Até 2010 dois terços dos investimentos da EDP vão ser em energias renováveis

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Dois terços dos investimentos da Energias de Portugal (EDP), entre 2008 e 2010, vão ser em energias renováveis, anunciou, esta manhã, o presidente executivo da empresa, António Mexia. Os activos eólicos e hídricos serão o "factor chave" para o crescimento da eléctrica nos próximos cinco anos.

"Os activos eólicos e hídricos vão representar cerca de 68% dos investimentos operacionais entre 2008 e 2010, sendo o factor chave para o crescimento da EDP nos próximos cinco anos", revelou o CEO da eléctrica.

Cerca de 31% deste investimento vai ser realizado nos Estados Unidos, na área da energia eólica, 27% na Europa, também no sector eólico. Do restante, 6% vai ser aplicado na Península Ibérica e 4% no Brasil no desenvolvimento de centrais hídricas.

De acordo com o plano estratégico da EDP, vão ser desenvolvidos parques eólicos nos Estados Unidos, Espanha, Portugal, França, Bélgica e Polónia.

Na área da energia hídrica, a EDP vai realizar três repotenciações em Portugal, construir 24 centrais minihídricas no Brasil. Em Portugal, o investimento será canalizado para o desenvolvimento das centrais de Baixo Sabro e Riberadio.

"A EDP tem a possibilidade única de aumentar a sua capacidade hídrica em 50% entre 2007 e 2015, suportado no potencial hídrico não desenvolvido", revela o plano estratégico da empresa.

A eléctrica prevê que em 2010, os activos eólicos e hídricos representem 45% do EBITDA consolidado e 70% do EBITDA por tecnologia. Em 2005, estes activos representaram 30% do EBITDA consolidado e 43% do EBITDA por tecnologia.

Em 2010, as energias renováveis vão representar, aproximadamente, 54% do "mix" de produção da Energias de Portugal, o que irá permitir reduzir as emissões de dióxido de carbono (CO2) em 35%.

A eléctrica prevê que em 2010 a EDP Renováveis atinja uma capacidade instalada de 7.600 mega watts. "Entre 2011 e 2013 espera construir 1.200 mega watts por ano", de acordo com o plano estratégico.

Fonte: Jornal de Negócios Online

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Palácio de Belém poupa 62 mil euros em energia

O Palácio de Belém vai reduzir a factura energética em 62 mil euros, menos 40 por cento em relação a 2007, concluiu o relatório da auditoria energética, cuja realização esteve a cargo da EDP, Galp Energia e do Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação.

Essa poupança energética também irá traduzir-se na redução das emissões de gases com efeito de estufa (GEE) em 228 toneladas de CO2, menos 30 por cento comparativamente com 2007. A meta a alcançar já em 2008 implica a aplicação de um conjunto de medidas de optimização energética, entre as quais, a redução dos consumos residuais nas impressoras, computadores, fotocopiadoras e scanners, a afinação das caldeiras a gás natural, o isolamento da tubagem da central das caldeiras, e a substituição e alteração do modo de funcionamento dos sistemas de aquecimento, ventilação e ar condicionado.

Ainda fazem parte do pacote de medidas a instalação de sombreamentos nas superfícies transparentes demasiado expostas à radiação solar, a colocação de isolamento térmico na cobertura dos edifícios, a alteração da caixilharia das janelas e a instalação de vidros duplos, e a substituição dos equipamentos de iluminação interior e exterior por outros mais eficientes. A instalação de um novo sistema solar térmico, de 50 metros quadrados, para aquecimento de água, e de outro solar fotovoltaico, de 5 kWp, para produção de electricidade são as medidas que acompanham a conversão dos consumos de gasóleo para gás natural.

Segundo o relatório, disponibilizado pela Presidência da República Portuguesa, «algumas destas medidas já foram concretizadas nas últimas semanas, sendo que as restantes serão concretizadas até ao final do corrente ano, de acordo com as verbas já inscritas no Orçamento da Secretaria-Geral da Presidência da República para 2008», que totalizam 176 mil euros. Em menos de três anos, afirma o relatório, este investimento «será amortizável pelas poupanças alcançadas».

