Governos europeus levantam objecções no arranque das negociações climáticas

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Os secretários de Estado europeus para a Energia levantaram hoje em Bruxelas uma série de objecções no arranque das negociações do plano climático da União Europeia, deixando antever um processo complicado sobre o acordo quanto à redução das emissões de gases com efeito de estufa (GEE, sigla em inglês) e à promoção das energias renováveis.

A maioria dos Estados membros da União Europeia considera que o plano apresentado pela Comissão Europeia a 23 de Janeiro para uma economia de “baixo carbono” é um bom começo para as negociações. Os problemas chegaram com as medidas específicas, como as alterações ao comércio europeu de emissões e as metas nacionais para a energia produzida a partir de fontes renováveis.

No ano passado, os líderes europeus definiram como metas uma redução das emissões de dióxido de carbono em, pelo menos, um quinto em 2020, a níveis de 1990, um aumento da produção de renováveis em 20 por cento e a integração de dez por cento de biocombustíveis nos transportes. “As propostas da Comissão são um bom começo para o nosso debate... Mas é essencial que o custo-eficiência esteja no centro das nossas discussões”, comentou Shriti Vedera, secretária de Estado britânica para a Competitividade.

Marco Stradiotto, secretário de Estado italiano para a Energia, considera que “a proposta da Comissão não deu à eficiência energética a relevância devida”. Ver notícia completa-->
Fonte: Público

Instalações mais consumidoras de energia sujeitas a plano de racionalização

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As entidades exploradoras de instalações com consumos intensivos de energia, ou seja, que tenham tido um consumo anual superior a 500 toneladas equivalentes de petróleo (tep), vão ser obrigadas a realizarem, periodicamente, auditorias energéticas de verificação das condições de funcionamento e a encetar acordos com a Direcção Geral de Energia e Geologia de racionalização desses consumos.

Este novo decreto-lei, aprovado ontem em Conselho de Ministros, vem revogar o Decreto-Lei n.º 58/82, de 26 de Novembro e o Decreto-Lei n.º 428/83, de 9 de Dezembro. Anteriormente, apenas as instalações que consumiam mais de 1000 tep eram obrigadas a fazer auditorias. Por outro lado, todas as empresas abaixo do limiar das 500 tep podem aderir voluntariamente ao sistema.

A nova legislação vem, assim, rever o Regulamento Geral dos Consumos de Energia na indústria, datado de 1982, à luz das orientações e medidas preconizadas no Programa Nacional para as Alterações Climáticas, refere uma nota do Conselho de Ministros.

«A preocupação ao nível da eficiência e racionalização de consumos deverá ser uma questão a ser levada em conta por qualquer unidade industrial ou grande edifício. Sendo assim, a "baliza" dos 500 tep é aceitável», refere Luís Ribeiro, director comercial da Ewen, empresa que promove a redução dos custos energéticos em instalações industriais, comerciais ou residenciais.
Fonte: AmbienteOnline

Publicidade da GE (General Electric)

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Publicidade engraçada sobre as energias eólicas...

Subsidiária da EDP cria unidade de negócios para energias renováveis na América do Sul

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A Energias do Brasil, subsidiária da EDP - Energias de Portugal (EDP), anunciou hoje a criação de uma unidade de negócios voltada para a produção de energias renováveis na América do Sul.

A Enernova terá como meta atingir uma produção de mil MW (megawatts) de energia eléctrica a partir de pequenas barragens, fábricas de biomassa de cana-de-açúcar e de parques eólicos até 2012.

"O Brasil é um país verde, tem grande potencial, e a Energias do Brasil terá um crescimento baseado nas renováveis", disse o presidente da empresa, António Pita de Abreu, numa conferência de imprensa em São Paulo.

"Somos um operador de longo prazo, essa é a nossa matriz genética em Portugal e em todo lado onde estamos a operar", salientou.

Estatísticas oficiais mostram que o Brasil tem um potencial de 17 mil MW em projectos de produção de energias renováveis.

A Enernova já nasce com uma carteira de 13 pequenas barragens, com potencial de 160 MW, da Energias do Brasil, em vários estados brasileiros.

