EUA: Califórnia terá a maior instalação de painéis solares do país

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A companhia eléctrica Southern California Edison anunciou hoje o maior projecto de instalação de painéis solares nos Estados Unidos, que implicará a colocação de células fotovoltaicas em mais de 600 hectares de telhados de edifícios comerciais.

Os mais recentes painéis solares têm 250 megawatts de potência, o que produzirá energia suficiente na Califórnia para cobrir as necessidades de 162 mil lares, segundo a empresa, que vai investir 875 milhões de dólares (cerca de 555 milhões de euros) no projecto, cuja conclusão está prevista para 2013.


"É deste tipo de grandes ideias que necessitamos para cumprir o objectivo energético e de mundança do clima", afirmou o governador da Califórnia, Arnold Schwarzenegger.


"Se os edifícios comerciais do Estado colocarem esta tecnologia solar nos seus terraços, ocorrerá uma crescimento esmagador das energias renováveis", afirmou Schwarzenegger.


Já o presidente da companhia Edison International, John E. Bryson, declarou que a instalação dos painéis converterá imensos telhados sem uso em "estações avançadas de produção de energia solar".


A empresa espera que a instalação comece a gerar energia em Agosto, ajudando a "dar resposta às exigências que se fazem sentir nos dias mais quentes", devido à necessidade de refrigeração do ar, entre outras.


A companhia defende que o seu programa vai impulsionar as medidas ambientais na Califórnia, onde o objectivo é ter 20 por cento da energia gerada por fontes renováveis até 2010 e um milhão de "telhados solares" até 2017.


Fonte: Lusa

Iberdrola investe 225 milhões em I&D

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A espanhola Iberdrola anunciou hoje que estima investir, nos próximos 3 anos, 225 milhões de euros em iniciativas de investigação, desenvolvimento e inovação. Do montante a investir entre 2008 e 2010, 140 milhões destinam-se às áreas das energias renováveis e do negócio liberalizado. A vertente de redes levará 50 milhões de euros, enquanto que os restantes 35 milhões de euros serão aplicados, por exemplo, nas tecnologias de informação.

Os investimentos previstos para as renováveis vão centrar-se na optimização das tecnologias menos desenvolvidas, nomeadamente, no solar térmico, biomassa e energia das ondas. A companhia espanhola também prevê estudar, nos próximos três anos, novas formas de controlar os impactos ambientais das suas centrais.
Fonte: Ambiente Online

Quercus aponta "deficiências graves" no Plano de Acção do Governo

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A associação ambientalista Quercus defende que o Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética (PNAEE), que esteve em discussão pública até sexta-feira, apresenta "deficiências graves", nomeadamente por conter medidas pouco claras e estruturadas.

Num comunicado enviado à agência Lusa, a associação ressalva que o PNAEE integra um "conjunto de ideias relevantes" e é "fundamental" para uma política energética mais sustentável, mas afirma que o documento é "demasiado sintético", "não se percebendo algumas das medidas apresentadas", nem quais as que já estão em vigor ou que são novidade.

A Quercus considera ainda que as verbas afectas pelo Governo a este Plano de Acção ficam "muito aquém" do que seria possível, defendendo que o diploma poderia ser "mais ambicioso".

Apresentado pelo ministro da Economia no final de Fevereiro, o PNAEE prevê uma redução do consumo de energia em 10 por cento até 2015, o que permitirá baixar em cerca de 1 por cento o crescimento esperado da factura energética.

Para alcançar essa meta, o Governo criou um conjunto de 12 programas abrangentes a vários sectores - transportes, indústria, residencial, serviços e Estado - para os quais prevê um investimento anual de 30 milhões de euros.

No âmbito deste Plano, serão atribuídos incentivos financeiros às famílias que gastarem menos energia, nomeadamente uma redução em 2,5 por cento da tarifa de electricidade para os clientes que consumirem menos do que dois megawatts por ano.

Considerando que "a componente de apoio financeiro tem um peso excessivo", a Quercus defende que os incentivos deveriam ser atribuídos em função do rendimento das famílias para promover a equidade social.

