
No âmbito de uma conferência realizada em Seia, sobre o tema "A água e o homem", promovida pelos Clubes Rotários da região da Beira Serra, José Penedos admitiu que as restantes necessidades terão ainda de ser cobertas com as energias térmicas (carvão, petróleo, gás e nuclear).
Para o responsável pela distribuição energética em Portugal, o país tem sido "descuidado" relativamente à instalação de painéis solares térmicos nas habitações, área em que se poderia dar um grande contributo para a poupança energética, "sobretudo no aquecimento de águas".
Referindo-se à instabilidade vivida na maioria dos países produtores de petróleo, Penedos salientou a vantagem geopolítica do carvão "que tem uma distribuição mais harmónica e uma produção e comercialização mais fiáveis", o que, defendeu, "justifica o investimento no aprofundamento das tecnologias de redução de emissões de CO2". Relativamente à energia nuclear, José Penedos manifestou-se céptico quanto ao seu desenvolvimento em Portugal.
Fonte: JN 24/3/2007
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