Portugal reduziu o ano passado, pela primeira vez em cinco anos, a intensidade energética no consumo de electricidade, que cresceu menos que o Produto Interno Bruto (PIB), afirma hoje a Quercus em comunicado.
O consumo de electricidade subiu 2,6 por cento, entre 2005 e 2006, enquanto que entre 2006 e 2007 o aumento foi apenas de 1,8 por cento, refere a associação ambientalista com base nos dados da REN-Redes Enegéticas Nacionais.
A Quercus afirma que pela primeira vez nos últimos cinco anos, o consumo de electricidade em 2007 cresceu menos que o PIB, que subiu 1,9 por cento, tendo-se verificado uma redução do valor de intensidade energética, ou seja, a electricidade que é necessária para produzir uma unidade de riqueza.
Em Portugal, o valor da intensidade energética é ainda um dos mais elevados a nível europeu, sendo um indicador de desperdício de energia.
Segundo a Quercus, a redução deste valor é bastante positiva, mas parece estar mais relacionada com questões conjunturais, como o clima ameno, do que com questões estruturais, como a melhoria da eficiência energética.
O facto do consumo continuar a crescer, mas a um ritmo muito mais lento em 2007 que em 2006, deve-se, segundo a Quercus, a um conjunto de factores como o clima ameno, poupança de energia motivada por questões económicas e uma maior sensibilidade ambiental e a maior eficiência energética dos novos equipamentos.
Fonte: Lusa
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