Segundo este índice, que foi elaborado pela primeira vez em Portugal, no âmbito do Plano de Promoção da Eficiência no Consumo de Energia Eléctrica (PPEC) lançado pela ERSE, os lares portugueses atingiram um valor de 6 pontos num máximo de 10.
Isto significa que os clientes domésticos portugueses podem poupar cerca de 10 por cento da energia que consomem, ou seja, 1.857 gigawatts/hora, o que daria para iluminar 714 mil casas durante um ano.
Em Espanha, a Union Fenosa realizou um estudo semelhante, tendo os clientes domésticos obtido uma pontuação de 6,3 pontos, o que permitiria uma poupança de 1.600 milhões de euros.
O estudo da Fenosa, que quer também apostar em Portugal na prestação de serviços de consultadoria de eficiência energética, conclui que com a adopção de melhores hábitos de consumo, se poderia evitar em Portugal a emissão para a atmosfera de 700 mil toneladas de dióxido de carbono.
Os pontos a melhorar por parte dos portugueses são a utilização de lâmpadas de baixo consumo e a utilização das panelas de pressão em vez das panelas tradicionais.
O estudo conclui que são os casais mais jovens e sem filhos ou com filhos com menos de 10 anos que têm lares mais eficientes e que essa eficiência sobe em relação directa com o nível socioeconómico.
Lisboa e Vila Real são os distritos que apresentam lares mais eficientes (6,2 pontos) e Leiria é o que tem lares menos eficientes com uma pontuação de 5,6, abaixo da média nacional.
A Union Fenosa elaborou este índice com base em 1.800 entrevistas telefónicas nos 18 distritos de Portugal continental.
A empresa afirma que vai elaborar o índice de eficiência no sector doméstico para este ano e alargar esse índice ao sector industrial.
"Queremos ser uma empresa diferente, que tenha a eficiência energética como motor de desenvolvimento das suas actividades", afirmou o administrador Comercial da Fenosa, Alfonso Gonzalez Heredia.
Fonte: Lusa
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