Recorde-se que os 18 mil m2 do Palácio de Belém consomem anualmente 471 toneladas
equivalentes de petróleo em energia térmica e eléctrica, emitindo 771 toneladas de CO2. A factura anual de energia a pagar é de 156,9 mil euros.

Fonte: Portal Ambiente Online

Galp vai desenvolver pequenas centrais hídricas em Portugal

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A Galp Energia continua a apostar no mercado eléctrico nacional, nomeadamente na área das energias renováveis. A petrolífera acaba de assinar um acordo para o desenvolvimento de negócio de pequenas centrais hídricas para a produção de energia eléctrica.


A empresa adiantou em comunicado que o acordo foi assinado entre a Galp Energia e a CasaisInvest, a Conduril, a Sofomil e a Coba, através da SDMH – Sociedade de Desenvolvimento de Mini-Hídricas.

Numa primeira fase vai ser feita a análise da viabilidade do licenciamento, construção e exploração.

A petrolífera nacional, que entrou no mercado da electricidade no ano passado, continua atenta a novas oportunidades de produção no mercado.

Fonte: Jornal de Negócios Online

Cavaco promove racionalização da energia

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O Presidente da República (PR) pretende obter uma maior racionalização e optimização da energia nos edifícios do Palácio de Belém. Para isso, Cavaco Silva pediu uma auditoria energética ao complexo presidencial, que terá sido apresentada hoje, quarta-feira.

A auditoria surgiu por ocasião das II Jornadas do Roteiro para a Ciência, em Março último, numa altura em que o PR visitou alguns exemplos na área das energias limpas e renováveis. O Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação (INETI), a EDP e a Galp aceitaram a proposta e apresentaram medidas para melhorar o desempenho energético do Palácio de Belém.

Uma fonte presidencial explicou que o objectivo do Presidente da República foi o de dar o exemplo e conseguir ao mesmo tempo obter uma redução efectiva e significativa da factura energética e das emissões de CO2.

Entre as medidas que poderão ser adoptadas destacam-se as alterações de funcionamento e de comportamento, racionalidade e optimização de consumo e novos equipamentos.

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Fonte: Correio da Manhã Online

Comissário defende equilíbrio entre energias limpas e ambiente

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Bruxelas apoia Plano Nacional de Barragens português

A Comissão Europeia apoia o Plano Nacional de Barragens português que prevê a construção de pelo menos dez novas barragens nos próximos anos, na medida em que promove a produção de energias limpas.

Para o comissário europeu da Energia, Andris Piebalgs, é necessário encontrar o equilíbrio entre a produção de energias limpas e o respeito pelo ambiente. Aproveitando a presença dos jornalistas portugueses, presentes na semana europeia da energia sustentável, que decorre em Bruxelas, Andris Piebalgs negou que a Comissão tenha mudado a sua orientação política relativamente à construção de barragens – Bruxelas é tradicionalmente crítica em relação a grandes projectos, como foi o exemplo português da barragem de Alqueva, no Alentejo.

“Não mudamos. Precisamos de baixar as emissões de CO2 e por isso precisamos de projectos limpos. É preciso um equilíbrio. Caberá ao Governo português encontrar o equilíbrio entre o investimento e as medidas compensatórios”, avisou o comissário.


Fonte: Publico Online

Philips encara «com naturalidade» nova taxa das lâmpadas

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«Com naturalidade». É desta forma que a Philips, uma das principais fabricantes de lâmpadas do mercado nacional e internacional, encara a taxa sobre as lâmpadas que começará a ser aplicada a partir de Março.

«Em termos de fabrico, os produtos abrangidos pela nova legislação estão obsoletos», salienta José Ferreira, responsável de marketing de lâmpadas profissionais da marca. Apesar da Philips ainda ser fabricante destes produtos, «já estava definido, a nível mundial, que este tipo de lâmpadas deixaria de ser fabricado até 2010», conclui. É neste sentido que as portarias agora publicadas «permitirão o aparecimento de produtos mais eficientes e inovadores, contribuindo para que não haja uma diferença tão grande ao nível de preços como sucede actualmente», acrescenta.

