Google vai vender energia

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A gigante norte-americana conseguiu uma autorização da Comissão Reguladora da Energia dos EUA e vai passar a negociar electricidade. A nova unidade do grupo vai chamar-se 'Google Energy'.

A Google está a alargar os seus horizontes e vai passar agora a negociar energia. A empresa já tinha anunciado a sua intenção de entrar no mercado energético, e, em 2008, apresentou um plano de eficiência onde garantia que era possível satisfazer, exclusivamente através de energias renováveis, 100% das necessidades dos Estados Unidos.

Com a autorização das autoridades federais, a Google pode agora criar a sua própria companhia de electricidade e controlar os seus custos de produção. A autorização também permite que a Google comercialize energia, embora não seja um objectivo a curto prazo da empresa.

A gigante pretende, com a nova unidade 'Google Energy', tornar-se uma empresa de ponta ao nível das energias renováveis.

Fonte: Diário Económico 

Investimentos em energia eólica ameaçam subir preços da energia

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Nesta década, as empresas da União Europeia terão de investir cerca de um bilião de euros para cumprir as metas governamentais.

Actualmente, está em construção o maior parque eólico em alto mar, a 24Km da costa sueste de Inglaterra. Os postes estão a ser instalados 300 metros acima do mar e têm turbinas Siemens que se elevam a cerca de 1.200 metros acima do mar. O projecto Greater Gabbard - parceria entre a britânica Scottish & Southern Energy e a alemã RWE - é um protótipo do que se espera venha a ser uma expansão significativa da energia eólica nas águas costeiras do Reino Unido. O projecto tem um custo estimado de 115 mil milhões de euros e contará com 140 turbinas. No entanto, o objectivo do governo britânico é instalar diversos milhares nas suas águas até ao final da década.

Para Frank Mastiaux, director do segmento das renováveis no grupo energético alemão Eon, a energia eólica e demais energias alternativas "evoluíram de um nicho para uma escala industrial". A expansão de parques eólicos planeada pelo Reino Unido corresponde apenas a uma parte do investimento gigantesco que a indústria energética da União Europeia (UE) terá de fazer. Nesta década, as empresas da UE terão de investir cerca de um bilião de euros para cumprir as metas governamentais para o desenvolvimento de energias renováveis e redução das emissões de gases com efeito de estufa, substituindo paralelamente muitas das infra-estruturas envelhecidas. A dimensão prodigiosa deste compromisso vai, sem sombra de dúvida, ajudar a moldar a economia, as finanças e a política da Europa nos próximos anos.

Fonte: Diário Económico 

Instalações eléctricas e de gás sem inspecção

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Alteração à lei põe em causa a segurança, dizem os especialistas, e põe em risco 600 postos de trabalho.

A lei que prevê a certificação e inspecção dos projectos e instalações das redes eléctricas e de gás foi alterada, fazendo desaparecer os certificados obrigatórios substituindo-os por termos de responsabilidade. Para os especialistas ninguém ganha: "Perdemos todos".

No dia 27 de Janeiro foi enviado para a Presidência da República, para promulgação, o decreto-lei que faz a revisão do regime jurídico da urbanização e da edificação. Entre várias alterações consta o desaparecimento da aprovação, certificação por entidades externas aos municípios dos projectos de engenharia para as redes eléctricas e de gás, bem como as inspecções feitas na conclusão do projecto. Estas, passam a ser substituídas por termos de responsabilidade subscritos pelo técnico autor do projecto legalmente habilitado.

Ou seja, até agora qualquer projecto urbanístico, privado ou estatal, para obter o licenciamento da autarquia tinha que submeter os projectos de electricidade e de gás a entidades independentes, creditadas para o efeito, e só após a sua certificação poderiam avançar. Concluída a construção essas redes eram alvo de inspecção por parte das mesmas entidades, que verificavam a conformidade do projecto.

A ser promulgada a revisão da lei, o termo de responsabilidade do projectista basta.

É neste ponto que as diferentes entidades, e mesmo os representantes dos construtores a nível nacional, dizem que "ninguém ganha nada com esta alteração, pelo contrário, perdem os consumidores, perde-se a segurança".

O exemplo é dado por Edmundo Fonseca, responsável do Laboratório Industrial de Qualidade (uma das entidades que supervisiona a parte eléctrica desde 1998), ao referir que ,"em dez anos de trabalho, dos 16 mil projectos avaliados 80% apresentavam não conformidades graves e muito graves, ou seja, tinham erros graves que podiam pôr em causa a segurança de quem vai usar os edifícios".

Na mesma linha está o director técnico do Instituto Tecnológico do Gás, João Ferreira, que aponta erros nos projectos na ordem dos 30 a 40%, "sendo que em 5% tinham que ser completamente reformulados porque não satisfaziam nenhuma das regras de segurança".

Para estes dois técnicos, "a promulgação desta revisão é um passo atrás na segurança", acrescentando que "cai por terra o saber acumulado ao longo de anos para melhorar a qualidade e a segurança destes dois serviços". Ver notícia completa--> 

Fonte:JN 

55 países já apresentaram os seus objectivos para 2020

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Ao todo foram 55 os países que apresentaram os objectivos de redução das suas emissões de gases com efeito de estufa, no âmbito do acordo de Copenhaga. De acordo com as Nações Unidas, estes países representam quase 80% das emissões mundiais de gases com efeito de estufa, mas o esforço ainda não é dificiente para limitar o aumento da temperatura a 2ºC. 

"Uma ambição mais forte é necessária para ultrapassar este desafio. Mas considero que estes compromissos testemunham claramente uma vontade de fazer evoluir as negociações", afirmou ontem Yvo de Boer, secretário executivo da Convenção Quadro das Nações Unidas para as Alterações Climáticas (UNFCC).

No entanto, o UNFCCC, que conta 194 membros, não deu qualquer indicação sobre o número total de países que manifestaram a sua intenção de aderir ao acordo firmado em Copenhaga a 19 de Dezembro.

Além de países industrializados como os Estados Unidos, União Europeia, Canadá, Japão ou Austrália, também os países emergentes, nomeadamente o Brasil, a China, a Índia e a África do Sul, dirigiram à ONU os seus objectivos de redução de emissões de gás com efeito de estufa até 2010.

Ainda assim, o esforço agora tornado público não é suficiente para conseguir alcançar um dos principais objectivos de Copenhaga: limitar o aquecimento médio do planeta a dois graus Celsius.