Home Energy lança serviço de monitorização de consumos
Assunto: Consumos de Energia, Electricidade, Energia 0 comentáriosPublicada por Florindo Sousa a quarta-feira, novembro 17, 2010
Governo cria nova tarifa social para electricidade
Assunto: Consumidores, Electricidade, Energia Eléctrica, Plano do Governo, Tarifa Social, Tarifas 0 comentáriosPublicada por Florindo Sousa a segunda-feira, outubro 18, 2010
Schneider Electric constrói projecto solar de referência em Itália
Assunto: Energia Fotovoltaica, Energias Renováveis, painéis solares, Schneider Electric 1 comentáriosPublicada por Florindo Sousa a sexta-feira, outubro 08, 2010
ITER vai realizar primeiro teste com hidrogénio em 2019
Assunto: Fusão Nuclear, Inovação tecnológica, Investimentos, ITER, Produção de Energia Eléctrica 0 comentáriosPublicada por Florindo Sousa a quinta-feira, setembro 30, 2010
A tempestade que chegou ao negócio das renováveis
Assunto: Energias Renováveis, Investimentos 0 comentáriosPublicada por Florindo Sousa a terça-feira, setembro 28, 2010
Novo projecto de energia das ondas em Portugal
Assunto: Energia das ondas, Energias Renováveis, Investimentos 0 comentáriosPublicada por Florindo Sousa a domingo, setembro 19, 2010
Energia geotérmica
Assunto: energia geotérmica, Energias Renováveis 0 comentáriosPublicada por Florindo Sousa a quinta-feira, setembro 16, 2010
Transístor de grafeno bate recorde mundial de velocidade
Assunto: Electrónica, Inovação tecnológica 0 comentáriosPublicada por Florindo Sousa a quinta-feira, setembro 09, 2010
Cientistas britânicos produzem eletricidade a partir da urina
Assunto: Electricidade, Inovação tecnológica, tecnologias 0 comentáriosPublicada por Florindo Sousa a quarta-feira, setembro 01, 2010
Maior turbina movida a marés do mundo começa a ser instalada
Assunto: Energia das Marés, Energias Renováveis, Turbinas 0 comentáriosPublicada por Florindo Sousa a terça-feira, agosto 17, 2010
Mais 16 centrais a fazer energia eléctrica do lixo
Assunto: biogás, Energia Eléctrica, Produção de Energia Eléctrica 0 comentários
Publicada por Florindo Sousa a segunda-feira, agosto 09, 2010
Descoberto novo processo de conversão da energia solar
Assunto: Energia Solar, Energias Renováveis, Inovação tecnológica 0 comentáriosPublicada por Florindo Sousa a quinta-feira, agosto 05, 2010
Renováveis: Portugal cada vez mais limpo
Assunto: Energias Renováveis, Produção de Energia Eléctrica 0 comentáriosPublicada por Florindo Sousa a sexta-feira, julho 23, 2010
Governo admite acabar com subsídios às renováveis
Assunto: Energias Renováveis, Política energética 1 comentáriosPublicada por Florindo Sousa a segunda-feira, julho 19, 2010
Contadores inteligentes não sobem factura
Assunto: EDP, Electricidade, Facturação 0 comentários
Publicada por Florindo Sousa a quinta-feira, julho 15, 2010
Electricidade sobe em Portugal e cai na Europa
Assunto: Electricidade, Mercado de Energia 0 comentáriosContra a corrente, os preços da electricidade desceram 1,5% entre os 27 países comunitários mas em Portugal subiram 4,5%, segundo os dados do Eurostat, o gabinete de estatísticas da Comissão Europeia.
O preço da electricidade em Portugal era, era no entanto, mais baixo que o da média comunitária (16,45 euros), o que não invalidada o facto de ser o sétimo mais alto entre os 27, em termos de paridade do poder de compra. Ou seja, embora, em Portugal, o preço real pago por cada cem "quilowatts" fosse de 15,41 euros, quando relativizado, os portugueses pagaram o equivalente a 18,61 pontos acima.
Os países com pior capacidade de poder de compra que Portugal neste campo foram a Hungria, a Polónia e a Alemanha. Em termos de descida de preço real, ela foi mais acentuada em Chipre, na Itália, na Irlanda e na Dinamarca.
Em Espanha, o preço da electricidade também subiu 8,2% - cada cem unidades de electricidade custavam entre 2008 e 2009 16,84 euros, um valor próximo da média europeia.