A taxa sobre as lâmpadas de baixa eficiência energética incide sobre lâmpadas incandescentes de utilização genérica, sem halogéneo, de qualquer formato ou tipo de acabamento (claras, foscas e opalinas), com casquilho E14, E27 e B22, de potência entre 15 W e 200 W e tensão de funcionamento entre 220 V e 240 V. O valor da taxa para estas unidades assume o valor de 0,41 euros. As lâmpadas de vapor de mercúrio de alta pressão sem iodetos, geralmente utilizadas na iluminação urbana e industrial, com potência entre 50 W e 1000 W também estão abrangidas. Para estes casos a taxa é de 6,77 euros.Ver notícia completa-->

Fonte: Ambiente Online

Lâmpadas de baixa eficiência custam mais a partir de Março

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A taxa sobre as lâmpadas, uma das que vão reverter para o Fundo de Carbono, vai começar a ser aplicada a partir de Março. O Ministério da Economia e da Inovação já publicou em Diário da República a portaria nº 54/2008, que vem operacionalizar o Decreto-Lei nº 108/2007, de 12 de Abril, que determina a aplicação de uma taxa sobre lâmpadas de baixa eficiência energética, com o objectivo de compensar os custos ambientais decorrentes da sua utilização.

A taxa sobre as lâmpadas de baixa eficiência energética incide sobre lâmpadas incandescentes de utilização genérica, sem halogéneo, de qualquer formato ou tipo de acabamento (claras, foscas e opalinas), com casquilho E14, E27 e B22, de potência entre 15 W e 200 W e tensão de funcionamento entre 220 V e 240 V, ainda que incluídas em luminárias. O valor da taxa para estas unidades assume o valor de 0,41 euros.
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Células solares feitas de nanofios de silício são eficientes e baratas

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Há poucos dias atrás, um grupo de pesquisadores demonstrou que nanofios de silício podem aumentar a capacidade das baterias de lítio em até 10 vezes. Agora, uma outra equipe, que trabalha para a empresa GE, demonstrou que esse mesmo material pode ser utilizado para a fabricação de células solares.

Células solares de nanofios


A célula solar construída com nanofios de silício alcançou uma eficiência de 18% na conversão da luz solar em eletricidade, o que é superior a várias outras tecnologias atualmente sendo consideradas para a geração de eletricidade de forma inteiramente renovável.

Barata e escalável


O que é mais interessante na descoberta é que tecnologia é escalável - a técnica utilizada para a construção das células solares em laboratório pode ser transferida para a indústria, para a produção em larga escala. Além disso, as células solares de nanofios de silício têm um custo de produção que é apenas uma fracção do custo das caras células solares fotovoltaicas. Ver notícia completa-->

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A Comissão Europeia colocou hoje no Youtube um vídeo de três minutos para ajudar a compreender o que são as energias renováveis, porque são tão importantes e quais os objectivos globais da União Europeia neste domínio. O Mundo das Energias dá-lho a conhecer:

Durão Barroso anuncia "plano histórico" para combater alterações climáticas

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A Comissão Europeia chegou hoje a acordo sobre o "pacote de medidas mais completo do mundo" para lutar contra as alterações climáticas, por um custo estimado em "três euros por semana" e por cidadão europeu até 2020. O presidente da Comissão, José Manuel Durão Barroso, apresentou aquilo que considera um "plano histórico".

Barroso anunciou as medidas esta manhã numa sessão plenária extraordinária do Parlamento Europeu, imediatamente depois da reunião da Comissão que aprovou o pacote.

O custo assumido por Barroso com este plano é de "menos de 0,5 por cento do PIB até 2020", o que "corresponde a cerca de três euros por semana e por pessoa" na União Europeia.

Uma das novidades refere-se ao sistema europeu de comércio de emissões, em funcionamento há quatro anos. Este mecanismo ajuda as indústrias mais poluentes a cumprir as metas de redução de emissões de gases com efeito de estufa (GEE, sigla em inglês).

Este sistema sai reforçado porque passa a incluir as emissões de outros dois GEE - actualmente apenas estava abrangido o dióxido de carbono - e de outro tipo de indústrias. Com as alterações introduzidas, o sistema vai cobrir mais de 40 por cento das emissões totais.

Uma das medidas mais importantes consiste em fazer pagar, a partir de 2013, às indústrias mais poluentes da União Europeia licenças de emissão, até agora gratuitas.