A associação refere, por outro lado, que o documento não esclarece a forma como os agregados familiares vão comprovar que a redução do consumo de electricidade ficou a dever-se a um aumento da eficiência energética e não a outras circunstâncias.

Outra das medidas questionadas pelos ambientalistas é a distribuição de cheques de desconto na aquisição de frigoríficos de classe de eficiência energética A+ ou A++, uma vez que, sustenta, a aquisição desses electrodomésticos já é "custo-eficiente" para os consumidores.

"Antes de se propor esta medida deveria perceber-se quais as razões para os electrodomésticos mais eficientes representarem ainda uma percentagem pequena de vendas no mercado português. Um eventual estudo poderia chegar inclusive à conclusão de que não será necessário um apoio financeiro, mas apenas mais informação ao consumidor", adianta a Quercus.

No parecer relativo ao PNAEE, a associação propõe a antecipação do fim da venda de lâmpadas incandescentes de 2015 para 2011, assim como a proibição de comercialização de todos os electrodomésticos a partir da classe C e inferiores.

"A Quercus espera que o Governo, com base nos contributos recebidos, faça os ajustamentos necessários para tornar melhor o PNAEE", conclui.


Fonte: Lusa

Estudo avalia impacto dos veículos híbridos sobre a rede eléctrica

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A tecnologia de veículos híbridos mais promissora e com maior penetração no mercado até agora exige que suas baterias sejam recarregadas a partir da rede eléctrica tradicional.

Impacto variável

Preocupados com o impacto que essa demanda adicional terá sobre a geração e a distribuição de energia, pesquisadores do Laboratório Oak Ridge fizeram detalhadas estimativas para o caso específico dos Estados Unidos, onde se espera que os veículos híbridos cheguem a representar 25% da frota nacional em 2020.

O impacto varia de quase nenhum a muito forte, dependendo de um factor de difícil controle: o horário no qual os usuários colocarão seus carros para recarregar.

Necessidade de novas centrais eléctricas

O processo de recarga das baterias de um carro híbrido actual consome cerca de seis kilowatts/hora. Se todos os usuários resolverem plugar seus carros na tomada ao chegar em casa, por volta das 17:00 horas, os Estados Unidos precisarão de nada menos do que 160 novas usinas nucleares ou termoeléctricas.

Em um cenário de total comprometimento com o bem-estar geral, no qual todos os consumidores coloquem seus veículos para recarregar a partir das 22:00 horas, apenas seis novas usinas serão suficientes para dar conta da demanda adicional.

Carregadores inteligentes

"A inclinação dos consumidores será plugar quando lhes for conveniente, e não no momento preferido pelas distribuidoras. As distribuidoras terão que criar incentivos para encorajar as pessoas a esperar," afirma Stan Hadley, um dos autores do estudo.

A pesquisa também não leva em conta a existência de carregadores inteligentes, já disponíveis hoje, que têm em sua memória a informação sobre o custo da energia eléctrica em cada horário, desligando-se automaticamente nos horários de energia mais cara. Esses aparelhos também conseguem calcular o limite de horário para se ligarem, dependendo do padrão de uso do veículo.

Fonte: Inovação tecnológica

eMonitor ganha concurso da EDP sobre eficiência energética

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Um grupo de alunos finalistas do curso de Engenharia Electrotécnica e de Computadores, da Faculdade de Ciências e Tecnologia, da Universidade de Coimbra (FCTUC), venceu o Concurso Nacional Ideias Luminosas - Eficiência Energética. A iniciativa foi promovida pela EDP, no âmbito do Plano de Promoção da Eficiência no Consumo, da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos.

A apresentação do eMonitor, projecto sob orientação de Humberto Jorge, que valeu um prémio no valor de 50 mil euros, está agora em fase final de implantação no edifício de electrotécnica da FCTUC e já «é um dos edifícios com melhores índices de eficiência energética», salienta a faculdade em comunicado. Numa fase seguinte, será comercializado pela EnerEfficiency, uma nova empresa da FCTUC, que vai apostar também na manutenção remota de edifícios, um serviço que permitirá analisar e interpretar todos os dados monitorizados, enviando aos clientes relatórios com resultados da análise e sugestões para racionalização de consumos.

