Galp e EDP investem 240 milhões e criam 2.500 postos de trabalho

O vento sopra definitivamente a favor do sector eólico. Portugal prepara-se para absorver cerca de 240 milhões de euros de investimento na criação de um ‘cluster’ industrial, composto por dois complexos fabris distintos: um liderado pela EDP e outro pela Galp.

Ao da Eólicas de Portugal – consórcio liderado pela eléctrica nacional que ganhou a primeira fase do concurso lançado pelo Governo para 1.200 MW e que contempla 161 milhões de euros de investimento em diversas unidades fabris situadas na região de Viana de Castelo – juntam-se agora mais 80 milhões de euros da Ventinveste. Este agrupamento, que integra a Galp, Enersis, Efacec, tendo como parceira tecnológica a alemã Repower, está à frente da segunda fase do concurso para 500 MW de licenças eólicas que se encontra ainda a decorrer. A Ventinveste posiciona-se assim como uma alternativa à Eólicas de Portugal, que apostou também na alemã Enercom para garantir o ‘know how’ tecnológico.

Igualmente relevante é o impacto a nível do emprego. São mais 752 postos de trabalho directos, a que se juntam 626 indirectos que a Ventinveste se prepara para criar. Já a Eólicas de Portugal comprometeu-se a gerar 1.800 novos postos de trabalho directos e duradouros em regiões desfavorecidas, estimando que o impacto indirecto do projecto nos primeiros seis anos induzirá cerca de 5.500 empregos anuais.

A este bolo somam-se 1.970 milhões de euros que serão canalizados especificamente para a instalação dos parques eólicos, dos quais 500 milhões de euros são relativos à proposta da Ventiveste.Ver resto da notícia-->

Fonte:http://diarioeconomico.sapo.pt

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