Renováveis: Portugal cada vez mais limpo

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Electricidade a partir de fontes renováveis cresceu 91% de janeiro a Maio. Só nas eólicas o aumento da produção foi de 50% nos primeiros cinco meses do ano, face a igual período de 2009.

No final de Maio Portugal tinha 9.294 megawatts de capacidade instalada para produção de electricidade a partir de fontes renováveis.
Teoricamente seria quase o necessário para suprir as necessidades do país. O único problema é que estamos a falar de fontes de energia que são intermitentes, como o vento, que nem sempre sopra, ou como a chuva, que nem sempre cai. Ou seja, não garantem a segurança total de abastecimento. Por isso vamos continuar a precisar de outro tipo de geralção eléctrica como as centrais de ciclo combinado a gás natural ou das centrais a carvão, altamente poluentes.

De qualquer forma, Portugal continua bem posicionado em matéria de energias renováveis. Só em 2009, 45% do consumo de electricidade foi assegurado por fontes limpas.
Em 2008 Portugal foi, segundo a Direcção Geral de Energia e Geologia, o quinto país da União Europeia com maior incorporação de renováveis no seu sistema electroprodutor.

No passado mês de Maio começaram a injectar electricidade no sistema uma nova central eólica, uma mini-hídrica, um reforço de potência em dois parques eólicos e ainda microprodução fotovoltaica. Ou seja, também começaram a vender energia á rede muitos particulares que produzem electricidade nas suas próprias habitações.
Fonte: Expresso

Governo admite acabar com subsídios às renováveis

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O fim das tarifas subsidiadas para a produção de energia renovável, que este ano deverão custar perto de 500 milhões de euros ao País, é um cenário admitido num documento que será enviado para Bruxelas


O Governo português admite acabar com os subsídios dados à produção de energias renováveis através das tarifas subsidiadas ("feed-in tariffs", ou FIT). 

Essa é uma possibilidade que o Executivo assume no Plano Nacional de Acção para as Energias Renováveis (PNAER), cuja versão final já está pronta e será enviada à Comissão Europeia muito em breve. 

"No futuro, e dependendo da evolução da competitividade das tecnologias e do seu grau de maturidade, as instalações produtoras de electricidade a partir de fontes de energia renováveis poderão deixar de beneficiar de uma FIT regulada, passando a estar imediatamente integradas no mercado de electricidade", refere o PNAER na sua última versão, que pode ainda ser objecto de comentários até dia 21. O Governo diz que para já "ainda não estão definidos prazos para que isso venha a acontecer". 

Contadores inteligentes não sobem factura

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António Martins da Costa, administrador da EDP, explicou ao CM que pode não ser o consumidor a pagar a implementação dos contadores inteligentes de electricidade, que melhoram a eficiência energética, adiantando que é um tema que o regulador está analisar. O valor poder ser absorvido pelo distribuidor, admitiu Martins da Costa.
Actualmente, cada contador inteligente custa ainda cerca de 70 euros, mas o custo tem vindo a diminuir. Estes equipamentos estão a ser utilizados no âmbito do projecto piloto InovGrid, em fase de teste com 1300 consumidores de Évora, e que se traduz num sistema mais eficiente de distribuição de electricidade com poupanças ao nível do consumo.
De acordo com o administrador da EDP, o investimento também é compensado pelos beneficíos que este novo sistema de distribuição inteligente acarreta, "quase como instalar um computador em casa dos clientes", explica Martins da Costa, sublinhando que acabam as leituras de energia com estimativas e a alteração da potência contratada ou do plano tarifário feita de imediato sem deslocação de técnicos. Uma mudança que, afirmou, reduz os custos com 'outsourcing'.
Martins da Costa esteve esta quarta-feira na EXPO em Xangai a apresentar aos chineses este modelo revolucionário de consumo de energia eléctrica. Segundo o administrador da EDP, houve já abordagens de grupos internacionais interessados neste modelo.
Fonte: CM