Nutroton Energias investe 40 milhões de euros até 2010 em eficiência energética

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N Energias é o nome que dá corpo ao programa lançado hoje pela Nutroton Energias na área da eficiência energética e microgeração. Até 2010 o investimento de 40 milhões de euros da empresa, que conta com a parceria da Iberfer, será aplicado em edifícios públicos, de carácter municipal, «de norte a sul do País», referiu Luís Marques Mendes, administrador-delegado da Nutroton Energias, hoje em conferência de imprensa.

A escolha de autarquias como «destinatário prioritário» do programa justifica-se não só pela existência de um «parque imobiliário muito significativo», mas também porque «não há ainda uma cultura de eficiência energética enraizada nem disponibilidade financeira para realizar o investimento», salientou o administrador-delegado da Nutroton Energias.

A realização de estudos de eficiência energética, nas vertentes técnica, económica e financeira, a elaboração de planos e projectos de eficiência energética e a adequação ao sistema de certificação energética de edifícios são as acções a realizar no âmbito dos contratos protocolados com os municípios e cujo investimento se prevê na ordem dos 2 milhões de euros. Segundo Marques Mendes, embora o programa arranque oficialmente hoje, a Nutroton Energias já tem assinado um protocolo com uma associação de municípios da região norte e prepara-se para celebrar contratos de «chave-na-mão» com mais três autarquias. Até 2010 o objectivo da empresa é contratualizar este serviço com cerca de 50 municípios.

Fonte: AmbienteOnline

Chineses descobrem como fazer biogás da palha de arroz

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Diante do crescente movimento contrário aos biocombustíveis, responsabilizados pela alta no preço dos alimentos, a solução encontrada por pesquisadores chineses parece soar como uma revanche: eles descobriram como produzir biogás a partir da palha de arroz, ou seja, aproveitando um rejeito da produção de alimentos.

Alternativa chinesa

O aproveitamento desse rejeito agrícola poderá criar para a China - o maior produtor mundial de arroz - uma alternativa ao petróleo semelhante à que o Brasil alcançou, com o etanol a partir da cana-de-açúcar.

Aproveitamento da palha de arroz

A equipe do Dr. Xiujin Li, da Universidade de Pequim, aprimorou uma técnica que aumentou a produção do biogás a partir da palha de arroz em 65%. Segundo seus cálculos, a China dispõe de 230 milhões de toneladas de palha de arroz por ano, descartadas após a colheita dos grãos, que poderão ser convertida em biogás.

A palha de arroz não vinha sendo aproveitada para a produção de biocombustíveis até agora porque a celulose não é facilmente quebrada pelas bactérias, devido à complexa estrutura física e química da biomassa ligninocelulósica.

Pré-tratamento

A equipe do Dr. Li resolveu o problema tratando a palha de arroz com hidróxido de sódio antes de fermentá-la. Esse pré-tratamento aumentou o rendimento da biomassa ao gerar mais celulose e outros compostos que podem ser digeridos pelas bactérias, que liberam o gás ao se alimentar.

Os pesquisadores já construíram três protótipos e agora estão analisando a viabilidade económica do processo.

Fonte:Inovação tecnológica

AreanaTejo avança com projectos em energias renováveis

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A Agência Regional de Energia e Ambiente do Norte Alentejano e Tejo (AreanaTejo) está a promover, em parceria com o Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação, a instalação de um parque eólico na sua região. Já em Junho será colocada no concelho de Nisa uma torre de medição para avaliação do potencial eólico. Simultaneamente, a agência está a avaliar a conformidade do projecto, através da elaboração de um enquadramento ambiental que será utilizado como base para promover este mesmo investimento.
Outros estudos estão a ser feitos para testar a viabilidade da microgeração em edifícios municipais. Este tipo de projectos permitirá «não só a criação de uma fonte de receita para os municípios, como permitirá também dar um contributo em termos de produção de energias renováveis», salienta a AreanaTejo.Ver notícia completa-->

Magenn Air Rotor

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The Floating Balloon Wind Generator

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Balão que gera eletricidade a partir do vento começa a ser testado

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A empresa emergente Magenn, do Canadá, afirmou que está em vésperas de tornar realidade um projeto que, segundo os seus fundadores, deverá revolucionar a forma como a energia eólica pode ser aproveitada.