De notar que em Janeiro de 2009, e também segundo os números do Eurostat, o salário mínimo em Portugal era de 525 euros (475€x14 meses/12 meses=525€) enquanto era de 728 euros em Espanha ou 1642 euros no Luxemburgo, o mais alto de toda a UE.
Quanto ao gás doméstico, tanto os portugueses como os europeus pagaram menos entre 2008 e 2009, mas em Portugal esta descida foi na ordem dos 5,5% enquanto a factura da média da União a 27 diminuiu, nesse período, 16%.
Gás é o quinto mais caro da UE
Ainda assim, as famílias portuguesas pagaram por cada "gigajoule" de gás doméstico mais (16,52 euros) que as europeias (14,67 euros). Em termos de poder de compra, o valor pago pelos lares portugueses era o quinto mais caro no espaço europeu - 19,28 pontos acima. No que respeita o poder de compra só pagaram mais que os portugueses, os suecos, os polacos, os húngaros e os búlgaros. A maior descida dos preços do gás doméstico foram na Bélgica, na Itália, na Letónia e da Eslovénia.
Os vizinhos espanhóis viram os preços do gás descer 18% pagando apenas 14,88 euros por cada unidade.
Fonte: JN
Publicada por Florindo Sousa a sábado, maio 29, 2010
Cabo supercondutor bate record mundial de intensidade de corrente
Assunto: Condutores Eléctricos, Electricidade, Inovação tecnológica 0 comentáriosPublicada por Florindo Sousa a quinta-feira, maio 27, 2010
Indústria solar propõe tarifa fixa por 15 anos para a microprodução
Assunto: Energia Solar, Energias Renováveis, Sistemas Fotovoltaicos, Tarifas 0 comentáriosO regime jurídico da microprodução dá hoje a este tipo de instalações uma tarifa inicial que se reduz ao longo do tempo. A cada 10 megawatts (MW) de potência solar licenciada a tarifa de venda à rede desce 5%. Isso significa que um proprietário que agora instale um painel solar recebe 55,7 cêntimos por cada kilowatt-hora (kWh) produzido, mas se daqui a um ano o País já tiver mais 10 MW licenciados ele passará a receber 52,94 cêntimos.
Publicada por Florindo Sousa a segunda-feira, maio 24, 2010
Concentrador solar de baixo custo otimiza células solares
Assunto: Concentradores solares, Energia Solar, Inovação tecnológica 0 comentáriosPublicada por Florindo Sousa a sexta-feira, maio 07, 2010
Automontagem molecular: vêm aí os chips que se constroem sozinhos
Assunto: Electronica, Inovação tecnológica 0 comentáriosUma das alternativas que os cientistas têm explorado é a criação de minúsculos circuitos usando moléculas que se organizam automaticamente em padrões funcionais - um processo conhecido como automontagem.
Em um artigo publicado nesta semana na revista Nature Nanotechnology, pesquisadores do MIT, nos Estados Unidos, deram um passo importante para tornar a automontagem de chips uma alternativa prática.
Fotolitografia
Atualmente, os chips são construídos camada por camada, por meio de um processo chamado fotolitografia. Uma camada de silício, metal ou algum outro material é depositada sobre uma pastilha e revestida com um material sensível à luz, chamado fotorresiste.
Ao atravessar uma espécie de stencil - uma "máscara" - a luz projeta sobre o fotorresiste uma sombra que é um modelo detalhado do circuito eletrônico que se quer construir. Onde a luz atinge o fotorresiste, ele endurece. A parte não endurecida é lavada com produtos químicos adequados, deixando o circuito "impresso" sobre a pastilha.
O problema é que os componentes que formam o chip - os transistores e outros componentes - já são significativamente menores do que o comprimento de onda da luz usada na sua construção. Os fabricantes têm desenvolvido vários truques para conseguir que a luz produza estruturas menores do que o seu próprio comprimento de onda, mas esses truques não vão funcionar em escalas cada vez menores.
Litografia por feixe de elétrons
A maneira mais óbvia de continuar miniaturizando os componentes eletrônicos que formam o chip seria utilizar feixes de elétrons para transferir os padrões impressos na máscara para a camada de fotorresiste.
Mas, ao contrário da luz, que permite expor um chip inteiro de uma vez, um feixe de elétrons tem que se mover para a frente e para trás ao longo de toda a superfície de um chip, traçando linhas paralelas, como uma colheitadeira trabalhando ao longo das ruas de uma lavoura.