O eMonitor é um sistema de monitorização flexível na sua aplicação e permite manter um histórico dos consumos do edifício (electricidade, gás e água), dos respectivos custos associados e de variáveis ambientais, como, por exemplo, a temperatura. «Caracteriza-se, essencialmente, pela sua flexibilidade de instalação, adaptando-se facilmente ao edifício e aos requisitos pretendidos pelo cliente, e pelos custos moderados de instalação, possibilitando a interligação a diversos equipamentos já instalados no edifício, bem como a outros existentes no mercado», completa a mesma fonte.

Segundo o orientador do projecto, Humberto Jorge, o eMonitor «permite à manutenção da instalação definir alertas automáticos, através de envio de mensagens de correio electrónico ou de SMS, informando sobre a detecção de consumos anómalos ou sensibilizando os utentes do edifício». Com este sistema é ainda possível o armazenamento contínuo de dados relativos aos consumos totais do edifício, desagregados por secções ou até por equipamentos, criando-se um histórico de consumos que poderá ser utilizado nas auditorias e inspecções periódicas a que os edifícios estarão sujeitos, ao abrigo do novo diploma de certificação energética.

Fonte: Ambiente Online

EDP apoia projecto de valorização de Picote

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A EDP vai apoiar o projecto de valorização do ambiente e do património rural de Picote, promovido pela Frauga – Associação para o Desenvolvimento Integrado de Picote.

A acção de intervenção na aldeia de Picote, tem como objectivo a recuperação e valorização do património natural, da paisagem e dos núcleos populacionais em meio rural, contemplando um conjunto de acções que visam a recuperação e a valorização do núcleo tradicional da aldeia, tais como a recuperação de fontes, requalificação de fachadas e requalificação de espaços públicos.

O projecto dará também inicio à constituição de um eco-museu, que pretende dar continuidade a estas intervenções, assim como ao trabalho desenvolvido pela associação ao longo da última década. Este apoio por parte do grupo EDP surge no âmbito do reforço da barragem do Picote e vai permitir uma maior ligação entre a população local e a eléctrica nacional, cujo relacionamento surgiu nos anos 50, aquando da construção da barragem.
Fonte: Ambiente Online

Energia: REN garante empenho em minimizar impacto das novas linhas previstas até 2014

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O presidente da REN garantiu hoje que os 400 quilómetros de linhas eléctricas a construir entre 2009 e 2014 em Portugal ficarão tão distantes quanto possível dos aglomerados populacionais, para minimizar qualquer impacte negativo.

"A REN - Redes Energéticas Nacionais não anda a perseguir as pessoas. A REN respeita-as, assim como respeita o ordenamento do território e a sustentabilidade", afirmou José Penedos, apelando a um "sentimento de segurança no convívio" com a empresa.

Falando no Porto durante a apresentação do Plano de Desenvolvimento e Investimento da Rede de Transporte de Electricidade (PDIRT) da REN, o presidente da empresa destacou que o processo de consulta pública que decorrerá antes do arranque deste plano visa, precisamente, "fazer a erosão o mais profundamente possível de qualquer oposição às novas linhas".

A decorrer durante o próximo mês, esta consulta pública dirige-se a todas as instituições e cidadãos interessados em participar no processo, desde entidades instituições com responsabilidades na área do ambiente a associações ambientais, comissões regionais de coordenação e autarquias.

Depois de fechado o período de consulta - que inclui duas sessões públicas de discussão no Porto (hoje) e em Lisboa (sexta-feira) - a REN analisará os contributos apresentados de forma a entregar, até final de Julho, a versão definitiva do PDIRT à Direcção Geral de Energia.

Orçado em 1.434 milhões de euros, a aplicar entre 2009 e 2014 a um ritmo médio de 240 milhões de euros/ano, o plano de desenvolvimento da REN irá, segundo José Penedos, traduzir-se numa "alteração significativa da composição espectral da rede". Ver notícia completa--->

Fonte: RTP

Bioetanol pode ser produzido de nova variedade de mandioca doce

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Mandioca com açúcar

Durante uma viagem de colecta de plantas na Amazónia o pesquisador Luiz Joaquim Castelo Branco Carvalho, da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, de Brasília, conheceu uma variedade de mandioca que em vez de amido tem grande quantidade de açúcares na raiz.

