A queda no consumo de electricidade e gás e a descida dos preços fizeram com que a dívida das eléctricas tenha crescido 113%. A EDP, que registou um aumento de 50%, está já a refinanciar a sua dívida.
As principais eléctricas europeias estão a enfrentar a crise com cortes de investimento e venda de activos, depois de a sua dívida ter registado um aumento de 113% de 2006 a 2008. O total das 10 maiores companhias deste sector ascende a 213 mil milhões de euros, segundo a décima primeira edição do Observatório Europeu de Mercados de Energia da consultora Capgemini.
No caso português, a EDP, a dívida aumentou 50% no período analisado, atingindo no final de 2008 os 13,9 mil milhões. No entanto, a eléctrica nacional está já a abater a sua dívida (ver caixa), que no final do terceiro trimestre deste ano chegou aos 14,4 mil milhões de euros, segundo dados da empresa liderada por António Mexia.
Mesmo assim, a EDP não é a eléctrica com a maior dívida, já que a alemã E.on finalizou o ano passado com 45 mil milhões e a Iberdrola com 29 mil milhões. O estudo da consultora conclui que a crise económica internacional está a colocar o sector da energia "sob pressão" e obrigou as empresas tomar medidas extraordinárias, perante quebras no consumo global de electricidade e de gás, de 3,5% e 3%, respectivamente.
A Capgemini acredita que a actual queda nos preços e o cenário resultante dos grandes investimentos em aquisições no sector criaram "uma percepção de risco financeiro e uma descida nos ratings", diz a consultora.
As soluções para que estas empresas diminuam a sua dívida passam por, a curto prazo, melhorar a eficiência operacional. Já a médio e longo prazo, a Capgemini recorda a necessidade de as eléctricas adaptarem a regulamentação europeia, os planos para reduzir emissões de CO2 e operacionalizarem as redes inteligentes.
Com a queda nos preços e no consumo devido à crise económica, muitas empresas do sector da energia atrasaram e até cancelaram investimentos, que tiveram impacto no crescimento das energias renováveis nos últimos anos.
Segundo o estudo, os investimentos das eléctricas europeias nesta matéria subiram 2% em 2008, uma diminuição significativa, considerando que a taxa anual de crescimento nos últimos cinco anos foi de 56%.
Só no segundo semestre de 2008, o investimento em renováveis decresceu 14%, para 21 mil milhões de euros. No documento, a Capgemini recorda que o Parlamento Europeu e o Conselho Europeu aprovaram em Maio um plano de quatro mil milhões de euros para o desenvolvimento das infra-estruturas energéticas. No entanto, os efeitos destes investimentos não se- rão significativos antes do próximo ano.
No caso português, a EDP, a dívida aumentou 50% no período analisado, atingindo no final de 2008 os 13,9 mil milhões. No entanto, a eléctrica nacional está já a abater a sua dívida (ver caixa), que no final do terceiro trimestre deste ano chegou aos 14,4 mil milhões de euros, segundo dados da empresa liderada por António Mexia.
Mesmo assim, a EDP não é a eléctrica com a maior dívida, já que a alemã E.on finalizou o ano passado com 45 mil milhões e a Iberdrola com 29 mil milhões. O estudo da consultora conclui que a crise económica internacional está a colocar o sector da energia "sob pressão" e obrigou as empresas tomar medidas extraordinárias, perante quebras no consumo global de electricidade e de gás, de 3,5% e 3%, respectivamente.
A Capgemini acredita que a actual queda nos preços e o cenário resultante dos grandes investimentos em aquisições no sector criaram "uma percepção de risco financeiro e uma descida nos ratings", diz a consultora.
As soluções para que estas empresas diminuam a sua dívida passam por, a curto prazo, melhorar a eficiência operacional. Já a médio e longo prazo, a Capgemini recorda a necessidade de as eléctricas adaptarem a regulamentação europeia, os planos para reduzir emissões de CO2 e operacionalizarem as redes inteligentes.
Com a queda nos preços e no consumo devido à crise económica, muitas empresas do sector da energia atrasaram e até cancelaram investimentos, que tiveram impacto no crescimento das energias renováveis nos últimos anos.
Segundo o estudo, os investimentos das eléctricas europeias nesta matéria subiram 2% em 2008, uma diminuição significativa, considerando que a taxa anual de crescimento nos últimos cinco anos foi de 56%.
Só no segundo semestre de 2008, o investimento em renováveis decresceu 14%, para 21 mil milhões de euros. No documento, a Capgemini recorda que o Parlamento Europeu e o Conselho Europeu aprovaram em Maio um plano de quatro mil milhões de euros para o desenvolvimento das infra-estruturas energéticas. No entanto, os efeitos destes investimentos não se- rão significativos antes do próximo ano.
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