Pita de Abreu sublinhou que a Enernova contará com uma estreita cooperação com a unidade de renováveis da EDP (EDP Renováveis), grupo que já é o quarto maior produtor mundial de energia eólica.

A EDP Renováveis tem em operação cerca de 3600 MW em parques eólicos em Portugal, Espanha, França, Estados Unidos e Polónia.

A nova unidade de negócios tem participação accionista da EDP Renováveis (55 por cento) e da Energias do Brasil (45 por cento).

Miguel Setas, responsável pela nova unidade de negócios, disse que a Enernova avaliará igualmente oportunidades de investimentos em outros países da América do Sul.

"Temos consciência de que o Brasil tem um grande potencial nessa área, mas teremos flexibilidade necessária para encontrar oportunidades em outros países da América do Sul", afirmou.

A Energias do Brasil é uma holding controlada pela EDP - Energias de Portugal que controla empresas de produção, distribuição (Bandeirante, Enersul e Escelsa) e comercialização (Enertrade) de energia.
Fonte: Público

Energia: Utilização mais racional da energia permitiria poupar 178 M€ em Portugal, diz estudo da Union Fenosa

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A Union Fenosa elaborou um índice de eficiência energética para o sector doméstico em Portugal que constata que uma utilização mais racional da energia permitiria poupar 178 milhões de euros por ano.

Segundo este índice, que foi elaborado pela primeira vez em Portugal, no âmbito do Plano de Promoção da Eficiência no Consumo de Energia Eléctrica (PPEC) lançado pela ERSE, os lares portugueses atingiram um valor de 6 pontos num máximo de 10.

Isto significa que os clientes domésticos portugueses podem poupar cerca de 10 por cento da energia que consomem, ou seja, 1.857 gigawatts/hora, o que daria para iluminar 714 mil casas durante um ano.

Em Espanha, a Union Fenosa realizou um estudo semelhante, tendo os clientes domésticos obtido uma pontuação de 6,3 pontos, o que permitiria uma poupança de 1.600 milhões de euros.

O estudo da Fenosa, que quer também apostar em Portugal na prestação de serviços de consultadoria de eficiência energética, conclui que com a adopção de melhores hábitos de consumo, se poderia evitar em Portugal a emissão para a atmosfera de 700 mil toneladas de dióxido de carbono.

Os pontos a melhorar por parte dos portugueses são a utilização de lâmpadas de baixo consumo e a utilização das panelas de pressão em vez das panelas tradicionais.

O estudo conclui que são os casais mais jovens e sem filhos ou com filhos com menos de 10 anos que têm lares mais eficientes e que essa eficiência sobe em relação directa com o nível socioeconómico.

Lisboa e Vila Real são os distritos que apresentam lares mais eficientes (6,2 pontos) e Leiria é o que tem lares menos eficientes com uma pontuação de 5,6, abaixo da média nacional.

A Union Fenosa elaborou este índice com base em 1.800 entrevistas telefónicas nos 18 distritos de Portugal continental.

A empresa afirma que vai elaborar o índice de eficiência no sector doméstico para este ano e alargar esse índice ao sector industrial.

"Queremos ser uma empresa diferente, que tenha a eficiência energética como motor de desenvolvimento das suas actividades", afirmou o administrador Comercial da Fenosa, Alfonso Gonzalez Heredia.


Fonte: Lusa

Produção de biodiesel a partir de algas marinhas

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Biodiesel de algas marinhas

A empresa emergente Solazyme, dos Estados Unidos, apresentou a primeira versão operacional do seu sistema de biologia sintética capaz de gerar biodiesel a partir do processamento de algas marinhas.

Segundo nota da empresa, o seu biodiesel derivado de algas passou nos testes iniciais de avaliação, alimentando um veículo comercial em condições reais de tráfego.


Óleos customizados

A produção do biodiesel utiliza um processo proprietário, patenteado pela empresa, para retirar óleos das algas. Esses óleos podem ser produzidos com as características funcionais desejadas, a partir da variação dos componentes do processo produtivo.


