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Tavira terá central solar a produzir electricidade em 2008/09

Uma central solar com tecnologia pioneira a nível internacional vai ser construída em Tavira (Algarve), estimando-se que em 2008/09 o projecto produza electricidade para 10 mil pessoas por ano, disse à Lusa o presidente da câmara.


Macário Correia, assegurou que a construção da central solar vai arrancar ainda este ano - «no segundo semestre de 2007» e o local escolhido é o sítio da Capelinha, junto da cidade de Tavira.
«O objectivo é produzir energia eléctrica para a rede de distribuição», afirma Macário Correia.
A obra da central solar, que ocupará uma área de oito hectares (equivalente a oito campos de futebol), deverá estar concluída em finais de 2008 ou inícios de 2009, assegurou à Lusa o director técnico do projecto, Manuel Collares Pereira, professor catedrático do Instituto Superior Técnico.
Collares Pereira adiantou à Lusa que Tavira vai ser palco para ensaiar uma tecnologia australiana com um «sistema inovador» que permitirá utilizar apenas e só a energia solar para fabricar electricidade suficiente para «10 a 12 mil pessoas por ano» que tenham um consumo médio típico. Ver resto da notícia>>


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Electricidade mais cara com nova taxa


As tarifas eléctricas vão ser sobrecarregadas com um novo custo que se vem juntar à já longa lista de custos de interesse económico que penalizam o consumidor final, como é o caso das energias renováveis, cogeração, rendas com municípios ou a harmonização tarifária entre o continente e as regiões autónomas. Vem aí a taxa dos recursos hídricos que afectará toda a produção hidroeléctrica, a maior parte da qual – cerca de 40% do total da potência instalada em Portugal – se encontra nas mãos da EDP. Este peso promete disparar, caso o Governo concretize a recente promessa de apostar em novos projectos hidroeléctricos.Embora se desconheça ainda o impacto real desta taxa, que deriva da regulamentação do regime económico-financeiro da Lei-Quadro da Água publicada em finais de 2005, é certo que será o sistema eléctrico nacional e os consumidores, em última instância, a pagar este encargo.


Diz a lei que a taxa de recursos hídricos se destinará a financiar as actividades que tenham por objectivo melhorar a eficiência do uso da água e a qualidade dos recursos hídricos e dos ecossistemas, bem como a amortização dos investimentos necessários para o melhor uso da água. Outra das suas prioridades é o financiamento das cinco Administrações de Região Hidrográfica que serão criadas no continente, mais duas nas regiões autónomas, entidades directamente responsáveis pela gestão da água, assumindo competências não apenas de planeamento, mas também de licenciamento e fiscalização, até aqui conferidas às Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional.Mas o processo não é pacífico e a prová-lo está o seu arrastamento no tempo. De acordo com informações recolhidas pelo DE, a EDP tem procurado pressionar o Governo para o impacto negativo deste novo encargo, ainda por fixar, nos seus custos de produção.Um ponto está, porém, desde já, assente. Enquanto nas centrais mini-hídricas (com potência inferior a 10 MW), a taxa de recursos hídricos, que se estima ser de cerca de 0,35% das receitas de venda da electricidade, sairá dos lucros das empresas promotoras, no caso das médias e grandes barragens, o custo será repercutido na tarifa.


Ao todo, existem em Portugal 35 médias e grandes centrais hidroeléctricas, 26 no sistema eléctrico público (sujeito a tarifa fixada pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos) e nove no mercado liberalizado, com uma potência de 4.400 megawatts (MW). Destes apenas um, o Alqueva, não pertence à EDP. A este pacote acrescem as 65 centrais mini-hídricas, que representam 340 MW. Destas, a EDP possui 25 com um a potência de 66 MW. Ler resto da notícia-->



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REN e espanhola REE negoceiam cruzamento de participações


A Rede Eléctrica Espanhola - REE está a negociar com a REN - Redes Energéticas Nacionais o estabelecimento de uma parceria estratégica envolvendo o cruzamento de participações entre as duas empresas. A REN poderá ficar com uma posição entre 1% e 3% na REE e esta deverá adquirir 5% do capital da detentora das redes portuguesas, comprando uma participação à EDP. Tudo ainda antes da IPO (operação de dispersão de capital em bolsa) da REN, prevista para o final do primeiro semestre, explicaram ao DN fontes ligadas ao processo.

A parceria faz parte do aprofundamento do Mibel (mercado ibérico de electricidade) e o reforço das interconexões ibéricas e da gestão integrada da rede (ver caixa).

A participação que a REN poderá ter no capital da REE será, de acordo com os estatutos da empresa espanhola, inferior à que esta deterá na REN. Os estatutos da REE dizem que "a participação directa ou indirecta no capital da social da companhia, de qualquer pessoa jurídica, em nenhum momento poderá ser superior a 3%". No caso de entidades que realizem actividades no sector eléctrico ou participem no capital destas com mais de 5%, a percentagem máxima de participação na companhia será de 1%. Em princípio, a REN deverá ficar com apenas 1%, porque desenvolve actividades no sector eléctrico. Ao preço de mercado de ontem da empresa espanhola, o investimento da REN oscilará entre 45 e 136 milhões de euros. Ver resto da notícia-->

Fonte: Diário de Notícias 16/02/2007

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Bioetanol é uma opção política


Os produtores de milho consideram que a produção de bioetanol em Portugal é “apenas” uma questão política.