O sector de electricidade, responsável por grande parte das emissões de dióxido de carbono, deverá pagar integralmente para obter os direitos a poluir, a contar desta data. Os outros sectores de actividade -como as indústrias de alumínio e os produtores de amoníaco, bem como o transporte aéreo - vão entrar neste sistema a pagar gradualmente, salientou a Comissão em comunicado.

"Todos os Estados membros devem começar, urgentemente, a mudar a estrutura do seu consumo energético", refere a Comissão. Hoje, as renováveis representam 8,5 por cento dos consumos; para 2020, a meta é de 20 por cento. Para atingir este objectivo cada Estado membro terá a sua própria meta, através de planos de acção nacionais.

O pacote de medidas refere ainda a meta mínima de dez por cento na utilização dos biocombustíveis na União Europeia, até 2020.

Para o comissário europeu do Ambiente, Stavros Dimas, este plano "dá à Europa um avanço na corrida à criação de uma economia global de baixas emissões de carbono, que vai levar a uma vaga de inovações e criação de postos de trabalho em tecnologias limpas".

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Fonte: Publico Online

Grandes obras são "incompatíveis" com Protocolo de Quioto, diz a Quercus

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As grandes obras públicas vão provocar volumes acrescidos de emissões
As grandes obras públicas anunciadas pelo Governo são incompatíveis com o cumprimento do protocolo de Quioto e Portugal ver-se-á obrigado a comprar créditos de poluição para atingir aquele objectivo até 2012.

A denúncia é da associação ambientalista Quercus, que considera haver uma contradição entre o discurso oficial a favor de uma gestão racional dos recursos energéticos e os planos no sector dos transportes que constituem uma fonte de elevadas emissões de dióxido de carbono. "Não conseguimos perceber o que quer o Governo fazer para lidar com o aquecimento global e o efeito de estufa", disse ao PÚBLICO Francisco Ferreira, dirigente da Quercus.

O novo aeroporto, o comboio de alta velocidade, a terceira travessia do Tejo em Chelas e as novas auto-estradas são grandes obras que, na opinião da Quercus, irão incrementar consumos energéticos e, consequentemente, provocar volumes acrescidos de emissões poluentes. Esta realidade, diz Francisco Ferreira, é "incompatível" com a redução do volume de gases com efeito de estufa que Portugal será autorizado a emitir até 2020, que será divulgada amanhã pela Comissão Europeia.

O que preocupa mais a Quercus é que, mesmo sem esta última medida, a execução das medidas sectoriais destinadas a assegurar o cumprimento do Protocolo já era avaliada há um ano de forma muito crítica:

"Há uma derrapagem média de 5,8 milhões de toneladas por ano de CO2 equivalente (unidade que integra os diferentes gases considerados no Protocolo) entre 2008 e 2012. Tal significa cerca de 6 por cento acima dos 27 por cento permitidos e obrigará a medidas internas extraordinárias (...) ou ao recurso aos mecanismos previstos no Protocolo de Quioto de compra de emissões ou de desenvolvimento de projectos associados à redução de emissões noutros países."

Fonte: Publico Online

Neo Energia adquire 222 aerogeradores para países europeus

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A Neo Energia assinou com a Gamesa um contrato para o fornecimento de 60 aerogeradores que serão instalados em parques eólicos na Polónia, numa potência total de 120 megawatts (MW). Esta operação do grupo EDP, responsável pelo crescimento do mercado eólico na Europa, ascende aos 130 milhões de euros, e surge na sequência de um conjunto de projectos eólicos desenvolvidos em 2007 na Polónia, num total de 1022 MW de capacidade eólica instalada.
«Este é um dos países da Europa central e de leste com grande potencial de crescimento no sector das energias renováveis», explica a EDP em comunicado. O objectivo da Neo Energia é alcançar a fasquia de 10,4 por cento de energia consumida entre 2010 e 2014 com base em fontes de energias renováveis, o que representa cerca de 4000 MW de capacidade eólica instalada em 2014. Para Espanha o fornecimento da Gamesa à Neo Energia é de 46 aerogeradores, cuja potência total é de 92 MW e o investimento ascenderá aos 80 milhões de euros. A França vai contar com 16 aerogeradores, que totalizam 19 MW e representam um investimento de 18 milhões de euros.
«No total, os 122 aerogeradores contratados representam uma economia em emissões de CO2 de 346 500 toneladas por ano, cerca de 180 mil toneladas na Polónia, 138 mil toneladas em Espanha e 28 500 toneladas em França», conclui a EDP.