"A diferença é a mesma entre escrever a mão e imprimir uma página de uma vez só," afirma Karl Berggren, que orientou o desenvolvimento da nova tecnologia em conjunto com sua colega Caroline Ross. A lentidão dos passos precisos da litografia por feixe de elétrons torna-a significativamente mais cara do que a litografia óptica convencional. ver notícia completa-->
Publicada por Florindo Sousa a quarta-feira, março 24, 2010
Governo promete 121 mil empregos
Assunto: Empregos, Energia, Energias Renováveis, Investimentos 0 comentáriosNova Estratégia Nacional é hoje aprovada e visa reduzir a dependência externa, promover as renováveis e criar emprego.
O Governo aprova amanhã, em Conselho de Ministros, a Estratégia Nacional para a Energia, programa que tem por horizonte o ano de 2020, período no qual permitirá a criação de 121 mil novos postos de trabalho "verdes". Um número "perfeitamente fazível", assegurou ontem o ministro da Economia, Vieira da Silva, na apresentação do Plano Novas Energias.
A Estratégia Nacional para a Energia tem como metas a redução da dependência energética do País face ao exterior para 74% (o equivalente a 31% da energia final) e o cumprimento dos acordos de Portugal no contexto das políticas europeias de combate às alterações climáticas, de modo a que 60% da electricidade produzida tenha origem em fontes renováveis.
Para tal, o primeiro-ministro anunciou que será aprovada também uma proposta para aumentar a potência da energia eólica em 400 megawatts, o que representa um investimento de 400 milhões de euros.
O plano ontem apresentado visa, ainda, reduzir em 25% o saldo importador energético com a energia produzida a partir de fontes endógenas, o que permitirá poupanças de dois mil milhões.
Sobre os 121 mil postos de trabalho, Vieira da Silva salientou a "matriz de investimento privado" em que assenta o plano. Já Carlos Zorrinho, secretário de Estado da Energia, garantiu que a aposta nas renováveis "é equivalente à aposta numa central nuclear".
Publicada por Florindo Sousa a quarta-feira, março 17, 2010
Películas ferroelétricas oferecem nova rota para a energia solar
Assunto: conversão de energia, Energia Fotovoltaica, Inovação tecnológica 0 comentáriosFilmes ferroelétricos
O Sol parece ser a nossa única fonte realmente confiável de energia renovável. Sabendo disso, os cientistas estão constantemente em busca de formas inovadoras para converter a luz solar em eletricidade.
Apenas nos últimos dias, foram relatados dois recordes mundiais e duas novas células solares uma biocélula, um circuito molecular capaz de transformar luz em eletricidade e até um passo importante rumo à fotossíntese artificial.
Agora foi a vez dos cientistas de Cingapura demonstrarem o potencial dos filmes finos ferroelétricos para captarem a energia do Sol e gerarem energia limpa.
Junção p-n
Os dispositivos fotovoltaicos, incluindo as células solares, produzem eletricidade quando a absorção de luz fornece elétrons com energia suficiente para atravessar uma barreira, chamada de bandgap.
Para gerar uma corrente elétrica útil, porém, esses portadores de carga devem ser guiados em uma direção determinada, não podendo fluir de forma aleatória.
Na maioria dos materiais fotovoltaicos utilizados hoje, como o silício, os cientistas conseguem dirigir os elétrons construindo a célula solar com uma interface conhecida com junção p-n.
Na junção p-n, dois materiais com naturezas diferentes - positivo-negativo ou doador de elétrons e receptor de elétrons - se juntam, facilitando a difusão dos elétrons do material n em direção ao material p. ver notícia completa-->
Publicada por Florindo Sousa a sábado, março 13, 2010
Descoberto novo modo de produzir eletricidade
Assunto: Electricidade, Inovação tecnológica 0 comentáriosUm grupo de pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, descobriu um fenômeno inédito que faz com que ondas de energia sejam criadas ao longo de nanotubos de carbono.
Segundo os pesquisadores, o fenômeno até agora desconhecido poderá levar a uma nova forma de produzir eletricidade.
O fenômeno, descrito como "ondas termoelétricas", "abre uma nova área de pesquisa na área de energia, o que é raro," afirmou Michael Strano, um dos autores do estudo que foi publicado neste domingo (7/3) na revista Nature Materials.
Da mesma foram que um monte de detritos é atirado pelas ondas em uma praia depois de terem viajado pelo oceano, a onda térmica - um pulso de calor em movimento - viajando ao longo do fio microscópico de carbono pode arrastar elétrons em seu caminho, criando uma corrente elétrica.
