Portugal terá de investir 6400 milhões de euros até 2010 para elevar o consumo de energia renovável até 39 por cento do consumo total, segundo estudo apresentado hoje pela Espírito Santo (ES) Research Sectorial.
A directiva comunitária prevê o aumento para 12 por cento da quota de consumo interno bruto de energia proveniente de energias renováveis e um aumento para 22 por cento da quota de produção eléctrica a partir de fonte renovável até 2010.
Segundo Francisco Palma, director da ES Research, o sector eólico "é onde vai estar concentrada a maior parte do investimento" (cerca de 4220 milhões de euros), seguida pela solar (850 milhões) e pela hídrica (774 milhões).
As energias renováveis são cada vez mais "um negócio", sendo que a "opção portuguesa passa por aproveitar os seus recursos endógenos", acrescentou.
António Sá da Costa, presidente da Associação Portuguesa de Energias Renováveis (APREN) afirmou que "as energias renováveis só são caras a curto prazo, porque os recursos são sempre gratuitos", sendo "fundamental que os organismos públicos envolvidos cumpram as políticas traçadas pelo Governo", e não se assumam como um entrave ao desenvolvimento das "energias verdes".
António Sá da Costa, presidente da Associação Portuguesa de Energias Renováveis (APREN) afirmou que "as energias renováveis só são caras a curto prazo, porque os recursos são sempre gratuitos", sendo "fundamental que os organismos públicos envolvidos cumpram as políticas traçadas pelo Governo", e não se assumam como um entrave ao desenvolvimento das "energias verdes".
Ana Fernandes, directora executiva da EDP, acrescentou que "Portugal e Espanha têm excelentes recursos naturais que os podem posicionar como líderes mundiais nas energias renováveis", tendo a EDP "impulsionado fortemente o investimento" nesta área.
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