O conselho de governadores da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) decidiu hoje, por maioria, censurar o Irão por ele ter construído em segredo uma segunda central de enriquecimento de urânio.
Foi por 25 a três, com seis abstenções, que o conselho deu este sinal de alarme quanto ao facto de Teerão não conseguir dissipar os receios de que procura construir uma bomba atómica.
Com o raro apoio da Rússia e da China, a AIEA enviou uma mensagem da crescente vontade internacional de confrontar as ambições nucleares do Irão, que o país sempre insistiu ter um objectivo puramente pacífico.
Não se sabe, porém, se esta medida, patrocinada pelas seis potências envolvidas nas negociações, será seguida do apoio essencial russo e chinês a novas sanções que os ocidentais desejam ver aplicadas no início do próximo ano, caso Teerão não mude de rumo.
Cuba, a Malásia e a Venezuela votaram contra a resolução, enquanto o Afeganistão, o Brasil, o Egipto, o Paquistão, a África do Sul e a Turquia se abstiveram. O Azerbaijão esteve ausente da votação.
O representante iraniano na AIEA, Ali Asghar Soltanieh, considerou esta resolução “apressada e indevida”, acrescentando que ela não irá contribuir para melhorar a situação. A medida foi provocada pela revelação, em Setembro, de um segundo local de enriquecimento de urânio que o Irão tem vindo a construir pelo menos desde há dois anos, o que reforçou as suspeitas de que existem outros sítios que podem estar a ser usados para desenvolver bombas atómicas.
Foi por 25 a três, com seis abstenções, que o conselho deu este sinal de alarme quanto ao facto de Teerão não conseguir dissipar os receios de que procura construir uma bomba atómica.
Com o raro apoio da Rússia e da China, a AIEA enviou uma mensagem da crescente vontade internacional de confrontar as ambições nucleares do Irão, que o país sempre insistiu ter um objectivo puramente pacífico.
Não se sabe, porém, se esta medida, patrocinada pelas seis potências envolvidas nas negociações, será seguida do apoio essencial russo e chinês a novas sanções que os ocidentais desejam ver aplicadas no início do próximo ano, caso Teerão não mude de rumo.
Cuba, a Malásia e a Venezuela votaram contra a resolução, enquanto o Afeganistão, o Brasil, o Egipto, o Paquistão, a África do Sul e a Turquia se abstiveram. O Azerbaijão esteve ausente da votação.
O representante iraniano na AIEA, Ali Asghar Soltanieh, considerou esta resolução “apressada e indevida”, acrescentando que ela não irá contribuir para melhorar a situação. A medida foi provocada pela revelação, em Setembro, de um segundo local de enriquecimento de urânio que o Irão tem vindo a construir pelo menos desde há dois anos, o que reforçou as suspeitas de que existem outros sítios que podem estar a ser usados para desenvolver bombas atómicas.
Fonte: Público
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