Motor diesel sem modificações

Esse processo utiliza um equipamento de fermentação padrão da indústria, o que significa que ele é escalável, podendo produzir o biodiesel em larga escala.

O veículo de testes rodou com o seu motor diesel original, sem modificações. Ele foi abastecido com uma mistura do diesel tradicional com o novo biodiesel. A tecnologia está sendo avaliada em conjunto com a empresa Chevron.
Fonte: Inovação tecnológica

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O Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética, apresentado na semana passada pelo Governo, poderá contribuir para dinamizar a reabilitação urbana. O parque nacional residencial conta com cerca de 5,5 milhões de fogos, dos quais menos de dois terços estão em bom estado de conservação.
De acordo com Miguel Barreto, director-geral de Energia e Geologia, apenas 62 por cento dos fogos existentes estão em bom estado de conservação. Por outro lado, há cerca de 1,2 milhões a necessitar de pequenas reparações e quase 800 mil a necessitarem de médias ou grandes reparações. Para incentivar este mercado o plano define três medidas: Janela eficiente, isolamento térmico e Calor verde. A primeira traduz-se num incentivo à substituição de superfícies vidradas não eficientes, prevendo-se que, neste âmbito, possam vir a ser reabilitados cerca de 200 mil fogos até 2015. A segunda passa pelo incentivos ao isolamento térmico, estimando-se que em 2015, 100 mil fogos sejam abrangidos. A terceira medida, designada de «Calor verde», respeita a um programa para instalação de 200 mil sistemas de aquecimento de ambiente eficientes, como por exemplo, recuperadores de calor a biomassa. Ver notícia completa-->

EDP com nova central a produzir em 2009

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Central de ciclo combinado da Tapada do Outeiro

A EDP vai começar a fornecer energia à rede a partir da nova central de ciclo combinado a gás natural (CCGT), em Lares, no mês de Agosto do próximo ano.

A eléctrica presidida por António Mexia será assim uma das primeira empresas a inaugurar uma nova CCGT, no âmbito do lote das quatro (Iberdrola, Galp Energia e Tejo Energia) que em 2006 receberam luz verde para construir um total de oito grupos geradores, com uma potência de 3200 megawatts (MW).

"Depois do lançamento da primeira pedra em 15 de Junho de 2007, a construção da central de Lares avança em muito bom ritmo, com todos os objectivos previstos no seu exigente cronograma de realização cumpridos", referiu fonte oficial da EDP, contactada pelo Jornal de Negócios para fazer um ponto de situação sobre este projecto.

Fonte:Jornal de Negócios

Plano de eficiência energética poupa 10 por cento no consumo de energia

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Até dia 21 de Março, estará em consulta pública o Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética. Foram criados 12 programas, que procuram incentivar a utilização de novas tecnologias, a melhoria de processos organizativos e a mudança de comportamentos e de valores que conduzam a hábitos de consumo mais sustentáveis.

Estes programas, além de permitirem uma redução do consumo de energia em 10 por cento, permitirão ainda «mitigar em cerca de um por cento ao ano o crescimento esperado da factura energética até 2015», salientou o ministro da Economia, Manuel Pinho, durante a apresentação do documento.

O plano vai permitir uma redução de 2,5 por cento na tarifa de electricidade aos consumidores com menores consumos de energia e um incentivo tarifário aos usos menos eficientes. Está prevista a atribuição de um cheque eficiência, durante dois anos, no valor de 10 por cento ou 20 por cento dos gastos anuais de electricidade aos consumidores com reduções verificadas de 10 por cento ou 20 por cento, respectivamente, para investimentos em eficiência energética. A criação de uma linha de crédito bonificado com 250 milhões de euros anuais para investimentos em medidas de eficiência energética, com forte enfoque na reabilitação urbana, é outra das iniciativas que o plano prevê. Ver notícia completa-->
Fonte:Ambiente Online

EDP duplica produção eólica

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Em 2007, a EDP mais do que duplicou a produção da energia eólica, atingindo os 3,8 gigawatts/hora, anunciam os dados previsionais do último trimestre de 2007, da eléctrica nacional.

