Cientistas da Universidade de Delaware, Estados Unidos, desenvolveram um novo método para a fabricação de células solares flexíveis que poderá reduzir o custo da geração de energia elétrica a partir da luz solar, assim como abrir um novo leque de aplicações possíveis para as células solares.
Na foto, pode-se ver longas "tiras" de células solares flexíveis, fabricadas em um processo contínuo de alta velocidade, utilizando equipamentos que lembram muito as enormes impressoras rotativas nas quais são impressos os jornais e revistas.
O novo processo tem o potencial para reduzir muito os custos de produção. A técnica já chamou a atenção da indústria, que está discutindo os termos para seu licenciamento.
Células solares flexíveis
Além de serem mais baratas, as células solares produzidas com o novo processo são flexíveis tanto em sua estrutura quanto nas aplicações que elas possibilitam.
A flexibilidade permite que elas se adaptem a diferentes estruturas, sejam prédios, casas, aviões e até balões. Além das tradicionais aplicações espaciais, recobrindo inteiramente satélites e sondas espaciais, que poderão dispor de mais energia para funcionar. Se necessário, obviamente elas podem ser montadas sobre estruturas rígidas, atendendo também aos mercados das células solares tradicionais.
Células solares em folhas contínuas
As folhas contínuas de células solares são fabricadas depositando-se vários compostos em camadas sucessivas sobre uma folha de polímero de 25 centímetros de largura. Esses compostos incluem molibdênio, sulfeto de cádmio, óxido de zinco e óxido de estanho-zinco. Mas a parte mais importante é um composto chamado CIGS - cobre-índio-gálio-disseleneto.
As células solares CIGS são as únicas fabricadas com a tecnologia de película fina que atingiram eficiências comparáveis às das tradicionais células solares fotovoltaicas, feitas de silício. Segundo os cientistas, as células solares industrialmente produzidas atingem eficiências de conversão de energia solar em eletricidade de até 10 por cento.
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