Mutação genética

Esses açúcares são, em sua maior parte, glicose, que é o substrato utilizado no processo de fermentação para a produção do etanol. A variedade descoberta pelo pesquisador é na realidade uma mutação genética, guardada e usada pelos índios brasileiros antes mesmo de os portugueses chegarem ao Brasil, para obtenção de bebida alcoólica. "Eles usavam a bebida, chamada caxirim, nas cerimonias religiosas e nas celebrações", diz o pesquisador.

Dispensa do processo de hidrólise

A planta mutante, após um processo tradicional de seleção de variedades e cruzamento com plantas adaptadas a algumas regiões escolhidas para futuros plantios, resultou em uma variedade que dispensa o processo de hidrólise do amido da mandioca para transformação em açúcar e conversão em álcoois, inclusive o carburante para o combustível. "A eliminação da hidrólise do amido reduz em torno de 30% o consumo de energia no processo de produção de etanol de mandioca", diz Carvalho. Ver notícia completa-->

Fonte: Inovação tecnológica

Portugueses vão investir em média 3.500 euros em renováveis

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Preço é a principal condicionante! Cerca de 25% dos consumidores portugueses garante que vai investir em equipamento de produção de energia renovável, nos próximos 12 meses, revela o estudo «O Observador Cetelem».

Segundo o relatório, para 22% dos entrevistados, o preço foi mencionado como factor decisivo (em 64% dos casos).

As preocupações com o ambiente (40%), a redução na despesa mensal com a electricidade (37%) e poderem rentabilizar o investimento através da venda de energia excedentária (14%), são apontados como os principais motivos para a compra do equipamento.

Obstáculos ao investimento

Os equipamentos serem caros (35%), o facto não existirem condições financeiras para o fazer (32%) e por a habitação não possuir as condições necessárias à instalação (20%) sai apontados como os principais obstáculos à aquisição de equipamentos e que poderão levar os consumidores a não adquirem os mesmos.

Já cerca de 1% dos inquiridos afirma que irá comprar equipamento de produção de energia através de um crédito. Os principais motivos para a compra através de um crédito são a possibilidade de investir na compra de mais e melhor equipamento (57%) e o facto de possibilitar a aquisição mesmo não possuindo a totalidade do investimento (43%).

Montante a investir

Mais de metade dos inquiridos (51%), que planeiam adquirir equipamentos de produção de energias renováveis, prevêem investir mais de 1.000 euros na aquisição de equipamento de produção de energia renovável, sendo os painéis fotovoltaicos (71%) e os recuperadores de calor/lareiras (14%) os equipamentos mais referidos. Em média, os inquiridos pretendem investir cerca de 3.500 euros.Ver notícia completa-->

Fonte:agenciafinanceira

Energias renováveis representaram investimentos de 66 milhões em 2007

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Relatório da REN21 revela que a produção de energias renováveis empregou 2,4 milhões de pessoas em todo o mundo.
Em 2007, registou-se um investimento de quase 66 milhões de euros na capacidade de produção de energias renováveis, uma indústria responsável por empregar globalmente 2,4 milhões de pessoas. Quase metade dos trabalhadores (1,1 milhões) opera na área dos biocombustíveis.
Estes são alguns dos dados patentes no relatório da REN21, uma rede mundial que incute à utilização de energias renováveis (ver caixa), referente ao ano passado.
Segundo o
relatório, divulgado esta semana, o crescimento foi mais notório na Europa do que nos Estados Unidos da América. Os investidores apostam sobretudo em fábricas de turbinas, componentes eólicos e solar fotovoltaico.
Nesse sentido, verificou-se que todos os grandes fabricantes de turbinas assistiram a um aumento da sua capacidade produção, tendo de lidar, porém, com "dificuldades na cadeia de fornecedores devido ao rápido crescimento da procura, que colocou os fabricantes sob uma pressão sem precedentes", revela o documento. Ver notícia completa-->

Central termo-solar será a maior do mundo com 280 MW

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O título de "maior central de energia solar do mundo" não parece fadado a permanecer por muito tempo nas mesmas mãos.