A capacidade eólica bruta instalada da EDP também duplicou, atingindo, no ano passado, 2072 MW instalados. Para este crescimento contribuiu a compra da Horizon, que, em Julho de 2007, já tinha 1142 MW de capacidade eólica instalada. Na Europa esse valor aumentou 61 por cento em relação ao mesmo período do ano anterior, o equivalente a 1764 MW alcançados em Dezembro de 2007.

No mercado ibérico, a produção liberalizada aumentou 2,8 por cento, enquanto que o volume de electricidade distribuída aumentou 2,9 por cento, em relação ao período homólogo, para os 56,5 terawatts/hora, «reflectindo a recuperação do crescimento da procura no quarto trimestre de 2007 em virtude das temperaturas mais baixas que se fizeram sentir em relação ao mesmo período do ano anterior», justifica a companhia.
Fonte: Ambiente Online

Maior central solar do mundo deverá começar a produzir electricidade em Março no Alentejo

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Moura -- A maior central solar do mundo, em construção no concelho de Moura, deverá começar a funcionar em Março, num investimento de 237,6 milhões de euros para produzir energia «limpa» para a rede eléctrica nacional durante 25 anos, avançou hoje a agência Lusa.
A Central Solar Fotovoltaica de Amareleja, com uma capacidade instalada de 46,41 megawatts (MW) pico e 35 MW de potência de injecção na rede, está a ser construída num terreno de 250 hectares, perto daquela vila do concelho de Moura (Beja) e considerada a «terra mais quente de Portugal», devido aos recordes de temperatura máxima no Verão.

«Numa primeira fase, a central deverá começar a produzir e injectar energia na rede durante a primeira quinzena de Março, quando estiverem instalados os primeiros 2,5 MW», adiantou hoje à agência Lusa Francisco Aleixo, director-geral da Amper Central Solar, empresa criada para construir e gerir a central e propriedade da Acciona, líder do mercado espanhol de energias renováveis.

Segue-se a instalação dos restantes MW «até ao final deste ano», altura em que a central deverá começar a funcionar em pleno, para produzir cerca de 93 mil MW de energia por ano, o suficiente para abastecer 30 mil habitações, acrescentou o responsável.

A energia vai ser injectada na subestação de Amareleja, na primeira fase, e, posteriormente, na subestação de Alqueva, quando a central estiver a produzir em pleno, precisou Francisco Aleixo.

Com 2.520 seguidores solares azimutais, equipados com 104 painéis solares cada um, a central será a maior do mundo, em potência total instalada e capacidade de produção, mais do quádruplo do que o actual maior complexo do género, situado no concelho vizinho de Serpa, com 11 MW de potência instalada e que começou a produzir energia em pleno no final de Março de 2007. Ver notícia completa-->
Fonte:JornalDigital

Batido recorde mundial de eficiência na conversão energia solar-eletricidade

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Engenheiros do laboratório Sandia, nos Estados Unidos, bateram um novo recorde mundial na eficiência da conversão de energia solar para electricidade fornecida directamente à rede de distribuição. A eficiência do sistema alcançou 31,25%.

Gerando electricidade com calor

O recorde foi alcançado no prato número 3 da estação geradora que está sendo construída no estado do Novo México. A energia solar é capturada na forma de calor, que movimenta um motor Stirling para a geração da electricidade. Conheça o projecto completo na reportagem Sistema parabólico utiliza espelhos na geração de energia solar.

Eficiência na conversão

A eficiência da conversão energia solar-energia eléctrica é calculada medindo-se a energia líquida enviada para a rede de distribuição e dividindo-a pela energia solar que atinge os espelhos parabólicos. O recorde anterior havia sido estabelecido em 1984, e era de 29,4%.

"Ganhar dois pontos inteiros de eficiência de conversão neste tipo de sistema é fenomenal," afirmou Bruce Osborn, presidente da Stirling Energy. "Este é um avanço significativo que coloca nosso sistema parabólico-motor bem acima da capacidade de qualquer outro coletor parabólico-solar e um passo mais próximo de comercializarmos um sistema economicamente viável." Ver notícia completa-->

Fonte: Inovação tecnológica

UBS prevê que a EDP apresente resultados líquidos de 900 milhões

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A UBS prevê que a Energias de Portugal (EDP) tenha terminado 2007 com um resultado líquido de 900 milhões de euros, número que será revelado no início de Março, altura em que a empresa liderada por António Mexia fará uma actualização quanto ao "timing" da colocação da Renováveis no mercado de capitais.

