. A tecnologia, por sua vez, permitiu que o homem construísse sensores de luz de diversos tipos, capazes de captar diversos comprimentos de onda, muito além das capacidades do olho humano.
O mais famoso desses sensores é o CCD, que equipa as actuais máquinas digitais e que foi premiado com o Prémio Nobel de Física de 2009.

Sensor de campo magnético

Os que os pesquisadores holandeses fizeram agora foi inventar um sensor capaz de captar o campo magnético da luz de diversas frequências.
Os pesquisadores construíram o sensor do campo magnético da luz a partir de um ressonador em formato de anel, construído com um metamaterial. O ressonador foi conectado a uma sonda de rastreamento, ligada a um sistema de registo e a um programa capaz de registar os dados colectados.
O novo dispositivo pode ser utilizado para criar visualizações da distribuição do campo eléctrico e do campo magnético de diferentes frequências da luz, tudo com uma resolução menor do que a do comprimento de onda da luz que está sendo observada.

Novos metamateriais

A descoberta deverá ajudar os pesquisadores a construírem novos metamateriais, estruturas artificiais que possuem propriedades ópticas não encontradas na natureza, como um índice de refracção negativo.
Foram os metamateriais que inauguraram as pesquisas de invisibilidade e que estão na base de vários mecanismos inéditos de manipulação da luz - veja, por exemplo, Metamaterial dirige a luz por caminhos complexos.

Energias renováveis podem gerar oito milhões de empregos

0 comentários


O sector das energias renováveis poderá empregar 6,9 milhões de pessoas em 2030 se os líderes mundiais aproveitarem a oportunidade para investir num futuro mais verde, assegurando um tratado sólido na Cimeira de Copenhaga, segundo um relatório da Greenpeace International e do Conselho Europeu para as Energias Renováveis (EREC).

Além disso, poderão ser criados mais 1,1 milhões de empregos devido a uma maior eficiência dos aparelhos eléctricos, refere o estudo intitulado "Working for the Climate: Renewable Energy & The Green Job [R]evolution".

A transição do carvão para as renováveis na geração de electricidade não só evitará 10 mil milhões de toneladas de emissões de CO2, como também criará mais 2,7 milhões de empregos até 2030 do que se continuar tudo na mesma, salienta o relatório.

Por outro lado, a indústria mundial do carvão – que emprega actualmente cerca de 4,7 milhões de pessoas em todo o mundo – deverá registar uma perda de mais de 1,4 milhões de postos de trabalho devido às medidas de racionalização nas minas de carvão existentes.

"Já há 450.000 pessoas a trabalhar no sector das energias renováveis na Europa, o que representa um volume de negócios superior a 45 mil milhões de euros. Este estudo demonstra que as energias renováveis são a chave para lidar com as crise do clima e da economia", referiu Christine Lins, secretária-geral do EREC, citada no comunicado da Greenpeace.

No relatório do EREC e da organização ecologista, é assim referido que, num cenário de revolução com vista a uma aposta nas renováveis, o número de empregos gerado até 2010 será de 2,38 milhões e em 2020 estará já nos 5,03 milhões, ascendendo aos 6,9 milhões em 2030.

PIP para energias solares de concentração excede meta potência

0 comentários


Cerca de 84 pedidos de informação prévia (PIP) para ligação à rede de instalações do sistema eléctrico nacional foram recepcionados pela Direcção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), no período que decorreu entre 1 e 15 de Setembro. A maior parte destes pedidos, 50, são relativos à tecnologia solar fotovoltaico de concentração, 34 respeitam ao solar termoeléctrico de concentração, 7 são para motores stirling, e 27 para as restantes tecnologias.

O elevado número de pedidos obriga a que a DGEG «proceda a uma selecção das candidaturas para cumprir os limites de potência definidos no despacho, tendo para este efeito sido nomeada uma comissão de avaliação», refere a entidade.

Neste contexto, os projectos de carácter experimental e de melhor valia tecnológica na área do solar termoeléctrico de concentração e na área do solar fotovoltaico de concentração, com um objectivo de demonstração de conceito e uma forte componente de I&DT, serão os projectos seleccionados.

Com esta abertura de PIP pretendeu-se impulsionar o desenvolvimento da energia solar, que regista uma fase de grande evolução tecnológica a nível mundial e para a qual Portugal apresenta excelentes condições de aproveitamento.

Descoberta nova forma de electricidade

0 comentários

Cientistas britânicos conseguiram criar uma forma de energia equivalente à electricidade, através da manipulação de descargas magnéticas.

Na base da descoberta está o uso revolucionário que os investigadores liderados por Stephen Bramwell conseguiram aos monopólos existentes em pequenos cristais conhecidos como spin ice.

No estudo publicado na revista ‘Nature’, a equipa de Bramwell mostrou como estes monopólos se juntam para formar uma «corrente magnética» que interage de forma semelhante à electricidade.

O fenómeno, intitulado «magneticidade», pode vir a desempenhar um papel importante nas próximas décadas.

«Não vamos começar a ver lâmpadas magnéticas, nem nada do género», afirmou Bramwell à ‘BBC’, antes de explicar que a descoberta poderá antes ser usada na criação de aparelhos de «memória magnética», a aplicar em computadores e dispositivos de armazenamento de informação.

Fonte: A Bola

Factura da luz sobe um euro por mês em 2010

0 comentários

As tarifas de electricidade vão aumentar 2,9% no próximo ano em Portugal Continental, o que representa um agravamento médio de um euro por mês para as famílias portuguesas, de acordo com a proposta avançada hoje pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos.

A proposta do regulador de subida de 2,9%, que será ainda alvo de um parecer não vinculativo do Conselho Tarifário da ERSE, aplica-se aos consumidores domésticos, às pequenas e médias empresas à indústria e a grandes consumidores industriais.

Para a região Autónoma dos Açores (2,7%) e para a Região Autónoma da Madeira (2,8%), os aumentos são mais reduzidos.

A subida das tarifas em Portugal Continental no próximo ano iguala a ocorrida em 2008 e compara com o aumento de 4,9% registado no início deste ano.

São mais de 5 milhões os consumidores domésticos afectados por esta subida. Sendo que cada um tem em média uma factura mensal de 39 euros, o agravamento em resultado da subida das tarifas em 2,9% corresponde a 1,07 euros.

Menos consumo, mais renováveis e défice pressionam tarifas

No comunicado a apresentar a proposta de tarifas, a ERSE adianta quais os factores que motivam este incremento.

Um deles diz respeito à queda do consumo ocorrida este ano. Uma vez que há uma componente de custos fixos incorporados na fixação das tarifas, como o consumo é mais baixo, tal pressiona em alta as tarifas.

“Quando há aumento do consumo de energia eléctrica verifica-se a diminuição destes custos por unidade de energia eléctrica sendo que a redução do consumo de energia eléctrica provoca um efeito oposto”, explica o regulador. A previsão da ERSE aponta para uma queda de 3% no consumo este ano, uma diminuição explicada pela recessão da economia.

Também a pressionar em alta as tarifas para 2010 estão os incrementos dos custos da produção em regime especial, que por outras palavras, traduzem os apoios à produção eléctrica através de energias renováveis.

A ERSE estima que estes apoios – corresponde à diferença entre o custo de produzir através de renováveis e o mercado organizado – vão aumentar no próximo ano face a 2009, traduzindo o aumento da produção através de fontes renováveis e também o aumento da diferença do custo entre esta fonte e o mercado organizado. Ver notícia completa-->

Fonte: Jornal de Negócios