A produção de energia eléctrica, a partir de fontes de energia renováveis, caiu 9% em Julho, contrariando a tendência de crescimento dos três meses anteriores. A Direcção-Geral de Energia e Geologia (DGGE) justifica o menor contributo das renováveis para o “mix” energético nacional com a quebra da componente hídrica. “A produção total de energia eléctrica, a partir de FER, contrariamente ao verificado nos três últimos meses, regista em Julho um decréscimo (-9%), relativamente ao mês homólogo do ano anterior, como consequência do comportamento verificado na produção da sua componente hídrica, tendo-se registado decréscimos na produção das bacias do Lima (-50%), Tejo (-47%), Mondego (-40%) e Douro (-25%)”, explica a DGGE numa nota publicada na sua página na Internet. O total da potência instalada renovável atingiu 7.868 megawatts (MW), no final de Julho de 2008.O aumento de potência, relativamente a Junho, verificou-se na potência instalada eólica, minihídrica e fotovoltaica, de acordo com a DGGE. A produção eólica, de Janeiro a Julho de 2008, cresceu 37% relativamente a igual período de 2007. Em Julho a produção foi 6% superior à registada no mês homólogo do ano anterior. De Junho para Julho a produção volta a crescer de acordo com a sazonalidade, diz ainda o organismo tutelado pelo Ministério da Economia e Inovação.
Fonte: Jornal de Negócios
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