O ingrediente principal dessa nova receita de energia é o nanotubo de carbono, uma estrutura com dimensões na faixa dos bilionésimos de metro, na qual os átomos de carbono estão dispostos como se fossem uma tela de arame enrolada. Os nanotubos de carbono fazem parte de uma família muito promissora de novas materiais, que inclui ainda os buckyballs e o grafeno.
Princípio de funcionamento
No estudo, cada um dos nanotubos de carbono, que são bons condutores tanto de eletricidade quanto de calor, foram recobertos com uma camada de um combustível altamente reativo e que gera um forte calor à medida que se decompõe.
O combustível é então inflamado em um dos lados dos nanotubos, o que pode ser feito por um feixe de laser ou por uma faísca elétrica, resultando em uma onda térmica que se desloca velozmente ao longo do nanotubo de carbono.
O calor do combustível é transferido para o nanotubo, onde ele passa a se deslocar milhares de vezes mais rapidamente do que a própria queima do combustível. À medida que o calor, que caminha mais rápido do que a chama, realimenta a camada de combustível, cria-se uma onda térmica que caminha ao longo do nanotubo.
Com uma temperatura de mais de 2.700º C (3.000 K), o anel de calor se espalha ao longo do nanotubo a uma velocidade 10 mil vezes maior do que o espalhamento normal da reação química de queima do combustível. O calor produzido pela combustão também desloca elétrons pelo nanotubo, criando uma corrente elétrica significativa. Ver notícia completa-->
Publicada por Florindo Sousa a segunda-feira, março 08, 2010
Biocélula usa fotossíntese para gerar eletricidade
Assunto: Energias Renováveis, Inovação tecnológica, Produção de Energia Eléctrica 0 comentáriosA pesquisa demonstra uma nova rota para fotossíntese artificial, uma área de pesquisas promissora que pretende desenvolver uma estratégia de conversão da luz solar em eletricidade de forma ainda mais eficiente e mais ambientalmente correta do que as células solares.
Além do campo da energia, a nova biocélula poderá ter aplicações médicas.
O que é fotossíntese
A fotossíntese é o processo pelo qual as plantas convertem a energia do Sol em energia química. Na presença da luz visível, o dióxido de carbono (CO2) e a água (H2O) são transformados em glicose e em oxigênio (O2) por meio de uma complexa série de reações químicas que ainda não são bem compreendidas pelos cientistas.
Em vez de tentar reproduzir toda a fotossíntese de forma artificial, o que é uma meta desejável, mas ainda distante de ser alcançada, os pesquisadores franceses criaram uma célula alimentada por um biocombustível que é justamente o produto da fotossíntese de uma planta viva (glicose e oxigênio).
De desenho aparentemente muito simples, a célula a bicombustível é formada por eletrodos cujas superfícies foram modificadas com a adição de duas enzimas.
Domando a fotossíntese
Os pesquisadores inseriram sua biocélula em uma planta viva - neste experimento eles utilizaram um cacto.
Assim que os eletrodos, que são muito sensíveis tanto à glicose quanto ao O2, foram inseridos na folha do cacto, os cientistas puderam monitorar a fotossíntese em tempo real, in vivo, o que, por si só, já seria um grande feito científico.
Durante os experimentos, os pesquisadores puderam fazer a primeira observação direta dos níveis de glicose durante a fotossíntese, em tempo real.
Ou seja, além das aplicações tecnológicas, a técnica será de grande utilidade para o entendimento pormenorizado da própria fotossíntese, um objetivo longamente perseguido pelos biólogos - "domar" a fotossíntese significaria uma revolução radical na forma de geração de energia e de alimentos para a humanidade. Ver notícia completa -->
Publicada por Florindo Sousa a segunda-feira, março 01, 2010
Google vai vender energia
Assunto: Electricidade, Google, Mercado de Energia 0 comentáriosA Google está a alargar os seus horizontes e vai passar agora a negociar energia. A empresa já tinha anunciado a sua intenção de entrar no mercado energético, e, em 2008, apresentou um plano de eficiência onde garantia que era possível satisfazer, exclusivamente através de energias renováveis, 100% das necessidades dos Estados Unidos.
Com a autorização das autoridades federais, a Google pode agora criar a sua própria companhia de electricidade e controlar os seus custos de produção. A autorização também permite que a Google comercialize energia, embora não seja um objectivo a curto prazo da empresa.