A EDP fechou 2006 com um lucro de 940,8 milhões de euros. No ano passado a eléctrica nacional terá apresentado um resultado líquido menor, em 4,3%, de 900 milhões de euros, com o "cash flow" operacional, o EBITDA, a fixar-se nos 2,7 mil milhões de euros, segundo a UBS.

Na apresentação de resultados, a 6 de Março, os analistas da UBS esperam que a EDP "faça uma actualização para o mercado do calendário" para a colocação da unidade de energias renováveis que deverá ocorrer durante o segundo trimestre deste ano, tal como anunciado no último "Dia do Investidor" da empresa.Ver notícia completa-->

Fonte:Jornal de Negócios

Roupa feita com nanofibras poderá retirar energia do movimento

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Nanogeradores do Dr. Zhong Li Wang, Capítulo 3. É bem assim que pode ser definido o anúncio dos novos progressos alcançados por esta pesquisa, que apresentou seus primeiros resultados em 2006. Para ver os capítulos anteriores, leia a reportagem Nanogeradores mais próximos da utilização prática.

Tecidos que geram energia
Com o desenvolvimento da técnica de fabricação dos nanofios geradores de eletricidade, os pesquisadores vislumbraram uma nova possibilidade para sua utilização: a fabricação de tecidos capazes de gerar energia.
O que não deixa de ser um bocado de otimismo, já que o protótipo agora apresentado tem apenas duas fibras - mas o conceito pode teoricamente ser estendido até uma roupa inteira.
Efeito piezoelétrico
Os nanofios de óxido de zinco geram eletricidade utilizando o efeito piezoelétrico - uma característica de determinados materiais que faz com que eles gerem eletricidade quando recebem uma pressão mecânica. No caso do tecido, a força mecânica poderia advir do movimento da pessoa ou até mesmo do vento.
Vento que também poderá ser aproveitado em cortinas feitas com o tecido gerador de eletricidade. Como os fios são nanoscópicos, mesmo a vibração sonora de um ambiente doméstico poderia resultar na geração de uma pequena quantidade de eletricidade.Ver notícia completa-->

Enersis e Enernova lideram energia eólica em Portugal

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A Enersis liderava, em Dezembro, as quotas de mercado dos promotores de energia eólica que operam em território nacional, com uma fatia de 24,4 por cento e cerca de 525 MW de potência ligada. No segundo posto encontrava-se a Enernova, com 18,6 por cento e 400 MW de potência ligada. Os dados ao que o AmbienteOnline teve acesso constam de um relatório sobre parques eólicos elaborado pelo Instituto de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial.

No entanto, com os parques que estão neste momento em construção e os adjudicados, a empresa do grupo EDP ultrapassará a Enersis, com a ligação de quase mais 600 MW, o que lhe dará uma quota de mercado de 19,1 por cento. Em terceiro lugar surge a Generg, com 16,7 por cento e cerca de 365 MW de potência ligada. A empresa tem em construção mais 325 MW. Por ordem decrescente estão colocadas a Electrabel (15,7 por cento), a Finerge (7 por cento), a Tecneira (4,1 por cento), a empresa Empreendimentos Eólicos do Vale do Minho (3,7 por cento), a Energiekontor (2,6 por cento), a EDF en Portugal (2,4 por cento), a Iberdrola (2,4 por cento) e outros promotores não especificados (2,3 por cento).

Em relação aos fabricantes, a maior fatia da quota de mercado de parques já ligados à rede cabe à Enercon, com 32,9 por cento. No entanto, com os parques em construção e com os já adjudicados essa percentagem subirá para 45,6 por cento.