Central solar fotovoltaica

A central de Serpa, em Portugal, está em vias de começar a operar em escala industrial. Mas a vizinha Moura logo a superará, com seus 62 MW de energia gerada a partir de módulos fotovoltaicos.

Agora, a empresa espanhola Abengoa Solar anunciou que começará a construir uma central de energia solar capaz de gerar 280 megawatts de electricidade. A usina de Solana será instalada próxima à cidade de Phoenix, no estado norte-americano do Arizona.


Central termo-solar

Ao contrário das maiores centrais solares actuais, a central de Solana não utilizará módulos fotovoltaicos, mas um sistema de espelhos parabólicos que acompanham o movimento do Sol.

O recorde mundial de eficiência de conversão energia solar-electricidade pertence a uma central que utiliza um método semelhante (veja Batido recorde mundial de eficiência na conversão energia solar-electricidade).


Espelhos parabólicos

A luz do Sol captada pelos espelhos parabólicos é focalizada num encanamento no interior do qual um fluido atinge uma temperatura de quase 400º C. Esse vapor é então utilizado para movimentar turbinas que accionam os geradores que produzirão a electricidade.

A Abengoa já possui uma central solar com a mesma tecnologia em operação na Espanha, país no qual a empresa está actualmente construíndo outras três centrais termo-solares.


Solana

A central de Solana irá utilizar uma tecnologia proprietária chamada CSP ("Concentrating Solar Power": concentração de potência solar). Os espelhos parabólicos de captação da energia solar ficarão espalhados por uma área de quase 8.000 metros quadrados. A central está prevista para entrar em operação em 2011.


Fonte: Inovação Tecnológica

Endesa Portugal fecha contrato com Siemens de 500 M€

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O presidente da Endesa Portugal, Nuno Ribeiro da Silva, afirmou hoje que a empresa fechou contrato com a Siemens, no valor de 500 milhões de euros, para o fornecimento de dois grupos para a central de ciclo combinado do Pego.

O responsável, que se encontra em Washington a participar na Conferencia Internacional de Energias Renováveis de Washington (WIREC 2008), afirmou aos jornalistas que a central devera começar a funcionar no final de 2010.

Nos dois grupos, de 400 megawatts (MW) cada, foi investido um total de 500 milhoes de euros, devendo a sua construção iniciar-se em breve, afirmou.

A Tejo Energia, participada pela Endesa, foi uma das empresas que recebeu uma licença do Governo para a construção de uma central de ciclo combinado a gás natural.

Fonte:DiárioDigital

Bragança é o distrito que mais energia renovável produz

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O distrito de Bragança, com 1000 MW, é aquele que regista maior produção de energia eléctrica a partir de fontes de energia renováveis (FER), segundo as estatísticas rápidas da Direcção-Geral de Energia e Geologia, relativas ao mês de Dezembro de 2007.

Na lista dos distritos com maior produção seguem-se Viana do Castelo (830 MW), Viseu (766 MW), Coimbra (731 MW), Vila Real (628 MW) e Braga (614 MW). Excluindo a grande hídrica, Viseu, Coimbra, Castelo Branco, Lisboa, Vila Real, Braga, Santarém e Guarda são os principais distritos em termos de potência instalada, correspondendo a potência destes oito distritos a 74 por cento do total. No final de Dezembro, Portugal tinha 7 409 MW de capacidade instalada para produção de energia eléctrica a partir de FER.

O acréscimo de potência instalada, relativamente a Novembro, deveu-se à entrada em funcionamento de uma nova central eólica. A potência eólica instalada no final de Dezembro situava-se em 2 108 MW, distribuída por 152 parques, com um total de 1 132 aerogeradores ao longo de todo o território.
A incorporação de FER no consumo bruto de energia eléctrica foi de 36 por cento em 2006. Portugal foi, em 2005, o sexto país da União Europeia (UE15) com maior incorporação de energias renováveis. A descida de um lugar, relativamente a 2004, deve-se ao forte decréscimo da produção hídrica em 2005.
Fonte: AmbienteOnline

O melhor amigo das donas de casa...