Fonte: Ambiente Online

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Aprovada estratégia para cumprimento das metas de biocombustíveis

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Governo decidiu aumentar incorporação de biocombustíveis nos combustíveis fósseis de 5,75%, para 10%, em 2010.

O Conselho de Ministros aprovou esta quinta-feira a resolução que aprova a estratégia para o cumprimento das metas nacionais de incorporação de biocombustíveis nos combustíveis fósseis.
«Esta resolução vem estabelecer a estratégia para o cumprimento das metas nacionais de incorporação de biocombustíveis (combustíveis com origem em fontes renováveis) nos combustíveis fósseis (petróleo, gás natural e outros)», revela em comunicado.
Recorde-se que , os outros países da UE estão a adoptar medidas semelhantes, de forma a reduzir a dependência de combustíveis fósseis e reduzir as emissões de CO2.

O Governo decidiu aumentar o objectivo existente de incorporação de biocombustíveis nos combustíveis fósseis de 5,75%, para 10%, em 2010. Esta medida vem antecipar o objectivo da União Europeia para os biocombustíveis em dez anos, ou seja atingir os 10%, em 2010, quando a UE prevê esta meta para 2020.

Portugal tem de cumprir metas europeias
«Esta medida, conjuntamente com o relançamento do hídrico e a forte aposta na energia eólica e outras formas de renováveis constituem os pilares fundamentais para colocar Portugal em boas condições para cumprir as metas europeias», salienta. Ver resto da notícia-->

Electricidade colocada em leilão foi totalmente vendida

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A electricidade hoje oferecida pela EDP e pela Ren Trading no terceiro leilão de capacidade virtual organizado pelo Operador do Mercado Ibérico de Energia foi totalmente vendida, afirmou à Lusa fonte oficial do Ministério da Economia.

«A potência foi toda comprada, o leilão foi um sucesso», afirmou a mesma fonte.


«No fundo, as empresas compraram uma central de produção virtual com uma capacidade de 300 MW«, afirmou.


Isto representa, por exemplo, para Fevereiro, que as empresas podem vender um total de energia de 208 gigawatts/hora.

Os preços de venda variaram entre os 57 e os 69 euros por megawatt/hora (MWh).

O preço de exercício foi fixado em 56 euros por MWh, tendo o preço de reserva variado entre os 1,05 e os 12,69 euros.

No caso de Fevereiro, o preço pago foi de 68,69 euros por megawatt/hora, o que representa um contrato no valor de 14 milhões de euros.


Participaram nos leilões 10 empresas: Galp Power, Iberdrola, Unión Fenosa, Gas Natural, Endesa, Enel Viesgo, EDF Trading, Centrica Energia, Sempra Energy e EGL.

A REN Trading e a EDP colocaram em leilão uma capacidade de 300 MW, repartidos em 150 MW cada, para cada uma das maturidades: Fevereiro, Março, 2º trimestre de 2008, 3º trimestre de 2008 e 4ºtrimestre de 2008.

Os leilões de capacidade virtual de produção são mecanismos destinados a transaccionar opções de compra de energia eléctrica, através dos quais se disponibiliza aos comercializadores ou grandes consumidores a utilização da capacidade de produção de centrais existentes, contribuindo, assim, para a dinamização do mercado.

Fazem parte do acordo estabelecido entre Portugal e Espanha, a 8 de Março, no sentido de aprofundar o MIBEL.

Esta é a primeira vez que a EDP participa nos leilões, uma obrigação que decorre da sua posição de operador dominante no mercado eléctrico português.


Algumas noções sobre a Energia Solar..

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Energia: Portugal baixou pela primeira vez em 2007 a intensidade energética no consumo de electricidade

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Portugal reduziu o ano passado, pela primeira vez em cinco anos, a intensidade energética no consumo de electricidade, que cresceu menos que o Produto Interno Bruto (PIB), afirma hoje a Quercus em comunicado.