A gigante pretende, com a nova unidade 'Google Energy', tornar-se uma empresa de ponta ao nível das energias renováveis.
Publicada por Florindo Sousa a segunda-feira, fevereiro 22, 2010
Investimentos em energia eólica ameaçam subir preços da energia
Assunto: Energias Renováveis, m, Mercado de Energia 0 comentáriosActualmente, está em construção o maior parque eólico em alto mar, a 24Km da costa sueste de Inglaterra. Os postes estão a ser instalados 300 metros acima do mar e têm turbinas Siemens que se elevam a cerca de 1.200 metros acima do mar. O projecto Greater Gabbard - parceria entre a britânica Scottish & Southern Energy e a alemã RWE - é um protótipo do que se espera venha a ser uma expansão significativa da energia eólica nas águas costeiras do Reino Unido. O projecto tem um custo estimado de 115 mil milhões de euros e contará com 140 turbinas. No entanto, o objectivo do governo britânico é instalar diversos milhares nas suas águas até ao final da década.
Para Frank Mastiaux, director do segmento das renováveis no grupo energético alemão Eon, a energia eólica e demais energias alternativas "evoluíram de um nicho para uma escala industrial". A expansão de parques eólicos planeada pelo Reino Unido corresponde apenas a uma parte do investimento gigantesco que a indústria energética da União Europeia (UE) terá de fazer. Nesta década, as empresas da UE terão de investir cerca de um bilião de euros para cumprir as metas governamentais para o desenvolvimento de energias renováveis e redução das emissões de gases com efeito de estufa, substituindo paralelamente muitas das infra-estruturas envelhecidas. A dimensão prodigiosa deste compromisso vai, sem sombra de dúvida, ajudar a moldar a economia, as finanças e a política da Europa nos próximos anos.
Publicada por Florindo Sousa a terça-feira, fevereiro 09, 2010
Instalações eléctricas e de gás sem inspecção
Assunto: Certificação, Inspecções, Instalações Eléctricas 0 comentáriosA lei que prevê a certificação e inspecção dos projectos e instalações das redes eléctricas e de gás foi alterada, fazendo desaparecer os certificados obrigatórios substituindo-os por termos de responsabilidade. Para os especialistas ninguém ganha: "Perdemos todos".
No dia 27 de Janeiro foi enviado para a Presidência da República, para promulgação, o decreto-lei que faz a revisão do regime jurídico da urbanização e da edificação. Entre várias alterações consta o desaparecimento da aprovação, certificação por entidades externas aos municípios dos projectos de engenharia para as redes eléctricas e de gás, bem como as inspecções feitas na conclusão do projecto. Estas, passam a ser substituídas por termos de responsabilidade subscritos pelo técnico autor do projecto legalmente habilitado.
Ou seja, até agora qualquer projecto urbanístico, privado ou estatal, para obter o licenciamento da autarquia tinha que submeter os projectos de electricidade e de gás a entidades independentes, creditadas para o efeito, e só após a sua certificação poderiam avançar. Concluída a construção essas redes eram alvo de inspecção por parte das mesmas entidades, que verificavam a conformidade do projecto.
A ser promulgada a revisão da lei, o termo de responsabilidade do projectista basta.
É neste ponto que as diferentes entidades, e mesmo os representantes dos construtores a nível nacional, dizem que "ninguém ganha nada com esta alteração, pelo contrário, perdem os consumidores, perde-se a segurança".
O exemplo é dado por Edmundo Fonseca, responsável do Laboratório Industrial de Qualidade (uma das entidades que supervisiona a parte eléctrica desde 1998), ao referir que ,"em dez anos de trabalho, dos 16 mil projectos avaliados 80% apresentavam não conformidades graves e muito graves, ou seja, tinham erros graves que podiam pôr em causa a segurança de quem vai usar os edifícios".
Na mesma linha está o director técnico do Instituto Tecnológico do Gás, João Ferreira, que aponta erros nos projectos na ordem dos 30 a 40%, "sendo que em 5% tinham que ser completamente reformulados porque não satisfaziam nenhuma das regras de segurança".
Para estes dois técnicos, "a promulgação desta revisão é um passo atrás na segurança", acrescentando que "cai por terra o saber acumulado ao longo de anos para melhorar a qualidade e a segurança destes dois serviços". Ver notícia completa-->
Publicada por Florindo Sousa a quarta-feira, fevereiro 03, 2010
Diseño e iconos por N.Design Studio | A Blogger por Blog and Web