“O Governo tem de decidir se exportamos a matéria-prima do Brasil, se a produzimos no País ou se compramos o produto acabado”, disse ontem Luís Vasconcellos e Souza, presidente da Associação Nacional dos Produtores do Milho e Sogro (ANPROMIS).

“Nós temos capacidade para alargar a área de produção de milho no País e aumentar a sua quantidade até às 900 mil toneladas”, sustentou.

Também o ex-piloto de Fórmula 1, Alan Prost, esteve ontem em Lisboa para defender o uso do bioetanol. “Um automóvel que consuma bioetanol também poderá ser abastecido por fuel. O consumidor ganha poder de escolha”, disse.


Fonte: Correio da Manhã 14/02/2007

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EDP quer mais barragens no Brasil



A Energias do Brasil, subsidiária da EDP, anunciou uma parceria com a estatal brasileira Eletronorte para futuros projectos de construção de barragens.

O acordo inclui a realização de estudos de viabilidade para a construção de duas barragens na região do rio do Sono, no Estado de Tocantins, na região Centro-Oeste do Brasil.

Os estudos vão avaliar a viabilidade da construção das barragens de Brejão, com capacidade de 75 megawatts, e de Novo Acordo, com capacidade de 160 megawatts, informou a empresa num comunicado.

Os estudos deverão estar concluídos em 18 meses e ser então submetidos à análise da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o regulador brasileiro do sector.

A análise visa apurar a viabilidade técnica e financeira dos empreendimentos para futuro concurso, de forma que permitam à Energias do Brasil observar com mais atenção o empreendimento e decidir mais rapidamente.

A Energias do Brasil controla, actualmente, empresas nas áreas de distribuição (Bandeirante, Escelsa e Enersul), de geração (EDP Lajeado, Energest e Enerpeixe) e de comercialização (Enertrade).

Fonte: JN 13/02/2007

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Martifer lança biodiesel e quer nuclear


Tem duas refinarias de biodiesel e quer 5% do mercado da distribuição. Mas não pára e já analisa o nuclear.
Os grandes depósitos cinzentos, as tubagens, as estruturas metálicas e a coluna de refinação já são visíveis. Implantada no porto de Aveiro, a nova refinaria de biodiesel
da Martifer já não é um sonho.

O
seu presidente, Carlos Martins, apresenta um projecto que ultrapassa em muito a dimensão regional: “Estão aqui investidos 27 milhões que permitirão produzir 100 mil toneladas de biodiesel. Mas além desta refinaria, temos outra igual na Roménia”. E com um investimento de mais cinco milhões de euros em cada refinaria podem duplicar a capacidade de produção.Em Maio, a unidade de Aveiro já estará pronta. Produzirá, ainda em 2007, cerca de 55 mil toneladas de biodiesel. A capacidade de tancagem em Aveiro é de 80 milhões de litros de combustíveis. Até ao fim do ano a Martifer abrirá 20 postos de distribuição deste biocombustível, com a marca Prio, mas o objectivo é ter uma rede de cem postos para conquistar uma quota de 5% no mercado da distribuição.Para abastecer as duas refinarias, têm culturas próprias de colza, girassol e soja produzidas na Roménia, numa área total que chegará aos 60 mil hectares, e no Brasil, onde contam ter 100 mil hectares no Maranhão. Ao todo, neste projecto do biodiesel, a Martifer investirá entre 200 e 250 milhões de euros. Ler resto da notícia..>>

Fonte: Expresso 12/02/2007

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Central da EDP adjudicada em Maio


A construção da Central Termoeléctrica de Ciclo Combinado a Gás Natural a instalar em Lares, na Figueira da Foz, deverá ser adjudicada em Maio. A obra arrancará no 3.º trimestre de 2009. De acordo com Duarte Silva, presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, que durante a passada semana reuniu com responsáveis da EDP, o investimento da empresa que se dedica sobretudo à exploração de electricidade rondará os 200 milhões de euros, criando cerca de 400 postos de trabalho na fase de construção. "No pico da obra chegarão aos 800", revelou ainda Duarte Silva. Maior produção Em Novembro, a Direcção-Geral de Energia (DGGE) deu informação favorável à instalação de dois grupos da EDP Produção, num total de 860 MVA, em Lares, e dois grupos da Iberdrola, num total de 914 MVA, em Lavos/Marinha das Ondas, ambos no concelho de Figueira da Foz. "Vamos ser o concelho do país com maior produção de electricidade. Ambos os investimentos permitirão também uma grande afluência de trabalho", rematou Duarte Silva.