O consumo de electricidade subiu 2,6 por cento, entre 2005 e 2006, enquanto que entre 2006 e 2007 o aumento foi apenas de 1,8 por cento, refere a associação ambientalista com base nos dados da REN-Redes Enegéticas Nacionais.


A Quercus afirma que pela primeira vez nos últimos cinco anos, o consumo de electricidade em 2007 cresceu menos que o PIB, que subiu 1,9 por cento, tendo-se verificado uma redução do valor de intensidade energética, ou seja, a electricidade que é necessária para produzir uma unidade de riqueza.


Em Portugal, o valor da intensidade energética é ainda um dos mais elevados a nível europeu, sendo um indicador de desperdício de energia.


Segundo a Quercus, a redução deste valor é bastante positiva, mas parece estar mais relacionada com questões conjunturais, como o clima ameno, do que com questões estruturais, como a melhoria da eficiência energética.


O facto do consumo continuar a crescer, mas a um ritmo muito mais lento em 2007 que em 2006, deve-se, segundo a Quercus, a um conjunto de factores como o clima ameno, poupança de energia motivada por questões económicas e uma maior sensibilidade ambiental e a maior eficiência energética dos novos equipamentos.



Fonte: Lusa

Principal argumento contra energia eólica não tem fundamento, diz estudo

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Pesquisadores finlandeses descobriram que o argumento freqüentemente levantado de que a energia eólica exigiria um sistema de reserva de igual potência não é correcto. Segundo esse argumento, a produção de energia a partir do vento é muito variável e difícil de se prever, o que tornaria essa forma de energia renovável inadequada para atender às flutuações da demanda.

Rede atual já possui tolerância
O novo estudo descobriu que a rede de distribuição de energia atual já contém uma capacidade de ajuste e uma tolerância que praticamente a torna imune em grande medida a essas flutuações da energia eólica. Uma série de outras medidas relativamente simples poderiam eliminar de vez os impactos de tais flutuações.

O relatório da pesquisa apresenta as estimativas do impacto da energia eólica sobre a segurança e os custos operacionais do sistema elétrico em 11 europeus. O impacto da adição de uma grande parcela de energia gerada a partir do vento pode ser controlada por meio de conexões apropriadas às redes nacionais de distribuição, pela ampliação e reforço das redes de transmissão e pela integração das previsões de produção das fazendas de vento pelos operadores do sistema. Ver notícia completa-->

Portugal tem 7366 MW de capacidade instalada de fontes renováveis

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O total da potência instalada renovável atingiu 7 366 MW, no final de Outubro. O aumento de potência, relativamente a Setembro, deveu-se à entrada em funcionamento de uma nova central a biogás, explica a Direcção Geral de Energia e Geologia.


A produção total de energia eléctrica, a partir de fontes de energia renovável cresceu 30 por cento de Janeiro a Outubro de 2007, relativamente a igual período de 2006. Para a produção hídrica registou-se um crescimento de 31 por cento, que resultou, essencialmente, do aumento de produção verificado nas bacias do Douro (mais 30 por cento), Cávado (mais 30 por cento) e Tejo (mais 24 por cento). No entanto, «Outubro foi, até agora, o único mês de 2007 em que se verificou um decréscimo na produção relativamente a igual mês do ano anterior (menos 32 por cento), acrescenta.


A produção eólica, de Janeiro a Outubro de 2007, cresceu 46 por cento relativamente a igual período de 2006. Em Outubro, contrariando a sazonalidade, a produção foi 32 por cento inferior à registada no mês homólogo do ano anterior.


Fonte: Ambiente Online

Toshiba reduz 57,6 milhões de toneladas de CO2 até 2025

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O recurso a energias limpas, especialmente à energia nuclear, e o desenvolvimento de novas e mais eficientes estações de energia termal e de plantações de filtragem de carbono são as principais medidas que a Toshiba vai implantar para reduzir as suas emissões. Até 2025, a empresa quer reduzir as suas emissões anuais de CO2 para 57,6 milhões de toneladas.


Com esta estratégia, a Toshiba procura, assim, consolidar práticas de eficiência tanto ao nível produtivo, como energético.