Testes no hangar

Em vez de gigantescos cata-ventos, instalados em postes, a idéia é utilizar balões insufláveis dotados de um sistema que os faz girar ao longo do seu eixo horizontal.

Nos últimos dias, a empresa está a conduzir os testes finais com o seu primeiro balão em escala real, enchendo-o com hélio. Inicialmente o sistema será testado no interior de um gigantesco hangar, com mais de 60 metros de altura. Se tudo caminhar dentro do planeado, o balão será esvaziado, retirado do hangar, e finalmente posto em testes ao ar livre.


Eficiência eólica

O balão deverá funcionar ancorado por um cabo de aço a 300 metros de altitude. O vento fará girar a sua parte externa, movimentando um gerador interno. A eletricidade gerada chegará ao solo por meio de um cabo anexo ao cabo de ancoragem.

Dependendo das dimensões do balão, o sistema será capaz de gerar desde 10 kilowatts de potência - o que o tornará útil também para pequenas propriedades - até a faixa dos Megawatts.

Como o balão ficará em altitude bastante superior à das turbinas eólicas convencionais, seu funcionamento será mais constante, tirando maior proveito das correntes de vento. Segundo cálculos da Magenn, o seu sistema MARS ("Magenn Power Air Rotor System") terá uma eficiência na conversão do vento em eletricidade de 50%, enquanto as turbinas eólicas instaladas no solo têm eficiência entre 20 e 25%.


Dirigível estável

O conceito MARS para geração de eletricidade a partir do vento é uma adaptação da "Aeronave Magnus", um conceito de dirigível inventado nos anos 1970 por Fred Ferguson, um engenheiro aeronáutico que é também o fundador da Magenn.

O dirigível Magnus foi projetado de forma a girar à medida que se movia para frente. A rotação permite que ele ganhe sustentação, estabilidade, e possa manter-se posicionado em uma área restrita e totalmente controlada - um fenômeno agora conhecido como efeito Magnus.


Fonte: Inovação Tecnológica

Tempestade eléctrica sobre vulcão em erupção

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Relâmpagos iluminam a zona em vota do vulcão de Chaiten, no Chile, vistos de Chana, cerca de 30 km a norte. No dia 2 de Maio, iniciou-se a que é a primeira erupção do Chaiten em milhares de anos. Os casos de tempestades eléctricas directamente sobre vulcões em erupção estão bem documentados, apesar de os cientistas não serem unânimes quanto às suas causas. Foto: Carlos Gutierrez/Reuters

Fonte:Público

Concentrador de luz torna energia solar competitiva com petróleo e carvão

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A empresa emergente Sunrgi apresentou um novo sistema de lentes que concentra a luz do Sol, fazendo-a chegar às células solares com uma intensidade 1.600 vezes maior do que a luz do Sol normal, resultando no mais eficiente gerador de energia solar já feito.

Custo da energia solar

Segundo a empresa, seu equipamento permitirá a produção de energia solar a um custo de US$0,05 por kilowatt/hora (kWh), um preço competitivo com as fontes tradicionais de geração de electricidade, como as termoeléctricas a gás natural e até mesmo aquelas alimentadas a carvão, o combustível mais barato actualmente.

Em termos de custos, as mais promissoras células solares são as células orgânicas flexíveis ou orgânicas. Mesmo com todos os seus avanços, seu custo ainda é significativamente superior a este (veja Painéis solares flexíveis chegam ao mercado custando US$0,99/watt).

Concentrador solar

O protótipo do sistema, baptizado de XCPV (Xtreme Concentrated Photovoltaics), consiste em um conjunto de lentes e um sistema de resfriamento para as células solares, para que elas não se fundam com o extremo calor gerado.

Já existem diversos sistemas de concentração de luz solar, que atingem amplificações ao redor de 500 vezes (veja Forno solar usa combustão reversa para transformar CO2 em combustível e Energia solar é armazenada quimicamente de forma eficiente).

A Sunrgi afirma que conseguiu multiplicar várias vezes esse valor desenvolvendo uma tecnologia que mantém suas células solares feitas com o elemento semicondutor germânio a uma temperatura em torno de 20º C.

Disponibilidade comercial

A empresa afirma que é possível colocar o equipamento em comercialização em um período entre 12 e 15 meses porque todas as peças necessárias para a montagem do XCPV podem ser fabricadas pela indústria electrónica já instalada, sem a necessidade de construção de novas fábricas especializadas.

