O saldo importador de energia de Portugal sofreu um agravamento de 9,3 por cento em 2007, segundo a factura energética do País, relativa ao ano passado, colocada recentemente no sítio da Direcção-Geral de Energia e Geologia (DGEG). O saldo corresponde a 6 448 milhões de euros, contra 5 901 milhões de euros em 2006 devido, fundamentalmente, explica a DGEG, ao aumento das cotações internacionais do petróleo bruto.
Em 2007 Portugal gastou 8 mil milhões de euros em importação de energia, da qual 81 por cento é petróleo, 10,3 por cento é gás natural, 4,9 por cento electricidade, 3,4 por cento hulha e 0,4 por cento coque de petróleo. O valor das exportações de energia (reexportação de refinados e exportação de electricidade) sofreu um decréscimo de 19,6 por cento, 1 558 milhões de euros em relação a 1 939 milhões de euros em 2006.
A exportação de refinados decresceu 11,9 por cento, enquanto a electricidade decresceu 28,2 por cento. Por sua vez, a importação de energia eléctrica cresceu 9,6 por cento, a de gás natural aumentou 13,4 por cento, registando a maior subida, e a de refinados aumentou igualmente, 12,3 por cento. A energia importada teve um peso na balança de mercadorias de 14,7 por cento.
Segundo a DGEG, o agravamento do saldo importador foi mitigado devido à acção conjugada de um ano de 2007 relativamente húmido, «onde a redução de necessidades de fuel ( menos 17,1 por cento) e de carvão ( menos 18 por cento) para a produção de electricidade foram significativas. Para além disso, diz, houve uma redução de stocks de produtos de petróleo de cerca de 400 mil toneladas e uma quebra geral no consumo de derivados de petróleo de 2,2 por cento.
Fonte: Ambiente Online
Fonte: Ambiente Online
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