George Froudakis e seus colegas da Universidade de Creta idealizaram uma esponja capaz de reter 6,1% de seu peso em hidrogénio em condições ambientes de temperatura e pressão.
Armazenamento de hidrogénio
A nova esponja high-tech supera o nível de 6% estabelecido pelo Departamento de Energia dos Estados Unidos como o limite acima do qual a utilização do hidrogênio para alimentação de automóveis se torna viável.
O hidrogénio é um combustível extremamente promissor, mas ainda há grandes desafios tecnológicos a serem vencidos antes que seu uso possa se disseminar. Além de sua própria produção, hoje feita à base de gás natural, um combustível fóssil como o petróleo, armazená-lo é um grande problema, exigindo altas pressões ou temperaturas criogênicas.
A solução mais promissora é o armazenamento sólido, no qual o hidrogénio passa a fazer parte da estrutura atómica de um material, sendo liberado aos poucos, na medida necessária para alimentar o veículo.
Esponja de alta tecnologia
A nova esponja, por enquanto demonstrada apenas em simulações de computador, deverá ser fabricada com folhas de grafeno - estruturas com apenas um átomo de carbono de espessura no formato de telas de galinheiro - separadas por pilares de nanotubos, também de carbono, medindo 1,2 nanômetro de altura.
Quando dopada com íons de lítio, a esponja high-tech consegue reter as moléculas de hidrogénio que se difundem facilmente entre seus poros, graças às suas pequenas dimensões.
Agora é esperar pela sintetização das primeiras amostras desse novo material teórico para que as previsões das simulações possam ser verificadas.
Fonte:Inovação tecnológica
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