As tarifas de electricidade vão aumentar 2,9% no próximo ano em Portugal Continental, o que representa um agravamento médio de um euro por mês para as famílias portuguesas, de acordo com a proposta avançada hoje pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos.
A proposta do regulador de subida de 2,9%, que será ainda alvo de um parecer não vinculativo do Conselho Tarifário da ERSE, aplica-se aos consumidores domésticos, às pequenas e médias empresas à indústria e a grandes consumidores industriais.
Para a região Autónoma dos Açores (2,7%) e para a Região Autónoma da Madeira (2,8%), os aumentos são mais reduzidos.
A subida das tarifas em Portugal Continental no próximo ano iguala a ocorrida em 2008 e compara com o aumento de 4,9% registado no início deste ano.
São mais de 5 milhões os consumidores domésticos afectados por esta subida. Sendo que cada um tem em média uma factura mensal de 39 euros, o agravamento em resultado da subida das tarifas em 2,9% corresponde a 1,07 euros.
Menos consumo, mais renováveis e défice pressionam tarifas
No comunicado a apresentar a proposta de tarifas, a ERSE adianta quais os factores que motivam este incremento.
Um deles diz respeito à queda do consumo ocorrida este ano. Uma vez que há uma componente de custos fixos incorporados na fixação das tarifas, como o consumo é mais baixo, tal pressiona em alta as tarifas.
“Quando há aumento do consumo de energia eléctrica verifica-se a diminuição destes custos por unidade de energia eléctrica sendo que a redução do consumo de energia eléctrica provoca um efeito oposto”, explica o regulador. A previsão da ERSE aponta para uma queda de 3% no consumo este ano, uma diminuição explicada pela recessão da economia.
Também a pressionar em alta as tarifas para 2010 estão os incrementos dos custos da produção em regime especial, que por outras palavras, traduzem os apoios à produção eléctrica através de energias renováveis.
A ERSE estima que estes apoios – corresponde à diferença entre o custo de produzir através de renováveis e o mercado organizado – vão aumentar no próximo ano face a 2009, traduzindo o aumento da produção através de fontes renováveis e também o aumento da diferença do custo entre esta fonte e o mercado organizado. Ver notícia completa-->
Fonte: Jornal de Negócios
A proposta do regulador de subida de 2,9%, que será ainda alvo de um parecer não vinculativo do Conselho Tarifário da ERSE, aplica-se aos consumidores domésticos, às pequenas e médias empresas à indústria e a grandes consumidores industriais.
Para a região Autónoma dos Açores (2,7%) e para a Região Autónoma da Madeira (2,8%), os aumentos são mais reduzidos.
A subida das tarifas em Portugal Continental no próximo ano iguala a ocorrida em 2008 e compara com o aumento de 4,9% registado no início deste ano.
São mais de 5 milhões os consumidores domésticos afectados por esta subida. Sendo que cada um tem em média uma factura mensal de 39 euros, o agravamento em resultado da subida das tarifas em 2,9% corresponde a 1,07 euros.
Menos consumo, mais renováveis e défice pressionam tarifas
No comunicado a apresentar a proposta de tarifas, a ERSE adianta quais os factores que motivam este incremento.
Um deles diz respeito à queda do consumo ocorrida este ano. Uma vez que há uma componente de custos fixos incorporados na fixação das tarifas, como o consumo é mais baixo, tal pressiona em alta as tarifas.
“Quando há aumento do consumo de energia eléctrica verifica-se a diminuição destes custos por unidade de energia eléctrica sendo que a redução do consumo de energia eléctrica provoca um efeito oposto”, explica o regulador. A previsão da ERSE aponta para uma queda de 3% no consumo este ano, uma diminuição explicada pela recessão da economia.
Também a pressionar em alta as tarifas para 2010 estão os incrementos dos custos da produção em regime especial, que por outras palavras, traduzem os apoios à produção eléctrica através de energias renováveis.
A ERSE estima que estes apoios – corresponde à diferença entre o custo de produzir através de renováveis e o mercado organizado – vão aumentar no próximo ano face a 2009, traduzindo o aumento da produção através de fontes renováveis e também o aumento da diferença do custo entre esta fonte e o mercado organizado. Ver notícia completa-->
Fonte: Jornal de Negócios
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