No ranking das empresas fabricantes de produtos electrónicos mais amigas do ambiente, recentemente divulgado pela Greenpeace, a Toshiba destacou-se positivamente pelo compromisso assumido no sentido da erradicação total de substâncias químicas e da eliminação progressiva do PVC (policloreto de vinila) de todos os produtos até 2009, e pelas directrizes de Compra Verde que a empresa criou para fornecedores.


Fonte: Ambiente Online

Investimentos nas renováveis cresceram em 2007

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Os investimentos mundiais em energias renováveis aumentaram 41% no ano passado, para cerca de 79,36 mil milhões de euros.
Do total de investimentos, a maior parte (36,93 mil milhões de euros) corresponderam ao financiamento de activos, o que representa mais 40% do que em 2006.Já a maior taxa de crescimento, de 80%, verificou-se nos mercados bolsistas com 12,8 mil milhões de euros, dos quais 4,44 mil milhões de euros corresponderam à entrada na bolsa da Iberdrola Renováveis.
Segundo noticia a agência Lusa, citada pelo Diário Económico, o capital de risco e os fundos aumentaram 27% os seus investimentos em energias renováveis, para os 5,75 mil milhões de euros.A energia eólica recebeu a maior fatia de investimentos, de 16,8 mil milhões de euros, enquanto os biocombustiveis registaram um aumento de 30%, aquém do aumento de 171% registado entre 2005 e 2006.

Mercúrio perigoso na luz económica

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A agência governamental para o Ambiente (Department of Environment), no Reino Unido, está preocupada com os potenciais riscos para a saúde e para o ambiente colocados pelas lâmpadas de baixo consumo.

Em causa, segundo a BBC, está a presença de mercúrio neste tipo de iluminação, que implica cautelas adicionais que actualmente não estarão a ser tomadas.


O mercúrio, que no corpo humano tende a acumular-se sobretudo nos tecidos do cérebro, é altamente nocivo a partir de determinadas quantidades. No entanto, de acordo com o governo londrino, a generalidade dos fabricantes ainda não avisam os consumidores sobre os riscos.

Segundo toxicologistas citados pela cadeia televisiva britânica, uma lâmpada de baixo consumo normal contém entre seis a oito miligramas de mercúrio, uma quantidade considerada "bastante baixa" e não passível de colocar em risco os consumidores. Mas se, por exemplo, seis destas lâmpadas fossem partidas numa divisão pequena e sem ventilação, a quantidade da substância libertada já significaria que os utentes se encontravam numa situação de "risco a curto prazo".
Ver notícia competa-->

Fonte: DN

Painéis solares flexíveis chegam ao mercado custando US$0,99/watt

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A empresa emergente Nanosolar colocou no mercado os primeiros painéis solares de filme fino, uma das tecnologias mais promissoras para a geração barata de energia solar.

Painéis de filmes finos

Ao contrário dos painéis solares fotovoltaicos já disponíveis comercialmente há vários anos, os painéis de filmes finos são produzidos por impressão, gerando um painel flexível, adaptável a qualquer superfície e muito mais barato.

US$0,99 por watt

A empresa afirmou em um comunicado que conseguirá vender seus painéis solares de forma lucrativa a apenas US$0,99 por watt de energia gerada. Isso se deve à sua tecnologia proprietária que aumentou a corrente gerada pelas células solares de filmes finos em cinco vezes em relação a outros painéis similares.

Destino nobre

O primeiro Megawatt de energia solar gerada pelos novos painéis será instalado na Alemanha, que já contratou o fornecimento dos equipamentos. A central solar será instalada sobre um aterro sanitário que acaba de ser desactivado.

Fonte: Inovação Tecnológica

Bill Gates despede-se da Feira da Electrónica e anuncia segunda década digital

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O homem mais rico do mundo anunciou a segunda década digital

O co-fundador e presidente da Microsoft, Bill Gates, abriu, pela última vez, a Feira da Electrónica de Consumo (CES) de Las Vegas anunciando uma segunda década digital "mais focada em ligar as pessoas".

Gates, um dos homens mais ricos do mundo, deixará em Julho o seu posto de director técnico da Microsoft para se dedicar inteiramente à sua fundação humanitária.

