Nanoantenas de infravermelho
É uma tecnologia assim que acaba de ser apresentada por cientistas do Laboratório Nacional de Idaho, nos Estados Unidos. Ao invés de células solares tradicionais, feitas de silício ou de materiais orgânicos, os novos painéis solares utilizam nanoantenas minúsculas, capazes de captar energia na faixa do infravermelho.
Energia solar depois do pôr-do-sol
O Sol irradia uma grande quantidade de energia infravermelha, uma parte da qual é absorvida pela Terra e liberada mais tarde como radiação. Essa libertação acontece depois do pôr-do-sol e normalmente dura várias horas. Como são antenas, as unidades básicas desse painel solar inovador poderão continuar captando essa radiação liberada pelo nosso planeta, gerando energia mesmo depois que o Sol já se pôs.
Antenas solares
As nanoantenas são construídas por uma técnica de impressão de tintas metálicas, que pode ser feita sobre vários tipos de substratos plásticos flexíveis, como o polietileno. Esse método produtivo é adequado para fabricação em larga escala, o que significa que os painéis solares de nanoantenas poderão ser produzidos a um custo muito baixo.
Cada um dos painéis construídos para os testes iniciais, medindo pouco menos de um metro quadrado, contém cerca de 260 milhões de nanoantenas, cujas dimensões individuais são determinantes para que elas capturem o comprimento de onda correcto do espectro electromagnético.
80% de eficiência
As nanoantenas absorvem energia da mesma forma que a antena de um rádio ou de uma TV. Antenas de rádios e TVs precisam ser grandes devido ao tamanho do comprimento de onda da energia que elas precisam capturar.
Enquanto as células solares tradicionais capturam menos de 20 por cento da luz solar na faixa visível do espectro, os painéis de nanoantenas conseguem capturar até 80 por cento da radiação infravermelha. As nanoantenas podem ser feitas de vários metais diferentes, variando ligeiramente o seu rendimento. Ver notícia completa-->
Fonte: Inovação tecnológica
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