Em segundo lugar está a Vestas, com 22,9 por cento, mas que verá sua quota descer para 16,6 por cento. No terceiro posto encontra-se a Gamesa, com 15,6 por cento, seguida da Nordex (9,1 por cento), Gewe (5 por cento), Ecotecnia (4,7 por cento), Bonus (3,5 por cento), Repower (3,3 por cento), Suzlon (1,9 por cento) e Furlander (0,5 por cento).Ver notícia completa-->

Fonte: Ambiente Online

Bactéria geneticamente modificada vira fábrica de hidrogênio

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Para a quase totalidade da população, a bactéria Escherichia coli é sinônimo de contaminação de alimentos e risco para a saúde. Mas junte a ela uma pitada de manipulação genética e ela pode se transformar até em uma câmera digital biológica (vejaBactéria geneticamente modificada tira fotografia de alta resolução).



Fábrica de hidrogênio
Agora, cientistas da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, descobriram que, manipulando os genes adequados da E. coli, pode ser possível transformá-la de uma fonte de doenças em uma fonte de energia renovável de alto rendimento.
E não qualquer tipo de energia, mas hidrogênio, apontado como o combustível do futuro, por não emitir nenhum tipo de poluente. A alteração genética produziu uma linhagem de E. coli capaz de produzir 140 vezes mais hidrogênio do que acontece no processo biológico normal.

Bactéria geneticamente modificada
A equipe do professor Thomas Wood deletou seis genes específicos do DNA da bactéria, transformando-a em uma mini-fábrica produtora de hidrogênio, abastecida por açúcar. A conversão da glicose por meio da fermentação, que é um processo natural, foi incrementado mais de uma centena de vezes.
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Fonte: Inovação tecnológica

III Jornadas de Ambiente

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Nos dias 20 e 21 de Fevereiro, estarão presentes nas III Jornadas de Ambiente, a decorrer na Escola Superior de Biotecnologia da Católica, em Caldas da Rainha, várias entidades ligadas à temática das energias renováveis, como é o caso da QUERCUS, do Centro de Biomassa para a Energia, da Agência para a Energia, da Wave Energy Centre ou da Associação Portuguesa para a Promoção do Hidrogénio.

A Extensão da Escola Superior de Biotecnologia (ESB) da Universidade Católica em Caldas da Rainha irá realizar as III Jornadas de Ambiente, este ano dedicadas à temática As energias renováveis em Portugal: que presente, e que futuro?. Durante os dias 20 e 21 de Fevereiro, serão vários os especialistas a debater o estado actual do sector das energias renováveis em Portugal, assim como as suas perspectivas futuras.Ver notícia completa-->

Fonte: cienciapt

EDP adjudica reforço da potência da barragem de Bemposta à Somague

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A EDP, assinou hoje com a Somague, o contrato da empreitada geral de construção relativo aos trabalhos do reforço de potência da barragem de Bemposta, no valor de cerca de 42 milhões de euros, e que compreende a totalidade dos trabalhos de construção civil. A nova central hidroeléctrica de Bemposta II, vai exigir um investimento total de 130 milhões de euros e aumentará em 80 por cento a potência da central existente.

Prevê-se que entre em funcionamento no segundo semestre de 2011.
A central será constituída por uma central subterrânea em poço, a cerca de 60 metros de profundidade, por um circuito hidráulico em túnel e diversos poços e túneis auxiliares e de acesso. A central será equipada com um grupo gerador constituído por uma turbina tipo Francis e por um alternador com potência nominal de 191 MW/ 212 MVA, cujo fornecimento será objecto de contrato especifico, actualmente em fase de concurso público, e que deverá ser adjudicado no próximo mês de Março.

Este investimento insere-se no âmbito do plano de investimentos do grupo EDP em energias renováveis, no domínio hídrico, aumentando a sua presença e explorando o potencial existente, e surge passados 10 meses após o início das obras de reforço de potência de Picote.

Cumprimento das novas metas energéticas dividem especialistas

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«Para atingir, e se possível ultrapassar, os objectivos para 2020, é necessário fomentar a produção de biocombustíveis e aumentar o número de sistemas de aquecimento e arrefecimento ambiente, alimentados com energia solar». A opinião é de Armando Oliveira, director da Unidade de Novas Tecnologias Energéticas da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, em relação à nova meta europeia de 20 por cento da energia consumida em 2020 ser renovável.