Fonte: Jornal de noticias 11/02/2007

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Portugal em 9.º no ranking de eólicas


Portugal é o nono país com mais capacidade de energia eólica instalada, revelou ontem a associação portuguesa de produtores de energias renováveis (APREN). De acordo com a APREN, que cita um relatório do Conselho Global para a Energia Eólica (GWEC), a capacidade instalada em Portugal ascendia, em finais de 2006, a 1716 megawatts (MW), cerca de 2,3% do total mundial.

O líder em eólicas é a Alemanha (20 621 MW), seguida da Espanha (11 615 MW), EUA (11 603 MW), Índia (6270 MW) e Dinarmarca (3136 MW). Em termos de nova capacidade instalada em 2006, os EUA mantiveram a liderança (2450 MW), enquanto Portugal ficou em 8.º lugar neste "ranking", com 694 MW.

O relatório revela que o mercado cresceu 35% em 2006, depois de ter atingido um recorde de crescimento de 42% em 2005. Em termos de valor económico, os equipamentos instalados em 2006 ascenderam a 18 mil milhões de euros.

A Europa mantém a liderança na capacidade instalada (com 48 545 MW), o que representa 65% do total mundial. Em 2006 esta capacidade cresceu 19%, gerando uma produção de 100 TWh de electricidade, o equivalente a 3,3% do consumo total da União Europeia. A Alemanha e a Espanha, sublinha o GWEC, representa 50% do mercado europeu, enquanto, fora da Europa, a China se afirma como um dos países com maior crescimento de instalação desta forma de geração. Em 2006, a China mais que duplicou a sua capacidade instalada, atingindo os 2604 MW que lhe permitem ocupar o 6.º lugar do "ranking".

O GWEC acompanha o desenvolvimento do sector em mais de 70 países do mundo, incluindo Portugal.

Fonte: Jornal de Notícias 10/02/2007

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PM recebe Al Gore

PM recebe ex-Vice Presidente dos EUA, Al Gore (link para Banco de Imagens)

O Primeiro-Ministro recebeu no dia 8 de Fevereiro o ex-Vice Presidente dos EUA e destacado líder ambientalista mundial, Al Gore. José Sócrates e os Ministros do Ambiente, Ordenamento do Território e Desenvolvimento Regional e da Economia e Inovação, mantiveram uma «longa conversa» com Gore, durante a qual explicaram a nova meta de «chegar a 2010 com 45% da energia renovável» - que Gore disse apoiar, aos jornalistas ao afirmar que concordava com «muitas das iniciativas» do Governo português para este sector - pois «as energias renováveis são a resposta para ligar energia e inovação», referiu o PM. Sócrates decidiu também que o filme «absolutamente extraordinário» de Gore «Uma verdade inconveniente» vai ser distribuído por todas as escolas com o objectivo de «sensibilizar os jovens para as temáticas do ambiente»

Fonte: Portal do Governo

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A construção de uma central nuclear em Portugal poderá render cerca de 100 milhões de euros por ano, por via de impostos, ao município que vier a acolher o projecto. Pedro Sampaio Nunes, sócio de Patrick Monteiro de Barros na empresa que quer fazer a central (Enupor), garante haver "receptividade" da maioria dos autarcas sondados, mas explica ser preciso "aceitação pública" e política da tecnologia antes de serem divulgadas as localizações possíveis, já estudadas de forma aprofundada. E alerta quando os espanhóis decidirem construir mais centrais, o projecto para Portugal deixa de existir, estando a Enupor em contacto com outros países com vista à construção de centrais nucleares. A confirmação de que o projecto é viável técnica, financeira e economicamente em "pelo menos três localizações", depois de afastada a hipótese de Mogadouro pelo próprio autarca da região, é atestada por um estudo encomendado pela Enupor. Sampaio Nunes admite que o projecto não pode avançar nesta legislatura por imposição do Governo, mas, logo que surja uma oportunidade, este estudo - que "oportunamente" será entregue ao Executivo - mostra haver todas as condições. Segundo o responsável, o estudo (desenvolvido desde Setembro por três dezenas de académicos, engenheiros e técnicos ligados à indústria) indica que nas minas de Nisa há urânio para abastecer os reactores ao longo dos 60 anos de vida do projecto. O reactor da central, com 1600 megawatts (MW) de potência, poderá ser arrefecido por duas torres húmidas (ou seja, recorrendo a água de rios ou do mar) ou uma seca e a produção de energia terá um custo de 30 a 35 euros MW/hora - entre metade a um terço do custo do programa de renováveis em curso. De acordo com Sampaio Nunes, ficou demonstrado que o investimento necessário no reforço da rede eléctrica não é de 500 milhões, mas de 80 milhões a 100 milhões, que o promotor "está disposto" a suportar. Também os custos do desmantelamento da central, afirma, serão suportados por um fundo alimentado pela energia vendida ao longo da vida da central que poderá evitar a emissão de 6 milhões a 11 milhões de toneladas/ano de CO2, consoante substitua produção a gás ou carvão...

Fonte: Jornal de Noticias 7/2/2007