Fonte:Inovação tecnológica

Solar fotovoltaico: o dilema da escala de produção

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Portugal é um dos países mais ricos da Europa em termos de energia solar. A insolação em Portugal Continental varia entre 1800 e 3100 horas de sol por ano. Para aproveitar este recurso estão a ser investidos, por exemplo, quase 600 milhões de euros no solar fotovoltaico.

A central de Serpa, com 11 MW de capacidade, e a de Moura, na qual vão ser instalados 46,41 MW de pico e 35 MW de potência de injecção na rede, são dois dos projectos mais emblemáticos do País, figurando entre os maiores do mundo. No entanto, a escala de produção é um dos dilemas que se colocam relativamente a este tipo de investimentos. Para António Sá da Costa, presidente da Associação de Energias Renováveis (Apren), «a aposta na vertente fotovoltaica não deve ser feita em projectos de grande escala, da mesma maneira que a bicicleta não dá para ser um transporte de massas», afirma.

Muito pequena, pequena e média dimensão. É nesta escala que Nuno Ribeiro da Silva, presidente da Sociedade Portuguesa de Energia Solar (SPES), também vê o futuro da fotovoltaica. «É negativo e contraproducente investirmos em projectos megacentralistas. Não faz sentido praticar uma cultura intensiva de painéis solares. É como termos um mono, um elefante perdido num monte alentejano», compara. A solução passa por diversificar as utilizações dos painéis, em explorações agrícolas, hotéis, escolas, e outros edifícios públicos.

A Associação Portuguesa da Indústria Solar (Apisolar) é outra entidade contra os projectos de grande dimensão. «Uma potência de 62 MW é megalómana. No máximo aprovaríamos três centrais de 5 MW e repartidas pelo País», defende o presidente da associação, Carlos Campos. «A conta é muito simples: 62 MW equivalem a 24 800 pequenos sistemas de 2500 W, o que daria para 248 empresas se criarem e instalar cada uma delas 100 sistemas de 2500 W, o que é muito», enfatiza.

No mesmo sentido, Sá da Costa lembra que existem perto de 3 milhões de casas em Portugal. «Se em 10 por cento for instalada essa potência, teremos 800 MW, disseminados em 300 mil projectos, ou seja, uma potência 12 vezes superior à que será instalada em Moura», reflecte. «Ao contrário da centralização da potência, é preciso descentralizar», conclui Carlos Campos.

Fonte: Ambiente Online

Portugal importou mais 9,3 por cento de energia em 2007

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O saldo importador de energia de Portugal sofreu um agravamento de 9,3 por cento em 2007, segundo a factura energética do País, relativa ao ano passado, colocada recentemente no sítio da Direcção-Geral de Energia e Geologia (DGEG). O saldo corresponde a 6 448 milhões de euros, contra 5 901 milhões de euros em 2006 devido, fundamentalmente, explica a DGEG, ao aumento das cotações internacionais do petróleo bruto.

Em 2007 Portugal gastou 8 mil milhões de euros em importação de energia, da qual 81 por cento é petróleo, 10,3 por cento é gás natural, 4,9 por cento electricidade, 3,4 por cento hulha e 0,4 por cento coque de petróleo. O valor das exportações de energia (reexportação de refinados e exportação de electricidade) sofreu um decréscimo de 19,6 por cento, 1 558 milhões de euros em relação a 1 939 milhões de euros em 2006.

A exportação de refinados decresceu 11,9 por cento, enquanto a electricidade decresceu 28,2 por cento. Por sua vez, a importação de energia eléctrica cresceu 9,6 por cento, a de gás natural aumentou 13,4 por cento, registando a maior subida, e a de refinados aumentou igualmente, 12,3 por cento. A energia importada teve um peso na balança de mercadorias de 14,7 por cento.

Segundo a DGEG, o agravamento do saldo importador foi mitigado devido à acção conjugada de um ano de 2007 relativamente húmido, «onde a redução de necessidades de fuel ( menos 17,1 por cento) e de carvão ( menos 18 por cento) para a produção de electricidade foram significativas. Para além disso, diz, houve uma redução de stocks de produtos de petróleo de cerca de 400 mil toneladas e uma quebra geral no consumo de derivados de petróleo de 2,2 por cento.

Fonte: Ambiente Online