Para o professor, apesar dos sistemas de climatização a partir de energia solar ainda não estarem abrangidos pela legislação existente, «poderão ter um peso significativo no balanço energético e ambiental final».

A eficiência energética poderá, segundo Armando Oliveira, contribuir, mas não de uma forma decisiva. A solução para as metas fixadas está, sim, «na conversão gradual de processos e equipamentos energéticos. O desenvolvimento das tecnologias energéticas renováveis é essencial para atingir as metas, não tanto de novas tecnologias, mas sobretudo a disseminação das tecnologias já existentes e demonstradas».

No entanto, na opinião de Ana Estanqueiro, directora da Unidade de Energia Eólica e dos Oceanos do Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação (INETI), a meta não vai ter tanto impacto na electricidade. Onde serão necessários maiores esforços, diz, «será na eficiência energética e nos transportes. Estes últimos poderão mesmo comprometer o cumprimento das metas. Ainda há muito a fazer na mudança de hábitos enraizados».

Já para António Sarmento, presidente do Centro de Energia das Ondas, as novas metas europeias «vêm basicamente dizer que todas as fontes renováveis têm que ser utilizadas, mesmo as que sejam economicamente menos competitivas». Também vêm permitir, segundo o responsável, «criar uma maior consciencialização na população, a geral e a de grupos específicos (gestores, ambientalistas, empresários, administração pública, pescadores – no caso da energia das ondas), para a necessidade de valorizar e facilitar a introdução de novas energias renováveis».


Fonte: Ambiente Online

Sistema de registo de microprodução inicia-se este mês

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Tem início, no próximo dia 27 de Fevereiro, às 12 horas, o processo de registo no Sistema de Registo de Microprodução (SRM), anunciou a Direcção-Geral de Energia e Geologia (DGEG).


Até à data de entrada em funcionamento do SRM, as sociedades comerciais ou empresários em nome individual que pretendam exercer a actividade de “entidade instaladora de unidades de microprodução”, poderão remeter para a DGEG os elementos necessários para proceder à sua inscrição.


No que respeita à certificação de inversores, podem as entidades apresentar junto da DGEG os certificados de conformidade, comprovando o cumprimento do prEN 50438. Enquanto não estiver definido o procedimento para auditoria energética, serão aceites termos de responsabilidade de peritos qualificados.


Na mesma instalação de produção só pode existir, segundo despacho do director-geral de Energia e Geologia, Miguel Barreto, um dos dois regimes previstos no diploma, ou o geral, ou o bonificado, correspondendo a uma instalação de consumo uma e só uma instalação de produção.


Ainda segundo o despacho, sempre que no período de um mês de aplicação do diploma, o somatório da potência dos pré-registos atingir 20 por cento do limite anual de potência de ligação, o SRM apenas aceitará novos registos para o regime bonificado, um mês após a data em que se atingiu o montante referido.


Fonte: Ambiente Online

Painel solar de nanoantenas gera energia mesmo depois do pôr-do-sol

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Painéis de energia solar que conseguem capturar a energia do Sol mesmo depois que o Sol já se pôs. E não se trata de uma central solar espacial, mas de painéis solares que funcionam aqui mesmo na Terra.

Nanoantenas de infravermelho

É uma tecnologia assim que acaba de ser apresentada por cientistas do Laboratório Nacional de Idaho, nos Estados Unidos. Ao invés de células solares tradicionais, feitas de silício ou de materiais orgânicos, os novos painéis solares utilizam nanoantenas minúsculas, capazes de captar energia na faixa do infravermelho.

Energia solar depois do pôr-do-sol

O Sol irradia uma grande quantidade de energia infravermelha, uma parte da qual é absorvida pela Terra e liberada mais tarde como radiação. Essa libertação acontece depois do pôr-do-sol e normalmente dura várias horas. Como são antenas, as unidades básicas desse painel solar inovador poderão continuar captando essa radiação liberada pelo nosso planeta, gerando energia mesmo depois que o Sol já se pôs.

