A falta de verbas que nos últimos anos tem assolado as autarquias tem sido o mote para a redução de gastos com a tradicional iluminação natalícia, uma das características mais distintas do Natal. No ano passado, o município de Lisboa terá sido o mais gastador ao dispender 1,2 milhões de euros com a iluminação de Natal, montante que representa perto de metade de todas as outras capitais de distrito juntas. Este ano, embora o valor seja ainda desconhecido, mas assumindo que a política de redução de despesas encetada por António Costa seja para continuar, o montante deverá baixar.
Ainda na Área Metropolitana de Lisboa, o destaque vai para Oeiras, onde Isaltino Morais reduziu o orçamento de 308 mil euros, em 2005, para 250 mil, em 2006, continuando a ser dos mais elevados. Cascais também cortou nas verbas (de 214 700 euros para 170 900) e a Amadora manteve (150 mil euros), enquanto Loures se quedou pelos 100 mil euros, em 2006. Já no Porto, a verba gasta em enfeites de Natal é a mesma desde 2002, ou seja, desde que Rui Rio assumiu a presidência.
Melhor ideia teve, por exemplo, o município de Paris que resolveu inverter a tendência de gastos desmedidos com a famosa iluminação de Natal da Avenida Champs-Elysées, na capital parisiense. Pela primeira vez utilizaram-se lâmpadas ecológicas, uma medida que poderá traduzir-se num consumo 70 por cento inferior ao de anos anteriores, apesar do número de lâmpadas utilizadas ser maior. No total, foram instaladas um milhão de lâmpadas em 415 árvores. Em Portugal, o município de Caldas da Rainha, por exemplo, também resolveu apostar numa iluminação mais económica e amiga do ambiente, tendo optado pelos LED (Light Emitting Dioxide).
Fonte: Ambiente Online
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