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Algumas tarefas são notavelmente difíceis para os robôs. Limpar a cozinha talvez seja a principal delas. Manipular inúmeros objectos diferentes, com texturas variadas, postos em posições e locais sem qualquer padronização, lidar com água e sabão - este é um desafio que a maioria dos roboticistas diria que é cedo demais para enfrentar.
Robô
Mas não para os engenheiros da empresa emergente Readybot, que acaba de apresentar o seu robô-faxineiro. Por enquanto é apenas a "versão 1.0", uma prova de conceito, mas já pronta para algumas apresentações em feiras de demonstração.
"Nós achamos que as pessoas querem um robô que saiba limpar a cozinha," resume Tom Benson, que está coordenando o desenvolvimento do robô, que também recebeu o nome de ReadyBot.Ver notícia completa-->


Ver demonstração:

Martifer fornece centrais solares fotovoltaicas na Bélgica

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Martifer Solar assinou um contrato programa para o fornecimento de painéis solares fotovoltaicos até 30MWp, na Bélgica. O acordo foi assinado com a Enfinity, com a qual a Martifer já tem um contrato para a entrega de um conjunto de parques solares em Espanha, totalizando 8MWp.

Este segundo contrato vem reforçar as relações entre as duas empresas, abrindo perspectivas para novos contratos no futuro, segundo informação da Martifer. Os parques solares serão instalados este ano sobre edifícios industriais e comerciais, e deverão ter dimensões entre os 100kWp e os 2MWp. Este tipo de central tem grande expressão em países como Alemanha, França, Espanha e Itália, e, acredita a Martifer, em Portugal, num futuro próximo, fruto da nova legislação sobre a microgeração.

Para acompanhar este negócio será constituída uma sociedade de direito belga, alargando assim a presença do grupo Martifer a um total de 17 países. Com a entrada em funcionamento da fábrica de módulos fotovoltaicos em Portugal, prevista para Outubro deste ano, o grupo de capitais portugueses contará mais 50 MW/ano. Durante 2009, a capacidade instalada será duplicada, pelo que a produção de 2010 deverá atingir 100MW.

Plano de eficiência energética com «boas ideias» para explorar

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Mais do que o impacto que possam ter na redução do consumo de energia, muitas das medidas previstas no Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética têm de ser encaradas do ponto de vista da sua capacidade para induzir comportamentos. Quem o diz é António Sá da Costa, presidente da Associação Portuguesa das Energias Renováveis (Apren).

Por exemplo, o plano pretende que 75 mil lares sejam electroprodutores, atingindo uma potência instalada de 165 MW. Ora, «esta meta é interessante, mas não representará mais do que 3 por cento da potência instalada na eólica. De qualquer modo, uma pessoa que instale painéis solares na sua casa pode tentar aproveitar as receitas que obtiver para aplicar em medidas de eficiência energética», salienta Sá da Costa, para quem o plano apresenta boas ideias para serem exploradas.

Para Luís Ribeiro, director comercial da Ewen, o documento «demonstra a vontade do poder político em se manter na vanguarda europeia da eficiência energética». No entanto, medidas como o cheque eficiência (prémio por redução efectiva do consumo de electricidade) ou o Programa Renove +, que é aplicado na troca de um electrodoméstico mais antigo por outro mais eficiente, poderão não ser suficientes para estimular a mudança de comportamentos. «As alterações comportamentais terão reflexo apenas num prazo bastante dilatado e de difícil quantificação», refere o responsável da Ewen, empresa que promove a redução dos custos energéticos em instalações industriais, comerciais ou residenciais.

Do seu ponto de vista, a área industrial tem um efeito de escala «que permitiria atingir os objectivos estipulados de uma forma mais rápida, mas nesse caso seria necessário apresentar às empresas condições de financiamento orientadas para projectos de eficiência e racionalização energética mais atraentes, por forma a permitir reduzir os prazos de retorno desses investimentos».

Fonte: Ambiente Online