Antenas solares

As nanoantenas são construídas por uma técnica de impressão de tintas metálicas, que pode ser feita sobre vários tipos de substratos plásticos flexíveis, como o polietileno. Esse método produtivo é adequado para fabricação em larga escala, o que significa que os painéis solares de nanoantenas poderão ser produzidos a um custo muito baixo.

Cada um dos painéis construídos para os testes iniciais, medindo pouco menos de um metro quadrado, contém cerca de 260 milhões de nanoantenas, cujas dimensões individuais são determinantes para que elas capturem o comprimento de onda correcto do espectro electromagnético.

80% de eficiência

As nanoantenas absorvem energia da mesma forma que a antena de um rádio ou de uma TV. Antenas de rádios e TVs precisam ser grandes devido ao tamanho do comprimento de onda da energia que elas precisam capturar.

Enquanto as células solares tradicionais capturam menos de 20 por cento da luz solar na faixa visível do espectro, os painéis de nanoantenas conseguem capturar até 80 por cento da radiação infravermelha. As nanoantenas podem ser feitas de vários metais diferentes, variando ligeiramente o seu rendimento. Ver notícia completa-->

Fonte: Inovação tecnológica

Martifer Solar formaliza contrato de fornecimento de centrais fotovoltaicas para Espanha

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A Martifer Solar, a subsidiária do grupo Martifer para a energia solar inserida na área de negócios de equipamentos para energia, formalizou, através da sua subsidiária detida a 50 por cento pela Solar Parks, o contrato de fornecimento chave-na-mão de parques solares fotovoltaicos em Espanha, para o promotor Enerland.


As centrais fotovoltaicas serão construídas perto de Teruel, na comunidade de Aragón, com uma capacidade instalada de 8,736 megawatts (MW). A construção estará finalizada em Setembro de 2008. O valor do contrato é de 58,7 milhões de euros.


A Martifer Solar está ainda a construir uma fábrica de módulos fotovoltaicos em Portugal com capacidade instalada de 50MW/ano, que entrará em produção em Outubro deste ano. Durante 2009, a capacidade instalada será duplicada, pelo que a produção de 2010 deverá atingir 100MW.


Fonte: Ambiente Online

Taxa sobre lâmpadas incandescentes «não é suficiente»

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Para Francisco Ferreira, da Quercus, a taxa de 0,41 euros nas lâmpadas incandescentes não é suficiente para que sirva de desincentivo à compra das mesmas, e um incentivo à compra de lâmpadas economizadoras. «Apesar de parecer muito em termos relativos, é pequena em termos absolutos. As pessoas não vão dar por ela», diz o responsável em declarações ao AmbienteOnline.

Segundo o ambientalista, «as lâmpadas incandescentes continuam a ser uma tentação», pelo que a taxa deveria ser mais alta. A medida proposta, diz, poderá revelar-se apenas uma forma de angariar dinheiro para o Fundo de Carbono. Como solução, Francisco Ferreira aconselha: «o Governo devia, à semelhança de outros países, como a Irlanda, promover o phase-out tão rapidamente quanto possível de forma a garantir que há efectivamente poupanças».

A informação ao público deveria, para o dirigente, fazer parte de uma política mais activa do Governo. «As pessoas deveriam ser informadas das questões relacionadas com as lâmpadas economizadoras, tais como: como utilizar a garantia, como recolher os seus resíduos quando se partem, que devem ser obrigatoriamente recicladas, e como escolher uma lâmpada».

A Osram, uma das principais fabricantes de lâmpadas para o mercado português, está também na expectativa quanto às novas portarias. «Se a taxa vai ajudar à aquisição de lâmpadas mais eficientes, só o futuro o dirá», refere Antonieta Loureiro, directora-geral da empresa.

De qualquer modo, salienta, dos planos da Osram já fazia parte, no curto/médio prazo, o phase out das lâmpadas incandescentes. «No ano passado já tínhamos criado lâmpadas da família do halogéneo que permitiam uma economia de energia até 30 por cento», acrescenta. Antonieta Loureiro reconhece, contudo, que este ainda é um valor longe dos 80 por cento de poupança que se pode atingir com as lâmpadas fluorescentes compactas.

Fonte: Ambiente Online