Perante um grupo de profissionais reunidos ontem à noite na grande sala de festas do hotel Venetian de Las Vegas, Gates antecipou uma década de evoluções tecnológicas ainda mais rápidas do que as dos últimos dez anos.

Bill Gates imagina a Internet disponível em todo o lado, dados acessíveis em qualquer aparelho, vídeo de alta definição em todos os espaços, mesas ou paredes inclusive, ou ainda mundos virtuais cada vez mais sofisticados. "A primeira década digital foi um enorme êxito. Mas é só um início: nada nos impede de ir ainda mais depressa e de ir ainda mais longe durante a segunda", disse.

Mais de mil milhões de computadores estão actualmente em funcionamento no planeta e 40 por cento da população tem um telefone móvel, segundo Bill Gates.

Este prognóstico põe em causa o coração actual do negócio da Microsoft que assenta na venda de software que cada utilizador deve instalar no seu próprio computador. "Ter acesso aos vossos dados em qualquer sítio será considerado como um dado adquirido", disse, acrescentando que "os utilizadores deixarão de precisar de se lembrar em que aparelho foram colocados".

Enquanto o teclado e o rato marcaram a primeira década digital, o segundo será, segundo Gates, dominada pelos "interfaces naturais", como os ecrãs tácteis e os controlos gestuais.

Gates anunciou também que a Microsoft chegou a acordo com a cadeia de televisão norte-americana NBC - que tem os direitos de retransmissão dos Jogos Olímpicos de 2008 em Pequim - para pôr à disposição dos cibernautas 36 mil horas de notícias sobre os jogos utilizando a sua tecnologia Silverlight. "Este tipo de programação ao vivo permite-nos mostrar que a televisão vai ser muito diferente no futuro", afirmou.


Fonte: Publico Online

Energia fotovoltaica atraca na Berlenga

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O final de Dezembro marcou o início de uma nova era para a Ilha da Berlenga, com a concretização na prática de um dos objectivos do projecto Berlenga – Laboratório de Sustentabilidade. A entrada em funcionamento do sistema piloto de produção de energia eléctrica a partir de fontes renováveis, energia solar fotovoltaica, permitirá o fornecimento de energia a algumas habitações da ilha.


Numa parceria conjunta com a EDP, Marinha Portuguesa e Efacec, a autarquia de Peniche terá condições para «reduzir a produção de energia eléctrica através de geradores a diesel, situação ainda existente, e a consequente emissão de gases com efeito de estufa», frisa a câmara municipal.


O projecto também tem como objectivo, num futuro próximo, implantar soluções tecnológicas para o tratamento de águas residuais e de resíduos sólidos, e a produção de água potável.


Centro para a Prevenção da Poluição, Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade, Águas de Portugal, Instituto de Soldadura e Qualidade, Instituto de Engenharias de Sistemas e Computadores do Porto, Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação, Galp Energia, Portugal Telecom, Sociedade Rui Pena, Arnaut e Associados, National Aeronautics and Space Administration e International Trade Bridge são os outros parceiros do projecto.


Fonte: Ambiente Online

Produção de energia a partir de fonte eólica bate novo recorde

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Em cada hora de electricidade consumida em Portugal cinco minutos tiveram origem em parques eólicos

Nos dias 19 e 20 de Dezembro foram batidos novos recordes de produção de electricidade a partir de fonte de energia eólica, anunciou a direcção da Associação Portuguesa de Energias Renováveis (APREN).

«Nestes dias atingiram-se valores muito altos de consumo, 179,6 e 174,5 Gigawatts (GWh) respectivamente, tendo a contribuição dos parques eólicos nacionais contribuído respectivamente com 20,6% e 20,9%», adiantam.

A 18 de Dezembro, dia em que se registou o máximo nacional de consumo eléctrico de 183.7 GWh, a contribuição eólica foi de 13,3%.

É ainda de referir que, segundo a APREN, em termos médios, durante todo o ano de 2007, em cada hora de electricidade consumida em Portugal cinco minutos tiveram origem em parques eólicos.

«A energia eólica nacional está a contribuir de uma forma significativa para a nossa independência energética na vertente eléctrica, sem causar danos para o ambiente, permitindo ao invés reduzir as emissões de gases com efeito de estufa», sublinham.


Fonte: Agência Financeira IOL